Fósforos Pátria

 

fosforos patria santa nostalgia

Antigo postal publicitário aos velhinhos fósforos Pátria. Recordo-me em criança de ver estas caixas de fósforos, ainda produzidas em folha de madeira, sempre presentes junto ao pial da lareira, uma espécia de bancada de pedra, negra do fumo, na casa do meu avõ paterno, um dos grandes lavradores da aldeia.

A palavra fósforo, tem origem nos termos gregos phos (luz) e phóros (que conduz), traduzindo-se naquele que traz a luz.

A origem dos fósforos remonta a meados de séc. XVII, mais concretamente em 1669, quando Henning Brand, um alquimista alemão descobriu acidentalmente uma susbtância proveniente da urina humana que depois de seca brilhava no escuro para além de arder com intensidade.

Leia na Wikipédia a história mais detalhada do percurso da descoberta deste simples mas importante produto.

É certo que nos nossos dias os fósforos são menos utilizados, devido em grande parte à sua substituição por isqueiros, tanto na utilização por fumadores como no lar. Jà não se acende o fogão com fósforos mas com isqueiros adaptados e até os modernos fogões dispõem de sistemas de auto-acendimento. No entanto, no passado, relativamente recente, os fósforos, em caixas ou em carteiras, em palitos de madeira ou em rolinhos de papel encerado, eram presença constante nas casas mas também nos bolsos dos fumadores.

Por arrasto da mudança de hábitos de consumo, as grandes e importantes fábricas fosforeiras portugueses, que produziram durante décadas autênticos objectos de colecção, que alimentaram o filuminismo, acabaram por entrar em decadência e encerrar. Hoje a produção de fósforos já não tem a importância económica de outrora e quase não se produzem peças com valor filuminístico.

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