Óleo Fula - Óleo de amendoim


oleo fula santa nostalgia

O óleo Fula desde há décadas (mais de 40 anos) que faz parte da vida dos portugueses. É uma marca do grupo Sovena Portugal - Consumer Goods, S.A. já com uma longa história, que fabrica e comercializa ainda outros produtos bem conhecidos, como o azeite Oliveira da Serra, o óleo Vêgê, o óleo 3Ás, uma embelmática marca e o sabão Clarim.

No cartaz que aqui publicamos, de 1964, é publicitado o óleo de amendoim, a 17 escudos o litro, apregoado como fresco, leve e puro.
Apesar destas virtudes, creio que este tipo de óleo nunca foi muito popular, comparativamente a outras origens, como a soja e o girassol, embora se continue a fabricar e a vender.

O óleo vegetal, tal como o conhecemos hoje, foi uma novidade quando apareceu e se generalizou, precisamente a partir dos meados de 60. Até aí, usava-se sobretudo o azeite e gordura animal, principalmente de porco, conhecida por banha, mas que na minha aldeia, e em muitas regiões, é conhecida por pingue.
Recordo-me que no meu tempo de criança, os meus pais também criavam um ou dois porcos ao ano, que se matavam muito gordos, de 10 a 14 arrobas, e depois de derretida a gordura, esta era conservada em potes de barro, os chamados púcaros, que simultaneamente serviam para conservar os rojões durante dois ou três meses.

É certo que ainda hoje em ambientes rurais, há quem crie (sebe) o seu porquito, mas a banha já não é tão aproveitada e perdeu a sua importância do passado. Por outro lado, como agora ninguém gosta de carne gorda, os porcos são abatidos magros, de 5 ou 6 arrobas. O azeite continua como a gordura de excelência mas, devido ao seu preço, é utilizado principalmente como tempero e como base de muitas comidas. O óleo, apesar de tudo, é o rei das frituras e o seu sucesso caminha lado a lado com a popularidade das batatas fritas.
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