José Galvão – Comentador de peso

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Nos anos 70 e creio que ainda pelos 80s, recordo-me de José Galvão, um carismático apresentador/comentador da RTP em eventos desportivos ligados ao atletismo.

José Galvão tinha sido atleta do S.L. Benfica, especialista na modalidade de lançamento de peso. 
Recordo-o, sobretudo, pelo seu porte atlético, encorpado, pelo seu ar de bonacheirão, careca e de óculos de aros grossos, figura típica do bom-gigante.

Recordo-o desde os Jogos Olímpicos de Montreal - Canadá, em 1976, na tal edição em que o nosso Carlos Lopes perdeu a medalha na prova dos 10.000 metros para o finlandês-voador, Lass Viren ( que de resto havia vencido as provas dos 5 e 10 mil metros na edição de 1972, em Munique - Alemanha, repetindo a dose em 1976).

Infelizmente, as informações na Web sobre o José Galvão são quase inexistentes pelo que à falta de alguns dados biográficos e da sua carreira desportiva, fico-me por esta memória e por este cromo retirado da caderneta "Ases do Desporto", uma edição da Palirex.

É certo que o José Galvão por vezes metia-se em especialidades que nitidamente não dominava, mas o seu estilo irradiava simpatia pelo que tudo se lhe perdoava. Pelo contrário, hoje em dia, quem acompanha na televisão os comentários de eventos desportivos, nomeadamente na cobertura de jogos de futebol, são frequentes as “araras” que botam faladura a torto e a direito e por vezes as calinadas, agora chamadas “gafes” sucedem-se a um bom ritmo ”. Quando não, é debitar conversa de “encher chouriços”.

Comentários

  1. Lembro-me bem de José Galvão bem como de outros colaboradores da RTP como Bessa Tavares (também no Atletismo), Cordeiro do Vale (no rugby), Prof. João Agostinho (no Basquetebol) ou Fernando Peres (no Andebol)

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  2. Eu lembro-me bem dele a divulgar o desporto na praia da Manta Rota, com vários discos e pesos. No areal da maré baixa, ele ensinava as crianças com enorme paciência, simpatia e humor. Eu era uma dessas crianças. Lembro-me como se fosse hoje. Eu teria uns 7/8 anos.

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  3. Foi ele que comentou o ouro da Rosa Mota em 1988

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  4. João Coutinho e não Joao Agostinho

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  5. Quando trabalhei na RTP, na Transcrição e Dobragem, assisti à locução de alguns documentários com ele, figura carismática daqueles tempos, com histórias hilariantes de partidas aos colegas.

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