Hoje em dia quando se fala de produtos para a higiene dos bebés, inevitavelmente, entre outras marcas, fala-se da Johnsons, especialmente do seu óleo para a pele e champô para o banho.
Nos anos 60, era feita publicidade aos produtos Ralay Baby, como sejam a loção, óleo, champô e colónia. Estes produtos eram apregoados como “cientificamente estudados para a epiderme do bebé”.
Não consegui, contudo, confirmar se o laboratório e a marca ainda existem.
Actualmente não há bébé que não tenha todos estes mimos mesmo os que não nasceram em berço de oiro. Noutros tempos, apesar de já existirem produtos sofisticados, como é o caso do Ralay Baby, nas famílias modestas o usual era o sabão vulgar para o banho e o pó-talco para amaciar e proteger a pele de humidades, especialmente nas zonas íntimas.
Mesmo as fraldas descartáveis eram um luxo. O usual era a utilização de fraldas de pano de algodão, que depois de lavadas serviam inúmeras vezes. Para isso, para prender as pontas, existia o famoso alfinete de bebé, nas cores azul para os meninos e cor-de-rosa para as meninas.
Pessoalmente, apesar de criança, recordo-me de mudar as fraldas a alguns dos meus irmãos mais novos, o que, diga-se, era um frete desagradável. Mais inconveniente, contudo, era quando eles, já de fralda cheia começavam a gatinhar pela casa deixando um rasto como um caracol. Este assunto dá pano para outras mangas (histórias). Um dia destes….
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