Série de três cartazes publicitários à margarina Planta, publicados em 1966 e 1967 e um vídeo no Youtube a condizer.
Para os cozinhados, as donas-de-casa preferiam a margarina Vaqueiro, mas para barrar o pão, logo pela manhã ou como lanche vespertino, a Planta era de facto a gordura preferida.
O paladar da Planta era assim apregoado como “para pessoas de bom gosto”. Era considerada “a mais saborosa”, “a mais pura” e “a mais fresca”.
Podia ser tudo isso, mas na verdade nunca fui grande apreciador destas gorduras. Quando muito, preferia uma semelhante, mas que considerava mais apetitosa, a Alpina; Mesmo hoje, raramente como Planta, e apenas ao pequeno almoço quando durmo fora, barrando o pão com aquelas pequeninas embalagens individuais, quase sempre misturadas com comptas e pattés.
Nos meus tempos de criança e adolescente preferia os clássicos cremes de chocolate, como a Tulicreme.
Seja como for, a Planta tem o mérito de ser uma clássica marca e um clássico produto que chegou aos nossos dias com a mesma popularidade.
Planta entrou na nossa casa, pela mão de uma colaboradora da marca, que nos finais dos anos 60 a andavam a distribuir gratuitamente, porta a porta. Lembro-me de quando a minha mãe chegou do trabalho e eu lhe disse que nos a tinham dado, não queria deixar ninguém experimentar, com medo de que estivesse estragada ou coisa do género. Foi uma vizinha nossa que era professora que a convenceu que se tratava apenas de um modo diferente de fazer reclame (como na altura se dizia) ao produto. Assim começamos a ser consumidores de planta.
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