Completam-se hoje 75 anos (17 de Fevereiro de 1936) que o herói de Banda Desenhada, conhecido e popularizado entre nós como “O Fantasma”, apareceu pela primeira vez, com publicação, em tiras, no jornal “New Yorker American Journal”, o que passou a fazer-se diariamente.
Em Portugal o herói deu à costa editorial em 1952, quase duas décadas depois, publicado na clássica revista de Banda Desenhada “Condor”. Seria, no entanto, popularizado sobretudo na revista “Mundo de Aventuras”, onde era presença mais ou menos assídua, quase sempre com belas capas do artista Carlos Alberto Silva. Apesar disso, o Fantasma e as suas aventuras encheram páginas de outras conhecidas publicações portuguesas, como o “Jornal do Cuto”, “Audácia”, Heróis Inesquecíveis” e outras mais.
Pessoalmente, temos vários números de várias colecções.
O Fantasma terá sido uma espécie de advento e percursor dos super-heróis “de pijama e collants”, já que a sua característica indumentária foi uma espécie de matriz para futuros heróis, sobretudo do universo da Marvel, realçando o aspecto físico e os movimentos na acção.
O Fantasma, conhecido como “o espírito que caminha” e “o homem que nunca morre”, tinha o palco da sua acção e aventuras numa selva africana, mais ou menos imaginária, chamada de Bengala, e tinha o seu refúgio numa caverna com a entrada em forma de caveira, de resto também a marca do seu famoso anel com que marcava o rosto dos bandidos e fora-da-lei que combatia numa luta interminável, quase sempre ao lado da sua bela namorada Diana Palmer (com a qual chegou a casar), o seu cavalo “Herói”, o seu cão “Diabo” e outros mais.
O Fantasma nasceu da inspiração de Lee Falk, “pai” do não menos famoso mágico do mundo da Banda Desenhada, “Mandrake” e o desenhador Sy Barry, que deu continuidade ao trabalho anterior de Ray Moore e Wilson McCoy, terá sido, quanto a nós, o que lhe imprimiu o seu traço mais característico. Na actualidade, rezam as crónicas que o trabalho criativo das tiras diárias do herói está a cargo de Paul Ryan.
O Fantasma é assim muito justamente, um dos muitos heróis fantásticos que povoaram o nosso imaginário de crianças e apesar da provecta idade, que afinal não faz mossa para quem se diz ser “imortal”, continua a sua infindável missão de combater os maus e estar ao serviço dos fracos e oprimidos, mesmo que continue a sua aura de mistério ou não fosse conhecido por Fantasma.
Faz falta um herói destes na selva da nossa sociedade portuguesa e não faltariam criminosos a precisar de ser marcados.
Do nosso espólio, ficam algumas das capas consagradas ao Fantasma.
- Excelente sítio que nos fala do “Fantasma”
Eu tenho algumas revistas!
ResponderEliminarOnde encontro essa?
ResponderEliminarmundo de aventuras nº 1052 fantasma em os anoezinhos
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