“No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian.
Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente as mais luxuosas, como as séries Ouro e Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo, Pinto Calçudo, etç,.”
O texto de cima é um excerto de um anterior artigo que publiquei aqui no Santa Nostalgia, então a propósito dos pequeninos livros de contos infantis da colecção Formiguinha.
Aproveito o mesmo porque serve perfeitamente à introdução das ilustrações que agora publico e que se referem precisamente a algumas das muitas capas de livros e histórias das colecções “Princesinha” e “Varinha Mágica”, naturalmente da Majora.
Estas duas colecções em particular são muito semelhantes sendo que a “Varinha Mágica” apresenta um maior formato. De resto, a matriz das histórias ou contos, com fábulas, fadas, reis, príncipes e princesas encantadas, é semelhante, para além de serem invariavelmente ilustradas pela artista portuense Laura Costa, sobre a qual pouca informação bibliográfica existe, mas que deixou uma marca e uma herança indeléveis no universo dos livros infantis em Portugal, sobretudo entre as décadas de 30 e 60. Ilustrou igualmente livros escolares e livros de temática religiosa, nomeadamente um catecismo católico.
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