Ontem regressava de Resende, das suas cerejas e cavacas, do Douro e Montemuro, quando pela rádio tomei conhecimento do falecimento de Maria Keill. Mesmo sabendo que já tinha uma generosa idade, fiquei triste porque se imobilizaram as mãos que ilustraram muitas das páginas dos meus livros de leitura da primeira e segundas classes.
Ainda com a boca embriagada da doçura de uma barrigada de cerejas, senti por momentos um travo amargo, mas a doçura voltou porque as memórias ligadas à Maria Keill e às suas ilustrações só podem continuar a ser doces.
Obrigado, Maria Keill, e descansa em paz!
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