Aldo Moro

 

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Passam hoje 36 anos (9 de Maio de 1978) anos sobre a morte de Aldo Moro, político italiano do centro-esquerda e ex-primeiro ministro em vários mandatos, assassinado pelo grupo terrorista Brigadas Vermelhas depois de um sequestro e cativeiro de 55 dias, entre 16 de Março de Março e 9 de Maio daquele ano. Nessa operação de sequestro foram assassinados os 5 guarda-costas do político.

Esse período de cativeiro e incerteza quanto ao seu desfecho, transformou-se num folhetim de buscas, caçadas e negociações infrutíferas e  para quem seguia o caso dia-a-dia nos jornais, rádio e televisão o caso foi marcante e tornou-se inesquecível pelo seu teor dramático.

A organização terrorista pretendia trocar Aldo Moro pela libertação de 16 dos seus membros, incluindo alguns supostos dirigentes, que estavam sob prisão. O Governo italiano, liderado então por Giulio Andreotti não correspondeu às pretensões da organização nem aos pedidos da família e de parte da sociedade e assim o sequestro terminou da pior forma. De referir que o então Papa Paulo VI chegou a oferecer-se como moeda de troca por Aldo Moro, o que não teve sequência já que os objectivos das “Brigate Rosse” eram bem mais amplos.

O assassino confesso de Aldo Moro terá sido Mário Moretti o qual veio a ser preso e condenado a várias penas de prisão perpétua sendo que ao fim de 15 anos de pena cumprida passou a regime de liberdade condicional estando autorizado a trabalhar fora da prisão mas obrigado a nela pernoitar à noite e aos fins-de-semana.

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