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Halibut - Pomada para rabinhos

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Hoje fazemos referência à marca de pomada Halibut, muito popular entre nós e conotada com a sua aplicação no rabinho dos bébés para prevenir assaduras pelo uso de fraldas, sendo que também com usos mais alargados. Dizem, por exemplo, que é igualmente muito usada por ciclistas por razões óbvias. Da pesquisa que fiz sobre a origem e história desta popular pomada, terá sido criada pelos laboratórios espanhóis Andrómaco, de Barcelona, fundados em 1923 por dois amigos, Raúl Roviralta Astoul, médico, e Fernando Rubió i Tudurí, farmacêutico, e deve o seu nome a um peixe que vive nas profundezas do Atlântico, chamado precisamente Halibut ou Alabote, do qual se extrai um óleo do seu fígado, rico em vitamina A e D, altamente cicatrizante, usado como base da pomada, bem como de outras susbtâncias como óxido de zinco. Dizem os especialistas que o zinco é um elemento fundamental à actividade de mais de 300 enzimas que existem no corpo humano, entre as quais algumas necessárias à proliferação celula

Chupa Chups

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  Os rebuçados e as guloseimas em geral, sempre foram do agrado das crianças pelo que muitas das nossas memórias de infância estão ligadas a essas coisas pequeninas e doces. Uma delas, que faz parte da nossa memória colectiva, liga-se aos rebuçados Chupa-Chups. A história da marca Chupa Chups tem origem em espanha e remonta a 1958 com o aparecimento do produto "Gol", um rebuçado de pau, então com os sabores de morango, limão, laranja, cola e menta. A ideia desta rebuçado agarrado a um pau, deveu-se ao fundador Enric Bernart que havia comprado a empresa Granja Asturias que produzia geleia de maçã. A ideia de fixar o rebuçado num pau foi a de simplificar a sua utilização pelas crianças já que sem ele as mãos ficavam invariavelmente pegajosas, o que não era prático. O nome dado ao rebuçado surgiu porque ao fundador, o rebuçado esférico a entrar na boca da criançada, parecia-lhe uma bola a entrar numa baliza. Dois anos depois, em 1960 foi decidido que o nome "Gol" não e

História de Portugal - 4ª Classe - Prof. António Branco

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Trazemos hoje à memória o livro escolar "História de Portugal" da 4ª Classe e admissão aos liceus e escolas técnicas. Autoria e edição do Professor António Branco, com distribuição pela Porto Editora, L.da e Empresa Literária Fluminense, L.da,.  Não tem data assinalada mas será da década de 1950 já que a páginas 167 faz referência à eleição do General Craveiro Lopes como presidente da República Portuguesa (de 9 de Agosto de 1951 a 9 de Agosto de 1958). Em capa dura, com dimensões aproximadas de 15 x 21 cm, com 175 páginas com textos e gravuras em preto branco. Contém um mapa assinalando as rotas das descobertas e locais relacionados.  

Cadernos Escolares antigos

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  Mais uma série de capas de antigos cadernos escolares - Anos 1940/1950

Caderno Escolar - 24042021

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  Mais um caderno escolar - Sem data, mas provavelmente dos anos 1940/1950. - Tópicos relacionados (ou não) .

Contax - Zeiss Ikon

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Cartaz publicitário de 1953 à câmara fotográfica "Contax" da Zeiss Ikon A.G. Na senda do artigo de ontem, novamente uma máquina de fotografar, de tecnologia e fabrico alemão. A Contax foi um modelo iniciado no início da década de 1930, pela Zeiss Ikon, fundada pelo prestigiado fabricante de lentes Carl Zeiss. A marca rapidamente tornou-se popular, competindo com as máquinas da Leica, então também prestigiadas. Já na década de 1970 a Zeiss estabeleceu uma parceria com a japonesa Yashica no sentido de redução dos custos de produção. Por sua vez a também fabricante japonesa Kyocera adquiriu a Yashica em meados da década de 1990 dando continuidade ao fabrico da linha Contax a qual veio a transitar para a tecnologia digital. Já em 2005 a Kyocera com alegadas dificuldades em acompanhar a evolução do mercado da fotografia digital decidiu terminar com a Contax. Como curiosidade, alguns dos modelos mecânicos ainda têm procura e vendem-se a preços bem altos.

Robot Star

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Cartaz publicitário à marca de câmaras de fotografara " Robot Star ". - Data de 1953. Hoje em dia o acto de fotografar tornou-se vulgaríssimo porque qualquer telemóvel, por mais básico que seja, traz incorporado uma aplicação  de câmara, não só para fotografia como para vídeo. Por outro lado, os modos automáticos permitem que os requisitos técnicos para o utilizador sejam indispensáveis. É enquadrar, focar, e já está!  É claro que daí até ao acto de fotografar com qualidade, técnica e conhecimento associado à arte da fotografia, vai ainda uma grande distância, mas, quem se preocupa? De resto qualquer fotógrafo, mesmo que amador, mas com paixão pela fotografia, não se contenta, obviamente, com a câmara do telemóvel, e regra geral investe numa câmara específica. Pela minha parte, mesmo como amador, tenho três diferentes câmaras, uma Canon, uma Nikon e para vídeo uma Sony. Mas longe do modelos profissionais que a carteira é pequena. Analisando o cartaz acima, o m

Tempo - Há que tempo...

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Cartaz publicitário de 1956 aos veículos alemães "Tempo". Quase ninguém se recorda desta marca e dos seus veículos de transporte, cujos modelos mais vendidos e populares são precisamente os acima anunciados. Alguns deles, como o "Matador" e o "Winking" num misto de autocarro e carrinha e com formato de algum modo seguido pela Wokswagen com os seus populares "pão de forma". De resto a compoente motorizada era fornecida pela Wokswagen. A "Tempo"  foi fundada como Vidal & Sohn Tempo-Werke em 1924. Durante a década de 1940, a Tempo produziu pequenos veículos militares. No pós-guerra, a exigência do Bundesgrenzschutz , na Alemanha Ocidental, de adquirir um veículo adequado para a patrulha da fronteira levou à produção do tempo de 80 "e 86" de 1953 a 1957. Os Tempo 80 "e 86" foram construídos usando um chassi de rolamento da Land Rover, mas as tentativas de continuar a produção com os modelos 88 "e 109

Sopas Maggi

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Sopas Maggi -  Cartaz publicitário de 1951 anunciando a "novidade" da "canja de galinha". Já aqui falamos sobre esta emblemática marca do ramo da alimentação.

Camisaria Moderna

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Cartaz publicitário do ano de 1958. Do que foi possível apurar, a Camisaria Moderna terá tido origem em 1876, no Rossio, em Lisboa e mais tarde, em 1932, adquirida pelo empresário António Regojo Rodriguez, já dono da prestigiada marca de camisas "Regojo" que fabricava e comercializava desde 1919. A empresa proprietária passou por diversas alterações e transformações decorrentes da dinâmica de mercado, e ainda anda por aí, como " Grupo Regojo ", mas quanto à loja da "Camisaria Moderna" encerrou portas há poucos anos, em 2016, e com isso o fim de um ciclo cheio de vivências comerciais. Coisas da vida e do tempo, uma verdade tão branca, branquíssima, como as camisas da Moderna.

Relógios Omega

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Cartaz publicitário vintage aos relógios Omega. A Omega é uma empresa suíça de relógios, fundada em 1848, por isso com mais de século e meio de existência. Prima pela elevada qualidade e por uma manufacturação de luxo.  A empresa, na altura ainda sem o nome Omega, foi fundada por Louis Brands, então com 23 anos, na localidade de La-Chaux- de-Fonds. Na actualidade faz parte do Grupo Swatch e está sediada em Bienne. No entanto, apenas em 1894 é que a marca Omega foi associada a um dos inovadores relógios de pulso, desenvolvido por François Chevillat, e por sugestão de Henri Rieckel, um dos investidores da empresa. O sucesso do relógio foi enorme pelo que ao virar do século, em 1903, a marca Omega ficou associada a todos os modelos produzidos, passando a ostentar como logotipo a correspondente letra do alfabeto grego. Uma das imagens de marca da empresa e que lhe deu notoriedade é o facto de um dos seus modelos de relógios, o Speedmaster ter sido o primeiro a ser utilizado na

Palmolive - Sabonete

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Cartaz publicitário ao sabonete Palmolive. Possivelmente dos anos 50 e 60. Este produto, fabricado à base de óleo de palma e de azeite, tornou-se popular a nível global, incluindo o mercado português, rivalizando com outros conhecidos sabonetes como o Lux, o Feno de Portugal, Cadum e Patti, entre outros. É fabricado pela empresa Colgate-Palmolive , com origens nos Estados Unidos no distante ano de 1806.

Caderneta de cromos de futebol - 261120161

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    História e Figuras do campeonato Nacional de Futebol da 1ª Divisão – 1955-1956 Uma das interessantes cadernetas de cromos de futebol da década de 50, editada pela APR – Agência Portuguesa de Revistas. Foi pena que esta editora não tivesse dado muita atenção às cadernetas de cromos no tema futebol pois as que editou tiveram sempre uma qualidade acima da média do que era corrente na época. Mesmo assim deixou para a História cerca de uma dezena de títulos dos quais este terá sido o primeiro. Uma das razões para tão escassa produção neste sector específico do coleccionismo, poderá estar no facto das suas colecções fugirem da norma da altura, com cadernetas associadas a casas de confeitarias com preços de venda muito baixos o que as tornava acessíveis aos consumidores da época, no geral pouco ou nada endinheirados, em que todos os tostões eram contados. Por conseguinte, para além da guloseima, sempre apetecível por mais modesta que fosse, a rapaziada coleccionava os seus ídolos da

Silvestre & Tweety

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A série de desenhos animados "Silvestre & Tweety", no original "Sylvester and Tweety", é daquelas que não pode faltar em qualquer lista de séries que se classifiquem como emblemáticas ou clássicas no panorama da televisão, ao mesmo nível de muitas outras como "Tom & Jerry", de resto com muitas semelhanças de estilo e enredo substituindo-se o passarinho pelo ratito.Faz parte da época dourada da animação norte-americana. As histórias são por demais conhecidas e resumem-se às constantes perseguições e tramóias do gato Silvestre para apanhar e comer o passarinho Tweety, mas, por atrapalhação, esperteza do pássaro ou intromissão da dona, a vóvó, as coisas correm invariavelmente mal para o bichano que, contudo, nunca desiste, apesar da porrada a que se sujeita. "Silvestre e Tweety" foi produzida pela Looney Tunes com distribuição pela Warner Brothers, entre 1942 e 1964, comportando 46 episódios. Tweety foi criado por Robert Clampett em 19

Revista Selecções Femininas - 1955

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Capa da revista “Selecções Femininas” de Dezembro de 1955. Na altura tinha como directora Berta de Sá e Alves de Oliveira como director artístico, editor e proprietário – Distribuição da Agência Portuguesa de Revistas. De forma mais exaustiva, toma-se a liberdade de reproduzir aqui um artigo de Daniel Costa, publicado aqui no Sol: “”Destinadas especialmente ao público feminino, sempre houve publicações, actualmente não tão vocacionadas apenas nesse sentido, porque entretanto a mulher mais se vem emancipando. Convém recordar que ao tempo as escolas existiam com separação de sexos, mais um dos absurdos próprios do Estado Novo. Havia a revista Selecções Femininas dirigida por Berta de Sá, tendo como Director Artístico, Editor e Proprietário, Alves de Oliveira. A revista era impressa pelo processo de tipográfico na Bertrand & Irmãos do Dafundo, sendo vendida ao preço de 10$00, funcionando mais a venda por assinaturas 100$00/ano, para o Continente, Ilhas e Ultramar e 120$00

Toalhas lavadas com OMO

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  - clicar na imagem para ampliar Cartaz publicitário ao detergente OMO, publicado em 1955 na revista “Selecções Femininas”

Edith Cruz – Patinadora e capa de revista

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  Hoje trazemos à memória a capa da revista Crónica Feminina , edição nº 88 de 31 de Julho de 1958. A capa é característica da revista em que a par de sorridentes crianças, exibia com frequência elegantes noivas. Na capa em questão, a contemplada é Edith Cruz, que foi uma reconhecida patinadora do S.L. Benfica. Sobre esta sua faceta desportiva, colhemos o seguinte artigo no blog Ser Benfiquista :   Em 1950, Edite Cruz foi eleita “Rainha do Patim”. Aluna do professor belga Eulaers, fez parte dum grupo do patinadores que actuou na Europa, no Brasil e na Argentina dois anos depois. Diplomada pelo Comité Internacional de Rink Hóquei, conquistou a “Plaquette” de prata e de bronze, medalhas de prata e a “Plaquette” de bronze internacional. É a patinadora benfiquista mais medalhada.   Desconhecemos o seu posterior percurso de desportista e de mulher, mas fica aqui a memória emblemática de uma época e de uma revista que dela foi um ícone.

Rebuçados Zoológicos Vitória

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  Quase 6 anos depois, volto às memórias relacionadas com a colecção de cromos “ Rebuçados Zoológicos Vitória ”, também conhecidos pelos “animais” ou pelos “bichinhos”. Desta vez para publicar e comparar as páginas e cromos de duas diferentes edições; a primeira de meados dos anos 40 e a segunda do final dos anos 60, princípios de 70, precisamente a que coleccionei aquando criança. As diferenças são notórias já que na edição mais antiga, os desenhos dos cromos eram mesmo muito básicos, certamente desenhados por alguém pouco habilidoso tanto nas questões de desenho como nos conhecimentos da anatomia animal. Na edição mais recente, e certamente das últimas, os cromos foram redesenhados por Carlos Biel e de um modo geral são mais apelativos e agradáveis de coleccionar. De referir que nesta revisão, alguns dos animais foram substituídos por outros, mantendo-se, porém, o grosso da ordenação e correspondência entre todos os 200 “bichinhos”, nomeadamente os três carismáticos “bacal

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