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Jornal "Avante" 90 anos

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Passam hoje 90 anos sobre a publicação do jornal  " Avante ", Órgão Central do Partido Comunista Português (15 de Fevereiro de 1931).  Até ao 25 de Abril de 1974 foi publicado e distribuído de forma clandestina . Pelo seu contexto histórico, político e social, o jornal é um marco indelével da imprensa política portuguesa. Cabe-lhe um lugar importante na luta anti-fascista. Continua a publicar-se. Desconheço se por ser auto-sustentável, mas certamente suportado pela importância que representa para o partido. De resto praticamente todos os jornais pós revolução que de algum modo representavam um posicionamento ideológico (e foram tantos), já há muito que se perderam no seu caminho e hoje são apenas meras referências históricas num qualquer arquivo ou hemeroteca. A imprensa clandestina sempre foi importante como uma forma de manter uma ligação entre as cúpulas e as bases das organizações, nomeadamente políticas, e sempre existiram em regimes ditatoriais com uma forte máquina de

Jornal Correio da Manhã

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  - Cartaz da primneira metade dos anos 80 O jornal diário “ Correio da Manhã ” iniciou a sua publicação em 1979. É actualmente o jornal diário nacional com maior tiragem em Portugal e até tem um canal generalista na televisão por cabo, o CMTV , o qual tem dado algo que falar já que pela madrugada tem transmitido conteúdos de cariz erótico ou mais do que isso. Durante algum tempo comprei o “Correio da Manhã” aos domingos, mas apesar da diversidade de temas, que me agradava, cansei-me da natureza demasiado sensacionalista, pelo que deixei de comprar. Vão longe os tempos do jornalismo sério e independente pelo que, ficando-me pela leitura rápida das capas, não tenho gasto dinheiro em jornais. Para além do mais, a internet é uma banca sempre ao dispor.

Reflexão – Caça às bruxas

  Do editorial do jornal semanário “ A Ordem ”:   Portugal está mais pobre do que nunca. Cofre vazio, exaurido de contribuintes, esgotado de forças, sem agricultura, nem pescas que o alimentem, comprando mais do que vende, coberto de dívidas que não sabe quando, (porque não sabe como) pagar. Todos sabemos isto. Todos sabemos que os sacrifícios são inevitáveis e inadiáveis; que vamos todos ter que viver mais pobremente como vivem os cidadãos de países pobres como o nosso; que já não há quem nos empreste dinheiro para, sendo pobres, continuarmos a viver como se ricos fôramos. Repito: todos sabemos isto. E os que dizem que não sabem ou são de uma ignorância que rompe as fronteiras da estupidez ou... são mentirosos. Nesta emergência, são precisas poupanças duras, cortes e mais cortes, contenções rápidas (e, por isso, nem sempre justas) e - principalmente – supressão de regalias injustificadas, benesses principescas, reformas sem contribuições que as legitimem - enfim, todo um fausto

A Ordem – Jornal católico

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  O jornal “A Ordem”, é um quinzenário católico, fundado em 1913 por António Pacheco, portanto à beira de se tornar centenário, com sede na cidade do Porto. Durante muitas décadas foi um semanário, passando recentemente a quinzenário devido a dificuldades na sua gestão, de resto, dificuldades próprias de uma publicação que vive essencialmente da receita dos seus assinantes, já que basicamente não tem publicidade. O meu sogro era assinante, pelo que desde o seu falecimento, há cerca de 10 anos, em sua memória e pela qualidade das reflexões e artigos publicados, tomei a continuidade da assinatura, mantendo o número quatro mil e tal. O jornal “A Ordem”, atravessou assim importantes períodos da nossa história recente e mais do que a defesa de questões da Igreja, sua organização e hierarquias, tem assumido sobretudo a defesa dos valores que a todos devem ser caros, como aqueles expressos no Evangelho. Infelizmente, reconhece-se que estas publicações e o tipo de reflexões que pr

O Mosquito

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No dia 14 de Janeiro de 2010, portanto na última sexta-feira, passaram 75 anos sobre a publicação do 1º número de O MOSQUITO, jornal de banda desenhada fundado  por António Cardoso Lopes e Raúl Correia, dirigido ao público infanto-juvenil. A publicação depressa se tornou um caso sério de popularidade e para isso em muito contribuiu o baixo preço praticado (50 centavos), comparativamente a publicações semelhantes existentes à época (Mickey - 1$50, Senhor Doutor - 1$50, Tic-Tac - 1$00 e O Papagaio - 1$00). Arrancou assim em 14 de Janeiro de 1936, com uma tiragem de 5000 exemplares. O jornal, com o slogan “O semanário da rapaziada”, era distribuído pelo Diário de Notícias o que também explica a propagação. Devido ao sucesso imediato, ao 6º número a tiragem foi aumentada para o dobro (10000 ex.) e em pouco tempo (Dezembro de 1942) a periodicidade passou de semanal  para bi-semanal, atingindo tiragens de 30000 exemplares (60000 por semana). Das 8 páginas iniciais chegou às 16. No perío

Figuras & Figurões – Caderneta de cromos

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 Nos anos 70 (76/77), a empresa IMPRELIVRO - Imprensa e Livros, SARL, proprietária do jornal diário O PAÍS, promoveu um concurso designado "Figuras & Figurões". Para participar era necessário preencher uma caderneta com um conjunto de 36 cromos ou estampas, publicadas ao longo 12 semanas (entre 05 de Novembro de 1976 a 28 de Janeiro de 1977), nas páginas do respectivo jornal. Os cromos ou estampas tinham como tema caricaturas representativas de um conjunto de figuras públicas ligadas ao período do 25 de Abril de 1974. Cada estampa tinha ainda uma quadra cuja parte final, que correspondia ao nome da pessoa caricaturada, era necessário adivinhar e preencher, o que não era difícil já que para além da popularidade dessas figuras, o nome coincidia com a rima da quadra. Para validar a entrada no concurso tornava-se necessário entregar a caderneta devidamente preenchida, com as estampas coladas nos seus devidos lugares e devidamente completadas na tal questão da quadra. O

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