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O gato malhado e a andorinha Sinhá

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  O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, é um conto infantil escrito pelo brasileiro Jorge Amado, com ilustrações de Carybé, publicado originalmente em 1976. Este livro tem uma história interessante já que inicialmente foi escrita por Jorge Amado para prendar o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade, mas sem o propósito de ser publicada. Mas ainda bem que passou a livro. É uma história enternecedora de um amor quase impossível, mas que no mundo dos livros, do sonho e da fantasia passa a realidade. Depois, aqueles desenhos aparentemente toscos mas impregnados de uma beleza infantil, complementam e enriquecem a obra. De resto, a esse propósito o grande escritor brasileiro terá dito: " se o texto não paga a pena, em troca não tem preço que possa pagar as aquarelas de Carybé " Quando a li pela primeira vez, estava a sair da adolescência e para sempre ficou gravada pela diversidade de metáforas e valores que transmite. No fundo é um livro ou conto infantil que i

Obras infantis de António Sérgio

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Hoje trago à memória os quatro volumes das histórias infantis de António Sérgio, edição da Sá da Costa, de 1978, com belas ilustrações de Luis Filipe de Abreu . Pelo que pude pesquisar, estas histórias do autor, tiveram edições anteriores, pela mesma editora, com trabalhos de outros ilustradores, nomeadamente de Mily Possoz . São quatro volumes: I - Os dez anõezinhos da tia verde-água II - Os conselheiros do Califa e outros contos III - Na terra e no mar IV - Contos gregos

Majora – Colecções Princesinha e Varinha Mágica

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  “No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian . Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente  as mais luxuosas, como as séries Ouro e  Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo,  Pinto Calçudo, etç,.” O texto de cima é um excerto de um anterior artigo que publiquei aqui no Santa Nostalgia, então a propósito dos pequeninos livros de contos infantis da colecção Formiguinha . Aproveito o mesmo porque serve perfeitamente à introdução das ilustrações que agora publico e que se referem precisamente a algumas das muitas capas de livros e histó

Anita na Quinta

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  Hoje, ao passar como habitualmente no Pequenos Detalhes , da simpática Maria João, vi a capa do livro “Anita na Quinta” a ilustrar uma bela história. Esta, de facto fantástica, a fazer-nos recordar tantos episódios mais ou menos parecidos e vividos na nossa escola primária. Só não digo que que vivi algo igual porque no meu tempo as turmas eram por sexo, ou seja meninos e meninas em salas distintas. Apenas a partir do 5º ano passei por uma turma onde entre 26 rapazes havia 4 raparigas e por uma das quais resultou uma paixoneta própria dos 12 anos. Já só lhe recordo o nome, o cabelo, os olhos e o sorriso. Quanto ao livro da Anita , por coincidência, dele já tinha digitalizado algumas belas ilustrações do Marcel Marlier . É claro que tenho muitos livros da série Anita, tanto de edições recentes como das mais antigas, mas este em particular, já com a lombada rompida pelo tempo e se calhar por algum mau uso, adquiri-o há poucos dias, num Domingo de manhã, na aldeia de Rio Mau, con

História da Fátima contada aos pequeninos

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  Numa altura em que o país católico se prepara para receber o Papa Bento XVI , que visitará Lisboa, Santuário de Fátima e Porto, já nos dias 12, 12, 13 e 14 deste mês de Maio, trazemos à memória o livrinho " História da Fátima contada aos pequeninos ", uma edição da Majora, com textos do  P.e Armando Pereira e magnificamente ilustrado pela artista Laura Costa, muito popular e apreciada pelas ilustrações de inúmeros livros de contos e fábulas, sobretudo para a Majora e que deliciaram o imaginário de várias gerações de crianças e adolescentes. Também ilustrou vários livros de tematica religiosa, alguns dos quais falaremos noutras oportunidades, incluindo o I Volume do Catecismo Nacional , nos anos 50.    Este livro não tem data impressa mas tudo leva a crer que seja dos anos 50. Laura Costa captou como ninguém a beleza característica do vestuário tradicional português do fim do séc. XIX e princípios do séc. XX pelo que as suas ilustrações estão recheadas de pormeno

Colecção Formiguinha – Editorial Majora

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    No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian . Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente  as mais luxuosas, como as séries Ouro e  Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo,  Pinto Calçudo, etç, mas, sobretudo, pelas suas características de formato e preço, destaco aqui a popular Colecção Formiguinha, que estou certo, encantou várias gerações de crianças e faz parte do seu imaginário. Esta colecção, pelas escassas informações que tenho, teve pelo menos três séries, sendo que a primeira teve edição em meados dos anos 50, seguindo-se a segu

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