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Quando o país desce ao Algarve para marcar o ponto e comer "peixinho"

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Dois cartazes publicitários ao Algarve, datados de 1967, por isso há já 50 aninhos. Estamos em tempo de férias e meio Portugal estará pelo Algarve. Para além de todas as virtudes desta nossa região sul, sobretudo a qualidade das praias e da temperatura da água, muitos fazem questão de ir ao Algarve ainda por uma questão de estatuto, uma espécie de marcar o ponto. No dia-a-dia comem sardinhas e carapaus mas no Algarve come-se "peixinho". É, pois, um estilo e um contexto e não há nada como dizer aos amigos e colegas que se esteve no Algarve. Seja como for, no Algarve ou no Minho, o importante é que todos gozem as férias da forma que melhor apreciam e naturalmente dentro dos condicionalismos da "carteira" de cada um.

Barcelos

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  - Cartaz de 1976.   Barcelos, a bela cidade do Baixo Minho, do rio Cávado, do galo de barro com o seu nome, da festa das Cruzes entre muitos outros pontos de interesse. Analisando o cartaz acima, hoje em dia o turismo deixou de ser um assunto em que cada município agia e promovia por si para se tornar em algo mais amplo com interesse regional e nacional. Pela Lei n.º 33/2013, de 16 de Maio   está agora organizado em cinco principais entidades regionais, tendo sido extintas as anteriores entidades . Todavia estas organizações e reorganizações, mais do que o interesse supremo do turismo nacional,  andam sempre mais ou menos ao sabor da disposição de cada Governo e dos “tachos” dos seus afilhados, pelo que não surpreende que  mais cedo ou mais tarde a coisa venha a ter nova mexida, ou seja, “reorganizada”. Lista das actuais entidades: - Turismo do Porto e Norte de Portugal, com sede em Viana do Castelo; - Turismo Centro de Portugal, com sede em Aveiro; - Entidade Reg

Férias 2013 – Casa Visconde de Chanceleiros

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  Tal como referimos no artigo anterior, nesta última semana de férias, depois da vastidão do Alentejo, fomos passar uns dias por terras do Alto Douro Vinhateiro. Por recomendação de amigos e da excelente referência do TripAdvisor , estivemos na Casa do Visconde Chanceleiros , a 3 Km do Pinhão, na encosta da margem direita do rio Douro. Da mais de centena de comentários de clientes que por ali passaram nos últimos tempos, estrangeiros na sua larga maioria, bastará ler alguns para se ficar com uma ideia muito descritiva e  positiva do local, da casa e do serviço. A tudo quanto se pode ler, pouco mais há a dizer senão apenas reforçar as impressões positivas.  A casa, mesmo sem vista directa para o rio Douro, pois na sua frente há uma baixa mas longa encosta que o esconde, usufrui de uma vista característica da região, com as belas encostas e suas vinhas dispostas em socalcos. As instalações, do estilo rústico e algo provençal, são amplas e confortáveis. Os quartos estão disp

Férias 2013

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O Santa Nostalgia tem sido pouco produtivo nestes últimos dias devido ao merecido regime de férias. Ainda há uns dias para aproveitar. Na próxima semana andaremos por terras do Alto Douro, e espera-nos por algumas noites uma confortável cama numa conhecida quinta vinhateira na zona do Pinhão. Nesta semana, que está a acabar, foi uma visita pela zona nascente do Alto Alentejo: Évora, Estremoz, Vila Viçosa, Alandroal, Terena, Reguengos de Monsaraz, Monsaraz, Alqueva, Mourão, Olivença (sim, é portuguesa), Elvas, Portalegre, Marvão, Castelo de Vide, Nisa, Vila Velha de Ródão, entre outras, foram terras e locais que mereceram a nossa visita. É verdade que apanhamos o inferno alentejano com 42 de temperatura (34 às 23 horas em Mourão ), mas valeu a pena. Ficamos com os olhos e a alma repletas de Alentejo, mesmo que tenha sido uma correria. As noites foram passadas na Vila Planície (Telheiro – Monsaraz) e no Hotel El-Rei D. Manuel (Marvão – fotos acima). De todos os belíssimos

Bom Jesus do Monte

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    O Santuário do Bom Jesus do Monte , em Braga, é daqueles sítios que por si só são sinónimos de passeios de autocarro. Creio que não há aldeia do norte de Portugal, mas não só, que não tenha ido já num qualquer Domingo em excursão ao Bom Jesus do Monte, levando atrás de si os incontornáveis farnéis. Não fujo à regra e embora não o revisitando há vários anos, tenho de memória pelo menos quatro passeios realizados em diferentes tempos, tanto em criança como em adolescente e já em adulto. Dos poucos quadros ou gravuras que me lembro de em criança ver pendurados na casa de meus pais, a par do retrato do seu casamento, da Alexandrina de Balsar , do Santuário de Fátima e do Sagrados Coração de Jesus e Maria, lá estava o do Bom Jesus do Monte, o seu escadório e o seu elevador, exactamente igual à da segunda imagem que acima reproduzo. Se tivéssemos que reunir uma antologia de postais de sítios turísticos emblemáticos e populares deste nosso belo Portugal, o Santuário do

Pelos caminhos do Montemuro

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 Ontem, com um grupo de três casais amigos, fomos dar uma voltinha por zonas de Montemuro , aproveitando este Verão tardio em que era suposto chover e estar frio. Rimou, mas este calor que esvazia os copos e enche esplanadas soa-nos a algo fora do sítio, desarrumado da cristaleira do tempo onde se alinham os delicados ciclos da natureza. Mas há que aproveitar até porque as cores quentes de Outono são sempre fascinantes por estas encostas do Douro. A primeira paragem foi no centro de Cinfães, berço do explorador Serpa Pinto , cujo busto domina o belo jardim com o seu nome, ao lado da igreja matriz.  Depois do pequeno almoço e um arejar no jardim, retomamos o passeio a caminho da Gralheira onde, com hora marcada, nos esperava um emblemático "cozido-à-portuguesa", esmerado e delicioso ou não fosse, a par da paisagem e os coelhos para os demasiados caçadores, o principal chamariz a esta aldeia de granito, em pleno Montemuro. Paradoxalmente, neste terra de fortes sabores, a

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