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A árvore de Natal

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  Ilustração de Maria Keil - Do " Livro de leitura da primeira classe "

Maria Keil

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É já este sábado, dia em que se celebraria o 100.º aniversário da pintora portuguesa, que o segundo canal do Estado exibe o documentário 'Memórias de Autores Portugueses - Maria Keil' A conversa, conduzida por Ribeiro Cardoso e realizada por Helena Santos faz parte do último documentário filmado com a artista ainda viva. Maria Keil foi uma das pintoras portuguesas mais conhecidas do século XX e rompeu com os cânones do seu tempo, integrando o grupo dos modernistas portugueses. Foi ainda ilustradora, fotógrafa e decoradora. Memórias de Autores Portugueses - Maria Keil para ver este sábado, pelas 21.50 na RTP2. fonte: Diário de Notícias Maria Keil, para além da sua vasta e riquíssima obra artística, foi co-ilustradora (com Luis Filipe de Abreu ) dos belos livros de leitura da primeira e segunda classes utilizados na escola primária  entre o final dos anos 60 e princípios de 70.

Livros de leitura da primeira e segunda classes – Informações complementares

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A propósito do trabalho gráfico e artístico de Luis Filipe de Abreu e Maria Keil nos livros de leitura da primeira e segunda classes da escola primária, que no final dos anos 60 até meados dos anos 70 marcaram indelevelmente algumas gerações de portugueses, consegui, neste documento " DISSERTAÇÃO APRESENTADA À FACULDADE DE ARQUITECTURA DA UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA PARA OBTENÇAO DO GRAU DE DOUTOR EM DESIGN ”, uma interessante entrevista que Luis Filipe de Abreu concedeu a Ana Margarida de Bastos Ambrósio Pessoa Fragoso, em Abril de 2005, onde explica como aconteceu esse trabalho a “ quatro-mãos de duas gerações diferentes ”. Luís Filipe de Abreu: (…) A Maria Keil também teve uma intervenção bastante importante. Há muitos desenhos dela, muita ilustração, e já com um toque muito moderno que se distanciava muito do que era feito vulgarmente. A Maria Keil foi muito tocada pelo Fred Kradolfer e segue essa linha logo desde muito nova. A título de curiosidade,

Maria Keil

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Ontem regressava de Resende, das suas cerejas e cavacas, do Douro e Montemuro, quando pela rádio tomei conhecimento do falecimento de Maria Keil . Mesmo sabendo que já tinha uma generosa idade, fiquei triste porque se imobilizaram as mãos que ilustraram muitas das páginas dos meus livros de leitura da primeira e segundas classes. Ainda com a boca embriagada da doçura de uma barrigada de cerejas, senti por momentos um travo amargo, mas a doçura voltou porque as memórias ligadas à Maria Keil e às suas ilustrações só podem continuar a ser doces. Obrigado, Maria Keill, e descansa em paz!

Há dias assim

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  Hoje o dia começou cinzento, fechado, e com chuva. Não muito forte, mas daquela certinha e com um ligeiro vento. É o que eu chamo um típico dia de Inverno, se calhar em harmonia com a tão falada cimeira da NATO que quase fechou Lisboa e o país, controlando-se de forma apertada fronteiras, impedindo a entrada a eventuais manifestantes.  Por estes dias é assim; depois poderá entrar livremente toda a espécie de gente, incluindo aqueles que têm engrossado o número de emigrantes ilegais, com gente boa e bem-vinda, mas também  com criminosos de toda a espécie,  que de forma avulsa ou organizada nos vem assaltar as casas e as lojas e a aumentar a criminalidade e a insegurança. Mas estas são outras histórias se bem que igualmente cinzentas ou bem mais negras.   Para evocar este tipo de dia, o de Inverno, uma página do meu livro de leitura da segunda classe , com uma bela ilustração da Maria Keil que transmite na perfeição todo o clima de um dia como o de hoje.

Cores com sabores

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Hoje estive fora quase todo o dia, em serviço, e ao regressar, já por volta das 17:00 horas, parei numa pastelaria para tomar café. Na vitrine, a abarrotar de coisas doces e apetitosas, um belo pão-de-ló, fatiado. Essa imagem fez-me associar outra imagem e recuei no tempo, ao meu livro de leitura da primeira classe , nomeadamente à página 33, onde nunca mais esqueci as deliciosas ilustrações da Maria Keil , nomeadamente aquele belo pêssego, quase real e a convidar a uma fresca trincadela, ou mesmo a fatia de bolo, tão amarela como o pão-de-ló que minha mãe confeccionava por altura da Páscoa. Ficava sempre roído de inveja da menina Edite por receber aquela fatia de bolo, esperando, em vão, ser o próximo a ser servido. Sempre que desfolhava o livro, essas imagens saltavam-me e com elas um doce apetite por coisas boas. Aliás esse livro estava recheado de coisas boas que apeteciam comer, nomeadamente as iguarias dispostas na mesa de Natal, na página 98 . Hoje, ao reler, essas sensaç

O palhaço verde – Matilde Rosa Araújo e Maria Keil

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  Hoje quero falar de “O Palhaço Verde”, uma das belas histórias da Matilde Rosa Araújo , ilustrada pela Maria Keil , cujas ilustrações povoam para sempre o meu imaginário. Este livro é uma das obras emblemáticas tanto da Matilde como da Maria Keil e libertei-o numa qualquer feira de velharias pelo módico resgate de 1 euro. O livro tem uma dedicatória manuscrita: “Para o António Carlos, com muito carinho da sua amiga Matilde. 4 – Abril 1981″. Quem seria este António Carlos, tão displicente e ingrato a ponto de, em princípio, abandonar assim um livro dedicado carinhosamente por uma amiga, mesmo passados 28 anos? E quem seria esta Matilde? Será uma feliz coincidência a ponto de se tratar da própria autora, numa dedicatória manuscrita algures numa sessão de autógrafos? Alguém conhecedor(a) de Matilde Rosa Araújo, será capaz de reconhecer a sua caligrafia? A ser verdade, a confirmar-se essa coincidência, ficaria feliz e orgulhoso, mesmo não sendo eu o António Carlos. Ficaria

O balde e a pá da praia

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Ontem fui à praia. Esposa e filhos acompanharam e durante toda a tarde houve tempo para tudo: Apanhar sol, talvez até em demasia, mergulhar, lanchar e, claro, brincar. Vendo o meu filho a brincar com a areia, foi sobretudo um momento de voltar atrás no tempo, aos meus tempos de criança e recordar também as minhas brincadeiras na praia. Bem vistas, as coisas nesse aspecto até nem mudaram muito. Talvez mais brinquedos, e mais sofisticados, de resto a mesma alegria, imaginação e empenho, muito empenho na construção dos míticos castelos de areia, grutas, covas e outras coisas mais ou  menos parecidas, sempre com a areia, seca e molhada, os godos ou seixos e as conchas. Os brinquedos da praia, o balde, de plástico e até de chapa, e a sua inseparável companheira, a pá. Não era necessário mais nada para se construir um mundo, um castelo. Estes dois objectos estão profundamente ligados à memória de milhares de portugueses porque lhes passaram pelas mãos, numa qualquer praia da extensa cos

Livro de leitura da segunda classe

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Autores: Judite Vieira Manuel Ferreira Patrício Silva Graça Ilustrações: Maria Keil Luis Filipe de Abreu Edição: Editora Educação nacional de Adolfo Machado 1ª edição 1968 O livro aqui recordado, da editora Livraria Popular, de Francisco Franco, teve a sua primeira edição no ano de 1968, tinha 144 páginas, com um formato de 185 x 230 mm. Os seus autores foram Judite Vieira, Manuel Ferreira Patrício e Silva Graça e foi superiormente ilustrado pelos artistas Maria Keil e Luis Filipe de Abreu. Esta edição segue muito a linha gráfica do livro anterior, tanto mais que tem a mesma equipa de ilustradores e nestes livros do ensino primário a ilustração teve sempre um papel fundamental como auxiliar na interpretação mas também como adoçante da própria leitura. Com o livro da segunda classe, nós, enquanto alunos, consolidámos os ensinamentos aprendidos na classe anterior e por conseguinte, os textos eram mais extensos e completos. Desta forma conseguimos desenvolver

Livro de leitura da primeira classe

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Autores: Maria Luisa Torres Pires Francisca Laura Batista Glória N. Gusmão Morais Ilustrações: Maria Keil Luis Filipe de Abreu Edição: Editora Educação nacional de Adolfo Machado 1ª edição: 1967 Meu querido livro de leitura da primeira classe... Contigo entrei na aventura das primeiras letras, das palavras e das histórias. Antes da entrada na escola primária, pedia ao irmão mais velho, então já na terceira classe, para me ler as histórias, sonhando com o dia em que o pudesse fazer por mim próprio. Esse dia mágico lá chegou, depois da batalha da aprendizagem letra a letra, começando pelas vogais e depois pelas consoantes. Jamais esquecerei esse progresso diário, em que à medida que se aprendia mais uma consoante aumentava o número de palavras, até que, passo-a-passo, dia-a-dia, as histórias, as leituras, íam ficando mais extensas. Depois das vogais, com o A associado a uma águia, o E de égu

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