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O meu ZX Spectrum 128K +2

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A malta de agora, os mais novos, claro, não sabem destas coisas porque desde os primeiros momentos em que abriram os olhos e as orelhas ao mundo, ainda antes de se lhes tapar a moleirinha, já viam certamente os seus pais com telemóveis e depois já pela escola começaram a familiarizar-se com os computadores, entre eles os Magalhães, oferecidos às toneladas pelo bondoso do malabarista Sócrates (sendo que não foi por aí que o país escorregou para a bancarrota). Depois pelos aniversários, páscoas e natais, as consolas, as Segas, as Play Stations, os Nitendos, etc, etc., bem como de seguida a procissão com os andores de todas as demais santas tecnologias, que quase num passe de mágica se tornaram comuns e familiares e hoje qualquer um de nós, desde uma imberbe criança a frequentar o Jardim Escola até aos mais velhinhos no Lar, tem pelo menos um computador no bolso, com apps (aplicações) para tudo e mais alguma coisa, só faltando mesmo fazer francesinhas e tirar finos. Mas com tempo... Ora e

Ano Internacional da Juventude - 1985

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  Está na ordem do dia o evento da Jornada Mundial da Juventude que decorrerá na cidade de Lisboa já na primeira semana do mês de Agosto deste ano de 2023. Espera-se a presença do papa Francisco e a participação de mais de um milhão de jovens peregrinos provenientes de todo o mundo. Antes uma semana decorrerão as pré-jornadas em que largos milhares de jovens serão distribuidos pelas diferentes dioceses  e paróquias, mesmo em contexto de convivência com famílias de acolhimento, num contacto mais próximo com as realidades de cada comunidade. Cá por casa estou igualmente à espera de acolher dois desses jovens. Nesta onda relacionada à juventude, aos seus desafios e anseios, salta-nos à memória um importante acontecimento também relacionado aos jovens de então, onde me incluia, concretamente o Ano Internacional da Juventude em 1985.  De resto, dentro da sua comemoração, em 31 de Abril realizou-se em Roma - Itália, no Vaticano um Encontro Mundial de Jovens e que de certo modo veio dar lugar

O ovo estrelado - Dístico de 90 Km

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  Hoje trago à memória o dístico autocolante com a indicação de 90, em caracteres a preto sobre fundo alaranjado, que durante vários anos e até final da década de 1980 era obrigatório afixar na traseira dos automóveis ligeiros conduzidos por quem tinha menos de 1 ano de carta de condução e que na prática limitava a velocidade máxima a 90 km. Pela sua configuração, ficou conhecido popularmente como "ovo estrelado". Escusado será dizer que de um modo geral era algo que ninguém gostava de utilizar, pois revelava a todos que era um carro conduzido por um "maçarico", termo de calão para quem não tinha experiência, mas na verdade tinha a sua utilidade prática pois de algum modo, para além de servir de contenção para o próprio condutor, alertava os demais  para terem algum cuidado e mesmo compreensão para com o novato na condução. Ora nos últimos tempos têm circulado nas redes sociais e replicadas por jornais online, a quem se exige algum cuidado, publicações a sugerir quo

RTP Memória - Traz prá Frente

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Aos Domingos, à noite, a RTP Memória tem-nos oferecido o "Traz prá Frente", um delicioso programa em que os intervenientes falam sobretudo sobre memórias, pessoas e factos de outros tempos e que povoaram a nossa RTP. Júlio Isidro é o mestre das memórias, ou não fosse a idade um posto, seguido de Álvaro Costa, mas os demais, bem mais novos, como a Inês Gonçalves, a moderadora, o Fernando Alvim e o Nuno Markl, mostram estar com a memória ainda fresca e assim naquelas diferentes gerações a conversa flui informalmente num registo de agradável tertúlia em que todos recordamos e aprendemos. Leia-se a apresentação oficial do programa: " Reciclamos o Cartaz TV e trazemos para a frente um debate divertido, mas doutorado, sobre o imaginário da televisão. Inês Lopes Gonçalves modera um debate com um painel de luxo: Fernando Alvim, Nuno Markl, Álvaro Costa, Júlio Isidro e um convidado especial. Numa conversa desempoeirada, lança-se a semana da RTP Memória à mesa, com os melhores con

Regina - Chocolates

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Já aqui tivemos oportunidade de falar da Regina . emblemática e tradicional marca de chocolates, com memórias e sabores que fazem parte de várias gerações de portugueses. Hoje, a reboque de um pedido de uma nossa leitora, deixamos aqui mais algumas imagens desses saborosos produtos da Regina, nomeadamente as pequenas e deliciosas tablets com os amorosos gatinhos ron-ron. [fonte: Regina]

O Duplicador - Porque duplicar é preciso

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Hoje em dia damos como fácil e certo o processo de reprodução e cópia de documentos, seja num ambiente doméstico, com recurso a uma simples impressora ligada ao computador, com ou sem fios, seja no escritório, na empresa ou escola. Para quantidades e outras exigências de formato e de tipo de suporte, existem de forma generalizada os centros de cópias,  com modernas fotocopiadoras a laser, plotters e mesmo outros equipamentos, versáteis e hoje em dia já com custos baixos. Noutros tempos, porém, e nem será necessário recuar aos tempos da reprodução pela escrita ou os imediatamente posteriores à invenção da impressão por Gutemberg o processo de replicação de documentos era um empreendimento complexo, moroso e relativamente dispendioso. Mas recuando apenas quarenta ou cinquenta anos, e pondo de lado a particularidade da impressão relacionada às gráficas, editoras livreiras e imprensa, mas ainda antes da generalização das fotocopiadoras e mais tarde às impressores térmicas, de ja

Motorizadas e motorizadeiros

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Tecnicamente a coisa designa-se de ciclomotor, que em regra corresponde a um veículo de duas ou três rodas, equipado  com um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda 50 cm3 e com velocidade máxima de fabrico programada para os 50 km hora.  Mas entre nós, este bicho na versão de duas rodas, equipado com o tal motor de 50 cm3, mas com velocidades máximas que podem perfeitamente atingir 100 Km/hora, popularmente designa-se de motorizada. A única diferenciação para um motociclo ou mota é fundamentalmente a cilindrada e obviamente a estrutura e tecnologia adequada à potência e velocidade.  As motorizadas existem, pois, há bastantes anos, mas entre nós generalizaram-se na década de 70 e 80. Depois disso entraram na moda as práticas scooters, menos barulhentas e poluentes  e mais económicas. Com o aumento do poder de compra, depressa os automóveis e motociclos de maior potência e capacidade tecnológica, sobretudo das marcas japoneses, vieram quase de forma definitiv

Programação da RTP de 12 de Fevereiro de 1966

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Na programação da então jovem RTP para o dia 12 de Fevereiro de 1966, um sábado, não deixa de ser curioso que a mesma fosse dividida em dois períodos, um deles dedicado ao Curso Unificado da Telescola e um segundo com a programação normal. Por conseguinte, esta particularidade, de por esse tempo a Telescola ter aulas ao sábado de tarde, é deveras curiosa e de algum modo ilustrativa das especificidades de outros tempos. 1º Período: 15:00 H - Canto Coral 15:30 H - Religião e Moral 15:50 H - Trabalhos Manuais 16:20 H - Educação Física 16:45 H - Orientações C.U.T. (Curso Unificado da Telescola) 17:00 H - Ginástica Infantil 2º Perído: 17:30 H - Abertura e Telejornal - Edição da tarde 17:45 H - Thunderbirds 18:30 H - TV Educativa - Educação Musical 19:00 H - Programa Juvenil 19:30 H - Vida Sã em Corpo São - Pelo Dr. Ramiro da Fonseca 19:45 H - Diário de Bordo 20:15 H - Naquele Tempo 20:30 H - Teledesporto 21:00 H - Telejornal - Edição da Noite 21:25 H - Informaçã

Mário Augusto - Caderno Diário da Memória

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O conhecido jornalista e autor, Mário Augusto, vai lançar novo livro o qual de algum modo é uma continuação ou complemento do livro " A Sebenta do Tempo " lançado no ano passado.  Sinopse: O baú das memórias não tem fundo. E quando se começa a vasculhar lá dentro, é difícil parar. Se pensou que ficou tudo dito (e recordado) na Sebenta do Tempo, desengane-se. Mário Augusto tem uma memória prodigiosa e promete fazê-lo recordar-se até do cheiro do dinheiro antigo. Ainda se lembra quanto custava um bitoque? A festa que se podia fazer com 20 escudos? Como é que se construía um papagaio de papel? Então e o depilatório Taky? Ainda há muito que recordar, e vai ver que gosta da viagem! «Há um ano, chegava-lhes às mãos "A Sebenta do Tempo". Fui surpreendido pela excelente receção que teve e, por isso, decidi continuar a vasculhar no baú das recordações, tirando notas para passar a limpo as folhas do nosso "caderno diário da memória".  A convite pes

O papel químico

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 O "papel-químico", também conhecido por papel de carbono, faz parte da nossa história e memória colectivas. Durante muitas décadas foi um elemento imprescindível em tudo quanto era gabinete, agência, escritório ou repartição onde se tratasse de papelada, cartas, ofícios, facturas e muitos outros documentos e fosse necessária a sua duplicação ou reprodução. Também usado para reproduzir documentos escritos manualmente, mas também e sobretudo com uso na máquina de escrever, sendo colocado entre duas folhas e por vezes até mais. Os tempos mudaram, vieram as reproduções por álcool, os duplicadores rotativos com stencil , os computadores e com eles as impressoras a laser e jacto de tinta que se tornaram acessíveis, porque baratas, e hoje o papel químico, ainda produzido e comercializado, serve apenas para uns trabalhos específicos, desenrascanços e sobretudo para utilizadores avessos às novas tecnologias e que vão resistindo a trabalhar ainda à moda antiga. Apesar disso, embor

Caderneta de cromos de futebol - 261120161

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    História e Figuras do campeonato Nacional de Futebol da 1ª Divisão – 1955-1956 Uma das interessantes cadernetas de cromos de futebol da década de 50, editada pela APR – Agência Portuguesa de Revistas. Foi pena que esta editora não tivesse dado muita atenção às cadernetas de cromos no tema futebol pois as que editou tiveram sempre uma qualidade acima da média do que era corrente na época. Mesmo assim deixou para a História cerca de uma dezena de títulos dos quais este terá sido o primeiro. Uma das razões para tão escassa produção neste sector específico do coleccionismo, poderá estar no facto das suas colecções fugirem da norma da altura, com cadernetas associadas a casas de confeitarias com preços de venda muito baixos o que as tornava acessíveis aos consumidores da época, no geral pouco ou nada endinheirados, em que todos os tostões eram contados. Por conseguinte, para além da guloseima, sempre apetecível por mais modesta que fosse, a rapaziada coleccionava os seus ídolos da

A Sebenta do Tempo - Mário Augusto

Conforme previsto, neste sábado passado, dia 5 de Novembro, pelas 18:00 horas, no auditório do Centro Multimeios da cidade de  Espinho, decorreu o evento da apresentação do mais recente livro do conhecido jornalista da RTP, Mário Augusto.  "A Sebenta do Tempo", uma autêntica viagem pelas memórias e nostalgias de um espaço temporal centrado entre 1965 e 1985. São as memórias e a visão do Mário Augusto, mas comuns às gerações de 50, 60 e 70, seguramente. Como não podia deixar de ser, o Santa Nostalgia marcou presença. Pela popularidade do autor, a sala António Gaio do Multimeios de Espinho esteve repleta de gente interessada e que pode assistir a uma viagem no tempo já que Mário Augusto preparou para o efeito uns vídeos que nos transportaram a esses deliciosos tempos de infância e adolescência. Pela nossa parte, apesar do humilde contributo para este livro do Mário Augusto, ficamos lisonjeados pela referência que fez ao Santa Nostalgia.  Certamente que o livro vai

A Sebenta do Tempo - Mário Augusto

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Noticia fresquinha em antestreia... terminei um livro que vai divertir a malta. Partilhem se assim entenderem. Eu agradeço. Memorizem esta capa de livro porque em Novembro, logo na primeira semana, quando chegar ás as livrarias, ele será para a malta que cresceu nos anos 60, 70 e 80 como que um divertido elixir da memória. Andei meses a pesquisar, a perguntar a amigos da minha geração, desempoeirar as recordações. Nem vos conto o prazer que deu.... A SEBENTA DO TEMPO é para o s que viram “Os Pequenos Vagabundos” e desejava, ao crescer, ser como o Jean-Loup… Os que na escola, sabiam toda a lengalenga dos caminhos-de-ferro de Angola ou por onde passava o rio Zambeze em Moçambique – com a mesma certeza e convicção com que aprendiam que o Mondego nascia na Serra da Estrela – e era tudo dito naquele sincopado musical com que cantarolávamos a tabuada, de cor e salteado… Para quem levou umas reguadas da professora ou chorou com a Heidi na televisão... Ou para os que se lembram qu

A Família Prudêncio

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Pelos primeiros anos da década de 1970, a RTP, a preto-e-branco, pois claro, passava com frequência a pequena animação " A Família Prudêncio ", a qual, encomendada por entidade estatal, num registo ligeiro e divertido informava e instruía o Portugal rural dos procedimentos de higiene e segurança a ter com os pesticidas. Em resumo, numa época em que se generalizava o uso de pesticidas pela gente da lavoura, o filmezinho era um importante aviso à prudência e ao cuidado. É certo que decorrido quase meio século, à luz dos actuais conhecimentos sobre os pesticidas, concluímos que os Prudêncios até tinham procedimentos incorrectos e imprudentes, como o enterrar e queimar das embalagens, mas na altura era uma prática considerada adequada. Mas é assim a evolução dos tempos e certamente que muitos dos procedimentos de hoje parecerão retrógados daqui a mais algumas décadas. Esta curta animação foi realizada por Artur Correia para os estúdios Top Filme. De resto, p

Revista GINA

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Quem das gerações das décadas de 1970 e 1980, sobretudo rapazes, não leu, mesmo que às escondidas, a revista GINA, com o sub-título Histórias Sexy Internacionais? Na realidade, convenhamos, a leitura e as histórias eram o menos interessante da coisa, antes as fotos coloridas e brilhantes, mas esta revista quando entrou no mercado mexeu com o até aí quase inexistente ou clandestino panorama da pornografia em Portugal e aproveitou-se com êxito desse vazio, num momento oportuno, no período pós revolução do 25 de Abril de 1974, em que o povo andava sedento de liberdade mas também de outras coisas mais carnais. Esta revista, publicada desde Setembro de 1974 até 2005, ao que dizem com um historial de 196 números, foi de imediato um estrondoso êxito e o preço inicial de 25 escudos (fica a dúvida se 25 ou 30) ia sendo alterado ao ritmo da crescente procura, galgando por aí fora até pelo menos aos 600 escudos. As tiragens de largos milhares suplantaram muitas das revistas sérias e popu

A minha comunhão solene - Pagela

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Um dos nossos tópicos mais populares é " A Comunhão Solene ou Profissão de Fé ". Não sabemos se pela importância da memória e evocação se por encaminhamento de quem procura estampas ou "santinhos" sobre este marcante celebração no culto da religião católica. Um pouco dentro desse contexto, rabiscamos nós próprios uma dessas estampas, também conhecidas por pagelas ou "santinhos". Aqui fica, com as naturais reservas de autor.

Nota de 500 escudos

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Saudosa nota portuguesa de 500$00 (quinhentos escudos). Apresenta a efígie de D. João II e circulou pelas carteiras dos portugueses entre 04 de Novembro de 1966 e 29 de Janeiro de 1988.O prazo legal para trocar esta nota por euros terminou  vinte anos depois, ou seja, em 29 de Janeiro de 2008. Alguns dados sobre esta bela nota, recolhidos no Banco de Portugal: Chapa de elevada qualidade técnica, tem como motivos salientes a efígie do Rei D. João II, o Príncipe Perfeito (1455-1495), e um pormenor dos grupos escultóricos que decoram o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, de autoria do Mestre Leopoldo de Almeida. O retrato patente nas notas é cópia de uma pintura existente no Kunsthistorisches Museum, de Viena, da colecção do Arquiduque Fernando do Tirol, e identificado como sendo do décimo terceiro rei de Portugal. Na altura do aparecimento desta nota gerou-se certa controvérsia na atribuição dada, sustentando alguns entendidos que o referido retrato, devido a determinados

Sagres – A sede que se deseja

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O tempo passa a corerr. Parece que ainda foi ontem e já passaram 5 anos sobre uma das nossas memórias acerca da cerveja Sagres. Foi aqui , em Junho de 2009. Este mês de Junho de 2014 tem sido um pouco incaracterístico no que à meteorologia diz respeito, pois já tivemos muito calor, vento, frio, muita chuva, trovoada, granizo e estando hoje sol, parece que amanhã e quarta-feira, pelo menos para o norte, a chuva vai voltar. Ou seja, Julho poderá entrar em cena com os pés molhados. Apesar disso, vamos esperar que o sol e o calor regressem para aquecer este Verão na certeza de que uma cervejinha bem fresca, Sagres ou outra, será sempre um dos prazeres desejados, seja à beira-mar, numa qualquer esplanada, seja num piquenique sob a frescura de um sombra, num parque ou junto a uma praia fluvial. Locais não faltam por este nosso belo Portugal. Venha o sol e o calor!

Princesa Santa Joana

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  Passam hoje 524 anos (12 de maio de 1490) sobre o falecimento da Princesa Santa Joana , filha do rei português D. Afonso V e sua primeira esposa, D. Isabel , e irmã do rei D. João II . Esta figura deminina é de algum modo emblemática na História de Portugal e uma das suas populares personagens. Desde logo recordo-a pelos tempos de escola primária já que a sua memória fazia parte do meu livro de leitura da terceira classe . Também por essa época, lembro-me de um passeio escolar que a minha turma da quarta classe fez à cidade de Aveiro, tendo-se então visitado o museu com o seu nome. Abaixo as páginas da referida leitura escolar sobre a morte da Princesa Santa Joana. - clicar nas imagens para ampliar

A filha do lavrador

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 Do meu querido livro de leitura da segunda classe , fica aqui a memória de uma das belas histórias ali contidas, ilustrada pela mão genial do grande artista  Luis Filipe de Abreu que com a Maria Keil dividiu a tarefa da ilustração.

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