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Pseudo-concursos da RTP

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A propósito de um "pseudo-concurso" "Temos Artista - Especial Fado" no programa "A Praça da Alegria" na RTP: Não somos muito de comentar, sobretudo em redes sociais porque invariavlemente é "chover no molhado", mas, por excepção, deixamos um comentário no Facebook do respectivo programa. Infelizmente a RTP presta-se a estas tristes figuras. O apelo ao voto das massas, que por regra têm em conta a simpatia e não a qualidade intrínseca do talento dos concorrentes, dá nisto e demonstra que o factor da receita das chamadas tem mais peso. O júri, mesmo que competente, como o José Gonzalez, que percebe como poucos do fado, faz apenas figura de corpo-presente.  Neste caso, apesar de globalmente ter reconhecido a qualidade do Franklim e da Tânia e de apontar as fragilidades técnicas da mais jovem, a Bea, que demonstrou notoriamente problemas de dicção, atrapalhação com algumas palavras e de respiração, e que, todavia, naturalmente pela sua juventude tem

À margem...Não pode valer tudo

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Concordando que esta é uma situação deveras extraordinária, a que vivemos, não concordo de todo com a medida proposta pelo presidente da república, com o apoio do Governo, quanto à libertação de mais de um milhar de reclusos. E não concordo por entender que isso pouco ou nada resolve quanto à questão da pandemia nos estabelecimentos prisionais. Segundo as notícias, os casos ali confirmados ainda são poucos e perfeitamente controláveis se desde logo forem tomadas as medidas adequadas, tanto à quarentena quanto à realização de testes de despistagem da doença, tanto nos reclusos como nos guardas e pessoal auxiliar. É certo que imagino que as prisões estão sobrelotadas e não têm grandes condições, nomeadamente ao nível dos espaços sanitários, mas também não me parece que gente criminosa, condenada, mesmo que tendo direitos, nomeadamente à dignidade humana, porventura à mesma que subtraíram ou aniquilaram gratuitamente a muitas das suas vítimas, tenha que ter condições de hotel de

Casamentos de Santo António

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  Sendo católico, não tenho, todavia, absolutamente nada contra os casamentos civis sem qualquer cerimónia religiosa. Infelizmente a tendência é que a convicção, seriedade e sentido de compromisso para com um casamento de carácter religioso sejam atributos menosprezados, pelo que na maior parte dos casos um casamento religioso não é mais que o pretexto e cenário para a festa, para inglês ver, como se costuma dizer. Sendo assim, não existindo essa convicção de princípios, casando-se só por civil, pelo menos dispensa-se o ridículo de um casamento religioso só para a fotografia ou como um frete para contentar alguém, nomeadamente os pais e famíliares. Para além do mais, um casamento religioso nos dias que correm, porque sem as bases intrínsecas, não tem qualquer garantia de responsabilidade e compromisso e são tão vulneráveis a separações precoces quanto os formalizados apenas pelo civil. Serve esta contextualização para dizer que apesar de tudo o que expressei, há coisas que são ele

Um país que perdeu referências morais tem as praxes que merece

  Uma opinião de José Manuel Fernandes, expressa num artigo no Público, que assino por baixo:   Este país é assim. Ninguém sabe exactamente o que se passou naquela noite no Meco em que uma onda arrastou para a morte seis jovens estudantes, mas em nome do que talvez se tenha passado discute-se acaloradamente se as praxes académicas devem ou não ser proibidas. É a nossa velha tendência para achar que uma proibição resolve tudo, e que uma lei muda o país e as pessoas. É também a nossa irreprimível tendência para nos indignarmos e nos excitarmos, todos ao mesmo tempo, todos em manada – até quando é para criticar o comportamento de manada que é característico das praxes. Pessoalmente, detesto as praxes. No meu tempo não havia praxes. O que era bom era que os estudantes formassem grupos de teatro ou, melhor ainda, fossem activistas políticos – afinal, era assim no meu tempo.   [ fonte e resto do artigo ]

Praxes: Integração ou exercício de idiotas?

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  Porque concordo a 101%, tomo a liberdade de transcrever, do jornal “ A Ordem ”  um artigo do conhecido Dr. Daniel Serrão acerca do despropósito de certas praxes académicas que envergonham e não dignificam quem as executa e defende.   Tenho 86 anos e não gosto de fazer figura de Velho do Restelo ou de velho caturra. Mas esta questão das praxes académicas tira-me do sério. Vivo próximo de um Instituto Superior e escrevo este texto ouvindo uma gritaria que sai do espaço do Instituto desde há mais de duas horas. Estive a ver o que se passava e vi: um grupo de 30 ou mais jovens, vestidos com uma roupa ridícula, enquadrados por outros jovens de capa e batina que os comandavam como se fossem as ovelhas de um rebanho e os obrigavam a gritar, proferindo frases, elas também ridículas, e, por vezes, obscenas. Nos tempos de modernidade que são os nossos, não consigo deixar de olhar para estas manifestações como verdadeiramente pirosas... Quero dizer com isto que sou contra o

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