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Genérico de abertura da RTP – Marcha “Derby Day”

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Uma das mais fortes memórias ligadas à RTP, principalmente dos anos 60 e 70, era a música de abertura das suas emissões diárias. Esse genérico era uma espécie de chave de entrada para o mundo maravilhoso da televisão e de modo especial dos nossos programas preferidos dessa época. Os desenhos animados e os filmes infanto-juvenis eram, obviamente, os mais desejados. Numa altura em que a RTP abria a emissão apenas a seguir ao almoço, recordo-me de esperar ansioso a olhar para a mira técnica ansiando ouvir a música mágica porque com ela abria-se a "janela". Quanto à música, trata-se da primeira parte de uma marcha militar de autoria de um compositor canadiano, Robert Farnon - 24 de Julho de 1917/22 de Abril de 2005-, intitulada no original "Derby Day".    No Youtube: Link 1 - Link 2

A sentença de Salomão – Viagens pelos livros escolares - 9

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De novo uma viagem ao livro de leitura da terceira classe . Desta vez recordamos uma das muitas lições que se tornaram parte das memórias de todos quantos aprenderam por esse livro. Trata-se da lição “A sentença de Salomão”. A história narrada é por demais conhecida e pretende demonstrar o verdadeiro amor de mãe, que prefere perder o filho para outra, que falsamente o reclama, a ver executada a sentenção de morte. Numa altura em que algumas situações mediáticas (casos de Esmeralda, a menina de Torres Novas e recentemente o de Alexandra, a menina russa) têm trazido à discussão os direitos de paternidade/maternidade, biológica em contra-ponto à afectiva, esta lição não deixa de ser propícia a algumas reflexões. Sem querer fazer juízos de valor, porque é assunto demasiado complexo, o caso recente da menina russa, cujo juiz do caso determinou a sua entrega à mãe biológia e por conseguinte o seu envio para a Rússia, a par de posteriores imagens que divulgam uma relação pouco afectiv

Maio - Mês das cerejas

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Em Portugal, Maio é considerado o mês das cerejas. É claro que mesmo Junho é ainda abundante, mas por tradição creio que o mês das flores merece essa distinção. As cerejas das fotos foram colhidas na cerejeira que mora no meu quintal, sendo que a maior parte está, inapelavelmente, destinada aos pássaros que por estes dias pousam abundantes e gulosos na cerejeira: Melros, pardais, rolas, poupas, gaios, pegas, piscos, verdelhões e outros mais. A passarada adora cerejas e com um manjar destes fazem autênticos festins (à minha custa, é certo, mas sobretudo da Natureza). As cerejas fazem-me transportar aos meus tempos de criança e adolescente e às enormes e frondosas cerejeiras que existiam na quinta dos meus avôs paternos. Por esta altura do ano, eu os meus irmãos e primos, frequente e destemidamente, trepávamos até ao alto, baloiçando nos ramos, colhendo e comendo. Eram autênticas barrigadas de cerejas, nas quentes tardes de Maio e Junho. Enfeitávamos as orelhas com os

Erva de S. Roberto – Serafim, torce, torce!

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 A Erva de S. Roberto é uma planta relativamente vulgar e que cresce espontaneamente por todo o país, de modo especial em campos, cômoros, muros de pedra e bermas de caminhos. É caracterizada pelos seus caules vermelhos, pequenas flores lilás e um aroma acre, forte e pouco agradável. Sendo bastante vulgar, é uma planta há muito conhecida pelas suas fantásticas propriedades medicinais, sendo indicada sobretudo para inflamações, problemas na boca, como aftas, úlceras, hemorragias, hemorróides, cálculo dos rins, nefrite, infecções ao nível dos olhos, gastrites e muitas outras.  Esta erva é por conseguinte muito abundante na minha aldeia e desde há muitos anos que conheço as suas propriedades e indicações. A Erva de S. Roberto, também conhecida por Bico-de-Cegonha (no Brasil) e Erva Roberta, entre outros nomes, estava sempre disponível na "farmácia da minha bisavó, profunda conhecedora de tudo quanto era erva medicinal. Colhia-a na fase madura, quando já tinha florido e as

Heróis e factos da nossa História – Raínha Santa Isabel

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  Isabel , princesa do reino de Aragão, nascida em 1271 em Saragoça, filha mais velha de Pedro III, casou a 11 de Fevereiro de 1288, com apenas 17 anos, por procuração, em Barcelona, com o nosso rei D. Dinis, o Lavrador. Isabel faleceu, em Estremoz, a 4 de Julho de 1336, depois de uma viúvez de 11 anos, já que D. Dinis faleceu em 1325, sucedendo-lhe no trono D.Afonso IV, cognominado de O Bravo. Está sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra. Devido à sua vida de oração, piedade e dedicação pelos pobres e desvalidos do reino, bem como às suas intervenções de pacificação entre as diversas disputas entre D. Dinis e seu filho D. Afonso e entre este e D. Afonso XI de castela, Isabel grangeou no seio do povo e até da nobreza a fama de santa pelo que veio a ser  beatificada em 1516 pelo Papa Leão X e canonizada pelo Papa Urbano VIII, em 1625, quase um século depois. À figura de Santa Isabel, ficou relecionado o célebre  "milagre das rosas", cuja história

Caderneta de cromos de caramelos – Caricaturas Desportivas – 40/41 – Confeitaria Universo

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  Trago hoje à memória a caderneta de cromos de caramelos intitulada "Caricaturas Desportivas Coloridas", uma edição da Confeitaria Universo. Esta caderneta tenho-a referenciada como sendo da época futebolística de 1940/1941, mas consultando a relação das equipas participantes nessa época verifica-se que não existe uma coincidência entre esta e as equipas representadas na colecção, o que, de resto, era uma situação normal das colecções de cromos de caramelos da época e até de anos posteriores. Efectivamente, na caderneta constam as seguintes 8 equipas: FC Porto, Benfica, Sporting, Belenenses, Académica de Coimbra, Carcavelinhos, Barreirense e Académico do Porto. Ora na relação das equipas participantes do campeonato dessa época, é coincidente o número de 8 participantes mas fazem parte as equipas do Boavista e do Unidos de Lisboa, que não constam na caderneta, no caso substituídas pelas do Carcavelinhos e  Académico do Porto. Desconhece-se, de todo, o critério subjacent

Vestuário - roupas dos anos 60 - 9

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 Aqui ficam mais alguns modelos de roupa característicos da década de 60, especialmente destinados a crianças, neste caso, meninas.

Vozes de animais – Viagens pelos livros escolares - 8

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  Do livro de leitura da terceira classe , recordamos a lição “ Vozes de animais ”. Esta lição é frequente em muitos livros de leitura do ensino primário, de diferentes décadas. Com ela aprendia-se a conhecer a designação das diferentes vozes dos animais mais conhecidos. Esta era sempre matéria que aparecia nas provas. Hoje em dia, parece-me que esta lição está arrumada dos manuais escolares pelo que não me surpreende que uma criança de 10 anos ou uma criançola de 15 ou mais, ignore que a raposa regougue, que os corvos crocitem ou que grunhem os porcos. Poderão até saber que o cavalo relincha e que cacareja a galinha, mas já se nos afigura mais difícil quanto ao tigre, à ovelha ou ao pombo. Actualmente este tipo de lições são consideradas conservadoras e até anacrónicas. Apregoa-se, positivamente, uma filosofia pelo respeito dos animais mas ignora-se uma fundamental parte cultural que lhes diz respeito. Esta situação nem surpreende: Uma parte substancial das nossas crianças cresc

Allo! Allo!

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  Há dias recordei aqui a série de TV "Os Anjos de Charlie", que passou na RTP no final dos anos 70, princípios de 80. Por uma feliz coincidência, a série em questão está a passar de novo na RTP Memória , diáriamente, por volta das 21:30 horas, logo a seguir à fantástica série "Allo!, Allo!", esta embora de exibição mais recente mas já uma nostalgia, que também está, ainda bem, a ser reposta. "Allo!, Allo!" é uma característica sitcom británica, transmitida originalmente pela BBC entre 1984 e 1992, composta por 85 episódios distribuidos por 9 temporadas. Entre nós passou inicialmente sensivelmente pela mesma época, conhecendo posteriores repetições, nomeadamente na RTP2, aos sábados à noite, inserida numa rubrica dedicada ao humor británico. A série reportava-se ao tempo da II Guerra Mundial, quando a França estava ocupada pelas tropas alemãs. O enredo decorria essencialmente num café típico de uma vila de província, Nouvion, pertencente a

Emblemas e distintivos de clubes - 11

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Sport Clube Olhanense Clube Desportivo Nacional da Madeira Clube Desportivo Montijo Centro Desportivo de Fátima

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