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Conjunto Típico Fernanda Gonçalves e José Augusto

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  Hoje trazemos à memória o Conjunto Típico Fernanda Gonçalves e José Augusto. Foi fundado na cidade do Porto no ano de 1966, por isso há meio século. Para além do casal que davam nome ao grupo, faziam parte da formação original Políbio Cruz (bombo), José Adelino (acordeão), Mário Reis (viola). Os conjuntos típicos foram muito populares sobretudo nas décadas de 60 e 70, mas passaram pelas  décadas seguintes e ainda hoje existem embora obviamente com mais recursos técnicos (como acordeões electrónicos e caixas de ritmos), mas com alguma fidelidade ao estilo. Modo geral um conjunto típico era marcado pelo som do acordeão, por vezes mais que um, a viola para fazer o baixo, e um bombo. Frequentemente os elementos que cantavam e que por regra não tocavam instrumentos, sempre lá pegavam nos ferrinhos ou na pandeireta. Outra característica ainda comum aos conjuntos típicos, são as indumentárias, normalmente iguais (ou não fossem para um conjunto) e garridas, predominando os tons de vermelh

Caderneta de cromos de futebol - 261120161

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    História e Figuras do campeonato Nacional de Futebol da 1ª Divisão – 1955-1956 Uma das interessantes cadernetas de cromos de futebol da década de 50, editada pela APR – Agência Portuguesa de Revistas. Foi pena que esta editora não tivesse dado muita atenção às cadernetas de cromos no tema futebol pois as que editou tiveram sempre uma qualidade acima da média do que era corrente na época. Mesmo assim deixou para a História cerca de uma dezena de títulos dos quais este terá sido o primeiro. Uma das razões para tão escassa produção neste sector específico do coleccionismo, poderá estar no facto das suas colecções fugirem da norma da altura, com cadernetas associadas a casas de confeitarias com preços de venda muito baixos o que as tornava acessíveis aos consumidores da época, no geral pouco ou nada endinheirados, em que todos os tostões eram contados. Por conseguinte, para além da guloseima, sempre apetecível por mais modesta que fosse, a rapaziada coleccionava os seus ídolos da

Revisitando - Eça de Queirós

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Passam hoje 171 anos (25 de Novembro de 1845) sobre o nascimento de Eça de Queirós, um dos maiores vultos da literatura portuguesa. Sobre a sua vida e obra, não faltam exaustivas biografias e referências, pelo que ficamos apenas pela lembrança da efeméride. Para além de tudo, é um dos meus autores preferidos e da sua obra conhecida e publicada já li tudo, de resto uma leitura que periodicamente se vai renovando como aconteceu recentemente com "As cidades e as serras". Cada parágrafo de Eça de Queirós é um rendilhado pormenorizado e simultaneamente resumido da condição humana, das suas personagens e seus carácteres. É certo que retratou uma sociedade numa época muito própria mas, salvas as distâncias dos usos e costumes, a génese humana e os contornos relacionais da sociedade continuam quase os mesmos e por isso Eça, como os grandes escritores, permanece actual. Como singela lembrança, ficam abaixo uns simples nossos rabiscos do grande Eça.

"Os Conchas" - Duo musical

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Pelo final dos anos 50 e princípios de 60 o panorama musical português passou a contar com mais um grupo,  concretamente o duo "Os Conchas", constituído por dois amigos lisboetas, o José Manuel Aguiar Concha de Almeida (guitarra) e o Fernando Alberto Soares Gaspar (viola baixo). Já eram conhecidos mas projectaram-se depois de, em 1960, vencerem a primeira edição do concurso musical lançado pela Rádio Renascença, "Caloiros da Canção", acompanhados por Jorge Machado e o seu conjunto. No mesmo concurso, o vencedor como artista a solo foi o jovem Daniel Bacelar, então com apenas 17 anos. Como prémio, os vencedores tiveram direito à edição conjunta de um EP gravado na Valentim de Carvalho. "Os Conchas"  com os temas "Oh Carol" (versão de um tema de Neil Sedaka) e "Quero o Teu Amor" ("Should We Tell Him" dos Everly Brothers), e Daniel Bacelar com os títulos  "Fui Louco por Ti" e "Nunca". "Os Conc

Crónica Feminina - 550

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  Capa da revista “ Crónica Feminina ” – Edição Nº 550 de 08 de Junho de 1967. A dar rosto à edição, o pequenito Jaime Luis Boleto Pereira.

Postais de Natal 2016

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Estamos quase no final de Novembro. O próximo Domingo será já o primeiro do Advento, o tempo que no calendário católico simboliza a preparação e a espera para a vinda do Senhor que culminará com o Seu nascimento. Neste contexto, os nossos tradicionais postais de Natal têm estado a ser publicados em espaços parceiros, como o Inkscapes e anteriormente no Riscos e Rabiscos . Confiram.

Crónica Feminina–228

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  Capa da revista “ Crónica Feminina ” – Edição Nº 228 de 06 de Abril de 1961. Na capa a noiva Carmen de Santa Rosa Lopes da Silva Duarte, de S. Vicente – Cabo Verde. As noivas e noivos eram um tema recorrente nas capas desta emblemática revista.

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