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Motorizadas e motorizadeiros

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Tecnicamente a coisa designa-se de ciclomotor, que em regra corresponde a um veículo de duas ou três rodas, equipado  com um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda 50 cm3 e com velocidade máxima de fabrico programada para os 50 km hora.  Mas entre nós, este bicho na versão de duas rodas, equipado com o tal motor de 50 cm3, mas com velocidades máximas que podem perfeitamente atingir 100 Km/hora, popularmente designa-se de motorizada. A única diferenciação para um motociclo ou mota é fundamentalmente a cilindrada e obviamente a estrutura e tecnologia adequada à potência e velocidade.  As motorizadas existem, pois, há bastantes anos, mas entre nós generalizaram-se na década de 70 e 80. Depois disso entraram na moda as práticas scooters, menos barulhentas e poluentes  e mais económicas. Com o aumento do poder de compra, depressa os automóveis e motociclos de maior potência e capacidade tecnológica, sobretudo das marcas japoneses, vieram quase de forma definitiv

Tungsram - Até parece dia!

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Mais um cartaz publicitário da Tungsram - Ano de 1944.

Tungsram a dar à luz

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Cartaz publicitário do ano de 1944. Entre nós não será uma marca muito conhecida, mas a Tungsram é uma empresa já com uma longa idade. Esta empresa sediada na Hungria teve a sua fundação no ano de 1896 e começou por produzir equipamentos telefónicos, cablagens e quadros de distribuição, passando posteriormente ao campo das válvulas electrónicas e lâmpadas e iluminação no qual se tornou das mais importantes na Europa, concorrendo com marcas como a alemã Osram e a america General Electric.  Em 1989 foi privatizada e adquirida pela GE - General Electric. Recentemente a GE Lighting vendeu o seu negócio de iluminação na Europa e da respectiva compra a Tungsram voltou a ser uma empresa e marca autónomas e continua em crescimento no ramo da iluminação, inovando no sistema LED, sendo uma das mais importantes empresas húngaras com um significativo número de empregados.

Cafés portugueses...são dos melhores

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Cartazes publicitários, dos anos de 1941 e 1942, de apelo ao consumo de cafés com origens nas então províncias ultramarinas.  Terá sido no reinado de D. João V, que Francisco de Melo Palheta introduziu a cultura do café na então colónia do Brasil, que depressa  se torna no maior produtor mundial. Desde então o café foi introduzido também nas ex-colónias portuguesas de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. Já quanto a Angola deve-se a sua mplementação a missionários portugueses. Quanto a Timor terá sido por iniciativa dos holandeses a propagação da cultura do café. Não espanta, pois, que com a generalização do hábito de consumo do café, pelas suas qualidades estimulantes e mesmo medicinais, a sua produção tenha também aumentado nas ex-colónias portuguesas a ponto deste produto se tornar num dos mais importantes para a economia portuguesa de então e das suas províncias ultramarinas. Essa importância reflectia-se pela publicidade ou propaganda que o próprio Estado ou suas instit

José Mário Branco - Permanente inquietação

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Já falamos [ aqui ] de José Mário Branco, ilustrando então, como agora, o artigo com uma capa da emblemática revista Tele Semana de 12 de Julho de 1974. Por estes dias, em que fez 77 anos de idade (nasceu a 25 de Maio de 1942), um grupo de uma dezena de músicos sobre a égide da Valentim de Carvalho lançou na véspera, sexta-feira, 24 de Maio, um disco de tributo e agradecimento ao cantautor, com a interpretação de várias das suas músicas que foram êxitos durante a sua longa carreira.

Erva de S. Roberto

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A Erva de S. Roberto é uma planta relativamente vulgar e que cresce espontaneamente por todo o país, de modo especial em campos, cômoros, muros de pedra e bermas de caminhos. É caracterizada pelos seus caules vermelhos, pequenas flores lilás e um aroma acre, forte e pouco agradável. Sendo bastante vulgar, é uma planta há muito conhecida pelas suas fantásticas propriedades medicinais, sendo indicada sobretudo para inflamações, problemas na boca, como aftas, úlceras, hemorragias, hemorróides, cálculo dos rins, nefrite, infecções ao nível dos olhos, gastrites e muitas outras.  Esta erva é por conseguinte muito abundante na minha aldeia e desde há muitos anos que conheço as suas propriedades e indicações. A Erva de S. Roberto, também conhecida por Bico-de-Cegonha (no Brasil) e Erva Roberta, entre outros nomes, estava sempre disponível na "farmácia da minha bisavó, profunda conhecedora de tudo quanto era erva medicinal. Colhia-a na fase madura, quando já tinha florido e

D´Argy - 18 anos até aos 50

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Cartazes publicitários ao creme de beleza, pó de arroz e rouge. Anos 40. Nos tempos em que estas coisas faziam "milagres" e as raparigas de 50 pareciam ter 18 anos. Era bom, era!

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