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Cartas abertas

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​ Tempos houve em que as cartas eram como cofres, com as nossas intimidades fechadas e inacessíveis a olhares terceiros. É certo que dentro da fragilidade de um envelope de papel, mas tinha-se como adquirida essa segurança e privacidade. Confiava-se no carteiro como no padre na confissão ou no médico no consultório e a carta lá seguia, fosse perfumada para a namorada com promessas de amores, para familiares na labuta no estrangeiro, para filhos ou maridos na tropa, em paz ou guerra, para votos de feliz Páscoa e feliz Natal com o postal da praxe com coelhinhos e paisagens nevadas. Mas nisto de escrever cartas e mandar correspondência, em suma a forma de comunicar, as coisas deram uma volta enorme e o que vai dando são os telemóveis, a internet e com ela os emails, whatsapps, redes sociais e outras que tais, mesmo que ainda continuem a circular cartas, mas na generalidade quase apenas com assuntos cinzentos, institucionais, de facturas de serviços e bens, dos bancos, dos segur

Primavera

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Sumol laranja na onda

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Cartaz publicitário ao refrigerante Sumol . Da década de 1980.

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