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A mostrar mensagens de maio, 2008

Publicidade Nostálgica - Pastilhas elásticas Piratas

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As famosas pastilhas elásticas PIRATAS, fabricadas pela fábrica DIANA, sediada em Évora, para além de serem um excelente produto e muito popular entre a criançada, teve o mérito de lançar diversos artigos à volta da marca, como várias colecções de cromos, uma revista e até um clube de sócios que usufruía de diversas vantagens. A revista. recheada de assuntos do agrado da malta, foi lançada em 1965 e durou até finais dos anos 70. Inicialmente era de publicação semanal mas posteriormente passou para uma periodicidade mensal. Das colecções de cromos e respectivas cadernetas editadas, são conhecidas as famosas “COMBÓIOS”, “AVIÕES A JACTO”  e “EUROPA GEOGRÁFICA, POLÍTICA E ECONÓMICA” (possuo ambas). Famosa ficou também a colecção de cromos TRUQUES DE MAGIA. Para além destas foram publicadas outras mais, porventura menos conhecidas. Por tudo isso, por todo esse fantástico legado, as pastilhas elásticas PIRATAS merecem bem a nossa admiração e fazem parte do imaginário infantil de mu

Calimero - É uma injustiça, não é?

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  Das muitas séries de animação que passaram na RTP, hoje recordo o Calimero, o pintainho preto (não era preto, era sujo), com a sua característica e inseparável casca de ovo na cabeça. Entre aventuras e desventuras, Calimero considerava-se sempre um infeliz e injustiçado, quer pelos amigos quer pelas situações em que se envolvia e que invariavelmente lhe corriam mal. Deste modo, lamentando-se constantemente, ficou célebre a sua frase "é uma injustiça, não é?" ou então, "Não é justo eles serem grandes e eu pequeno". Mas, no fundo, no fim de todas as peripécias do seu dia-a-dia, Calimero acabava por conquistar toda a gente com a sua simplicidade, honestidade e bom coração. Ainda hoje o termo ou conceito do lamuriento e infeliz Calimero é frequentemente atribuído a quem passa o tempo a lamentar-se da vida, dos outros e até de si próprio. Calimero fazia-se acompanhar nas suas aventuras pela sua namorada Priscila, sempre ajuizada e contraponto coerente

A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian

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Hoje trago à memória a Biblioteca Itinerante, da Fundação Calouste Gulbenkian , que durante muitos anos percorreu o país de lés-a-lés, especialmente em aldeias onde o acesso aos livros e à leitura era inexistente. Não pretendo aqui fazer a história deste fantástico serviço, até porque há locais onde isso já é feito, como neste sítio , por exemplo, e pela Internet não faltam referências ao mesmo. Apenas de referir que o serviço foi criado pelo administrador da Fundação, Branquinho da Fonseca, em 1958. O que quero recordar de modo especial é que a visita da Biblioteca Itinerante ao largo da minha aldeia acontecia uma vez por mês, sempre num dia certo, que agora não rcordo, mas tenho ideia de ser a uma quarta-feira, sempre a meio da tarde, e que eu frequentei durante toda a década de 70. Sei que depois continuou por mais alguns anos, acabando por terminar talvez no início dos anos 90. Sei também que oficialmente o serviço durou de 1958 a 2002. Durante esse período adqu

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Fungágá da Bicharada

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    O programa "Fungágá da Bicharada" estreou na RTP no longínquo ano de 1976, sendo apresentado, aos sábados, por Júlio Isidro, com José Barata-Moura, na altura com um aspecto de revolucionário, com cabelo e barba desgrenhadas, que era o autor e intérprete das famosas músicas, incluindo a do genérico. Em cada programa, de forma divertida, era dado a conhecer um animal e armava-se um diálogo interessante entre o Tio Júlio e a criançada presente. Depois, o que marcava mesmo, era a musicazinha dedicada a esse mesmo animal, sempre com um nome divertido e que procurava caracterizar o bicho em destaque, interpretada pelo José Barata-Moura. Recordo, de memória, que me pode atraiçoar, que mais tarde saíu o José Barata e entraram a Ana Mayer, a Cândida Branca-Flôr e o Carlos Alberto Moniz e Maria do Amparo. Esta dupla também compôs e interpretou muitas e lindas canções sobre a bicharada convidada semana após semana. Para trás ficam músicas divertidas, c

Contigências do tempo

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Para quem desde cedo começou a acompanhar o panorama futebolístico dos anos 60 e 70, e por aí fora, habituou-se a conviver com os nomes dos intervenientes: Os treinadores, os jogadores mas sobretudo as equipas. Deste modo, para além dos principais clubes, desde logo com os incontornáveis 3 grandes (Benfica, Sporting e FC do Porto), todos os habituais participantes no Campeonato Nacional.   Hoje, decorridos,trinta e muitos anos, não podemos deixar de trazer à memória alguns clubes que então passaram pela 1ª Divisão, e eram presença mais ou menos assídua no campeonato da 2ª Divisão, mas que actualmente andam perdidos pela remota 3ª Divisão ou até nas divisões distritais. Outros, porém, fizeram uma autêntica descida aos infernos e acabaram por se extinguir, se não como clube, pelo menos como equipa de futebol sénior. Assim, sem qualquer ordem cronológica ou de outra natureza, recordo: SC Farense, Sport Comércio e Salgueiros, Campomaiorense, U. de Tomar, GD CUF, FC Tirsense, FC

Cromos soltos - Manuel Fernandes - Sporting CP - 78/79

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  Manuel Fernandes, um dos nomes grandes do futebol português onde se notabilizou como avançado. Entrou para o Sporting Clube de Portugal em 74/75, contratado ao Grupo Desportivo da CUF, que acabara de fazer uma época extraordinária, conquistando o 4º lugar no Campeonaro Nacional e ganhando o direito de participar na Taça UEFA. No mítico clube do Barreiro, esteve de 67/68 a 74/75. No Sporting, manteve-se até ao ano de 1987, transferindo-se já em fim de carreira para o V. de Setúbal onde ali esteve na época 87/88, findando aí o seu ciclo como jogador de futebol. Iniciou então a carreira de treinador, passando pelo Vitória de Setúbal, Campomaiorense, Sporting, como adjunto e principal e Santa Clara, dos Açores. Vídeo do famoso Sporting 7 - Benfica 1, na época de 86/87, em que Manuel Fernandes esteve particularmente em foco. Contudo o título dessa época viria a ser ganho pelo Benfica. O Sporting não conseguiria melhor do que o 4º lugar, atrás do FC Porto e V.Guimarães.

Carrinho de rolamentos

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  Hoje em dia as crianças estão "intoxicadas" com toda a qualidade de brinquedos, desde os mais simples aos mais sofisticados, incluindo leitores de música e vídeo, telemóveis, consolas de jogos e até carros e motos movidos a bateria. Sempre que há aniversário, Páscoa ou Natal, esse arsenal de brinquedos aumenta consideravelmente. Por conseguinte, não há criança, por mais pobre que seja, que não tenha em casa uma panóplia de brinquedos. Mas nem sempre foi assim. Se é certo que o brinquedo sempre ocupou um importante lugar no mundo da infância e sempre os houve, também é verdade que só as as crianças nascidas em boas palhas é que tinham direito a brinquedos mais ou menos sofisticados, de acordo com a época. Ora no nosso tempo, os meninos ricos já dispunham de uns carrinhos em chapa, movidos a pedais e ainda de bonitos triciclos e até trotinetes. Eram um sonho. Porém, os meninos pobres, a maior parte, à falta de melhor, construíam eles mesmos os seus

Publicidade nostálgica - Trinaranjus - sem borbulhas

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Anita - As cores da infância

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  Evocar a literatura infantil, a que mais marcou o nosso tempo de infância, principalmente aquela em que a ilustração se apresenta como o ponto mais forte e predominante, é de toda a justiça falarmos da colecção Anita, publicação que em Portugal  sempre esteve sob a alçada da editora Verbo, embora em diferentes colecções. Os livros da colecção retratam Anita, uma criança rapariga, com a idade de 5 a 7 anos, mais ou menos, em diferentes situações do dia a dia, quase sempre acompanhada nas suas aventuras e peripécias pelo seu irmão Pedro e o cão Pantufa. Anita é a versão portuguesa do original Martine , sendo uma criação do talentoso ilustrador belga Marcel Marlier, com textos de Gilbert Delahaye, que após o seu falecimento, em 1997, foram continuados pelo filho do próprio Marcel, Jean-Louis Marlier. A colecção principiou em 1954 mas em Portugal foi lançada apenas em 1965, com o título "Anita dona de Casa", publicada pelo editora Verbo, que desde entã

Jogo do "Cantinho"

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  Nas poucas "horas mortas" da nossa infância, o jogo do "Cantinho" merecia-nos uma especial atenção, pela sua simplicidade e interesse. Era do gosto tanto de rapazes como de raparigas. O jogo era disputado por dois jogadores: Um seria o "carpinteiro" e o outro o "pedreiro". Uma vez feita a escolha da profissão, o "pedreiro" apanhava do chão três pedrinhas, com tamanhos mais ou menos uniformes e o "carpinteiro" escolhia do mesmo modo três pauzinhos. Depois, no chão era desenhada uma grelha com quatro quadrados. O jogo iniciava com as pedrinhas dispostas horizontalmente na primeira linha e os pauzinhos distribuídos do mesmo modo mas na linha oposta. Por norma iniciava o "pedreiro". Depois da primeira partida iniciava o perdedor. Os jogadores íam mudando uma peça de cada vez, alternadamente, colocando-a em qualquer umas das inter-secções vazias das grelha. Ganhava a partida aquele que primeiro ocupasse com as su

Cromos soltos - 2 - Vicente Lucas - CF Belenenses - 64/65

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  Vicente Lucas, foi uma das grandes figuras do C.F. Os Belenenses. Jogou na selecção nacional de futebol, tendo participado e actuado na fase final do Mundial de 66, na Inglaterra.

Heidi - A menina dos Alpes

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O período temporal dos anos 70 e início dos 80 foi profícuo em séries de animação, principalmente do mercado japonês, que então faziam a delícia da pequenada, e não só, e hoje são memórias e recordações incontornáveis. Heidi - A menina dos Alpes, é uma dessas séries memoráveis e marcantes que passaram pela RTP cativando todo o país.   Heidi é uma menina orfã, de oito anos, nascida nos Alpes suiços, e que vive com a sua tia Dette. Esta acaba por arranjar um emprego fora da aldeia e vê-se impossibilitada de continuar com a sobrinha a seu cuidado pelo que decide entregá-la ao familiar mais próximo, seu avô, um homem que vive no cimo da montanha, pastor, tido por todos como solitário e de modos rudes. O avô em princípio mostrou-se renitente em a aceitar mas aos poucos o seu coração de ouro começou a afeiçoar-se áquela criatura tão irrequieta quanto amorosa. Simultaneamente, Heidi torna-se amiga inseparável de Pedro, o rapazito pastor que tomava conta do rebanho de cabras e ovelh

Cromos soltos - 1 - Eusébio - SL Benfica - 71/72

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Iniciámos hoje uma rubrica designada de Cromos Soltos. De quando em vez serão aqui "colados" alguns cromos soltos de futebol, principalmente de cadernetas dos anos 60 e 70. Para iniciar esta rubrica nada mais justo do que publicar o grande Eusébio, essa figura querida e incontornável da história do futebol português e do SL Benfica.

Munique 74 - Campeonato do Mundo de Futebol - Alemanha 1974

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O Euro 2008 (Campeonato Europeu de Futebol, entre selecções) está a escassos dois meses do seu início. A respectiva edição terá lugar na Suiça e na Áustria, sucedendo esta dupla de países a Portugal, que organizou o evento em 2004. Para além de toda a importância desportiva, com paralelo apenas no Campeonato do Mundo, também em futebol, e nos Jogos Olímpicos, este evento gera todo um potencial de interesses ao nível da televisão, imprensa em geral e indústria de marketing. Neste particular, a Panini, editora multinacional e líder no mercado de cromos, já produziu a sua caderneta dedicada ao Euro 2008, estando a mesma a ser comercializada em toda a Europa. Como não podia deixar de ser, como antigo coleccionador de cromos, já tenho a minha caderneta completa, a exemplo do que havia acontecido com as edições relativas ao Euro 2004, e Mundial 2006 e anteriores. Fazendo uma viagem às minhas memórias, a minha primeira colecção de cromos a nível de selecções, foi a referente

Os Pequenos Vagabundos

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Das muitas séries de TV que passaram nos idos anos de 70 - tão caros à nossa infância de quarentões - não resisto a trazer à memória “Os Pequenos Vagabundos” (Les Galapiats, no original). A série foi repetida pela RTP no início dos anos 80. Como série, até foi pouco extensa (apenas 8 episódios de cerca de 30 minutos cada), mas deixou marcas indeléveis no espírito aventureiro das crianças da altura, até porque cada episódio era a continuação do anterior, pelo que o suspense deixava marcas durante toda a semana. A forte memória sobre Os Pequenos Vagabundos prevalece desde logo porque os heróis eram um grupo de crianças e jovens adolescentes, com os quais cada um de nós se identificava e personalizava de acordo com os seus sonhos, mas também pela envolvência e cenário da história. Como sinopse, importa lembrar aos mais esquecidos, que a aventura decorreu num campo de férias, onde um grupo de amigos partiu à aventura da busca de um tesouro perdido da antiga ordem dos Templár

Roy Rogers - O rei dos cowboys

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Uma das grandes paixões da nossa infância era, sem dúvida, os filmes de cowboys, as "cowboyadas", principalmente aqueles que passavam com mais frequência na TV, normamente na forma de séries, tais como o Bonanza, Lancer, Chaparral, Daniel Boone, David Crockett e outros tantos. Para além desta vertente ao nível da televisão, paralelamente, o interesse e fascínio pelo far-west americano extendia-se também à banda desenhada, a que chamávamos livros de cowboys. Neste universo, os artistas ou heróis eram muitos mais, tais como Lone Ranger, o Mascarilha, a própria família Cartwright, da série Bonanza, Matt Dillon, Matt Marriott, Tex Willer, Kit Carson, Tex Tone, Cisco Kid, Billy the Kid, Búffalo Billi, Arizona Kid, Buck Jones, Hopalong Cassidy, Jerry Spring, Jim Canadá, Kansas Kid, Nero Kid, Red Ryder, Tomahawk Tom e outros mais. Para além de todos estes nomes que preenchem o nosso imaginário, desta vez destaco o herói Roy Rogers , um personagem não apenas nascido pela arte e im

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