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A mostrar mensagens de julho, 2008

Bom dia! Como tem passado Vossa Excelência? Bem, muito obrigado! Até amanhã!

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    Hoje em dia é concensual a ideia de que vivemos numa pequena aldeia global. A internet, uma tecnologia de comunicação e informação, veio materializar esta realidade. Neste sentido, o conhecimento e a partilha de informação e conhecimento está ao alcançe de um simples clique. Apesar desta globalização, desta pseudo-aproximação, o certo é que se traduz numa relação fundamentalmente virtual. Estamos demasiado próximos, separados apenas por uma janela em forma de ecrã, mas na realidade nunca estivemos tão distantes, pelo menos em termos de afectividades e sua partilha.  Actualmente as pessoas têm uma vida com círculos de relações muito compartimentadas. Vivemos num prédio  onde habitam 100 ou 200 pessoas mas não conhecemos nem nos relacionamentos com ninguém. Quando muito, com os vizinhos do lado porque inevitavelmente nos encontramos à saída ou à entrada da escada ou do elevador. Por conseguinte, somos desconhecidos e agimos como isso. Neste contexto, hoje quase não nos

A fisga, um brinquedo e uma arma

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    Um dos brinquedos muito populares entre os rapazes do meu tempo de criança, era, sem dúvida alguma, a fisga. Pela sua natureza, um objecto que permitia projectar pequenas pedras a longa distância, com algum grau de precisão, dependendo da destreza do atirador, a fisga era um forte complemento das aventuras e brincadeiras, quase sempre versões adaptadas das séries de televisão, de modo especial do tema do western americano, ou seja os "filmes de cowboys". Certamente que a fisga habitualmente era usada com propósitos pouco recomendáveis, pois quase sempre eram usadas para atirar contra os pássaros, de modo especial os pardais e os melros. Os mais rebeldes também usavam as fisgas para outras maldades, como partir vidros e lâmpadas da iluminação pública e danificar a fruta nos pomares dos vizinhos. Frequentemente eram utilizadas nas "guerras" entre diversos grupos rivais de rapazes, pelo que por vezes o seu uso provocava ferimentos. Era, pois, um br

Brincadeiras de ontem e de hoje

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  Actualmente o grosso dos tempos livres das crianças é passado de forma estática frente ao televisor, em jogos no computador ou em consolas, como a Play Station. Sem dúvida que os tempos, os contextos e os meios são outros, bastante diferentes dos anos 70, por exemplo, mas desde logo há uma ideia base que ressalta: As crianças de agora tendem a passar os tempos livres em situações de isolamento, com todos os inconvenientes, não só em casa, como até nos ambientes do recreio na escola. Os brinquedos actuais, as consolas, os telemóveis e afins, confina-os a esse auto isolamento porque pela sua natureza não são propriamente brinquedos de partilha ou de conjunto. As emoções são assim individualizadas e pouco exteriorizadas. Qualquer técnico da temática da criança , sua psicologia e desenvolvimento, saberá identificar os aspectos negativos que esta realidade pode comportar se não houver outras situações que procurem menorizar esta realidade. Pelo contrário, de há vinte e cinc

Jogo do Rapa

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  o "Jogo do Rapa" é um dos mais populares do nosso país, sendo jogado quase sempre por crianças, tanto rapazes como raparigas, principalmente durante o tempo da escola primária. O Rapa pode ser jogado tanto por duas como por mais crianças. Regra geral pode ser jogado à volta de uma mesa, num muro com base superior plana e mais ou menos regular ou até no próprio chão, tanto dentro de casa como no chão do próprio caminho ou terreiro. Para o "Jogo do Rapa" é imprescindível o uso de um pequeno objecto fabricado em madeira, exactamente um pequeno pião, com o corpo principal dotado com quatro faces, mais ou menos quadradas, com um bico em cone e uma ponta superior, cilíndrica, para ser rodopiada com um movimento de rotação dos dedos polegar e indicador. O pião podia estar mais ou menos decorado com faixas de tinta de várias cores o que dava um bonito efeito quando rodopiava. Cada uma das faces está pintada com uma letra, maiúscula, portanto com um total

Publicidade nostálgica - Tulicreme

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As crianças adoram e as mães preferem Tulicreme é um creme para barrar, nutritivo, feito a partir de gorduras 100% vegetais e muito prático, que foi lançado em Portugal em 1964 com a variedade de chocolate. Em 1997, esta marca infantil foi relançada e foram adicionados leite e vitaminas à fórmula de Tulicreme. Sem corantes nem conservantes e enriquecido com vitaminas A, B2, D e E Tulicreme é feito com os melhores ingredientes e tem tudo o que os seus filhos necessitam para compensar as energias que despendem. Cremoso, saboroso e nutritivo. fonte do texto: Unilever - Quem não se lembra do saboroso creme de barrar, de chocolate mas também de avelã, ainda mais macio? A marca ainda hoje é comercializada mas até aposto que o sabor de há trinta anos era bem melhor. Ainda o sinto na boca. Sempre que via os reclames na televisão ficava com´"água-na-boca". Ainda por cima os tempos eram de dificuldade para a maioria das famílias portuguesas pelo que as crianças andav

Caderneta de cromos de caramelos - Embaixadores do Futebol

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  Caderneta de cromos de caramelos - A nostalgia e o encanto das antigas cadernetas de cromos de futebol que para além de alimentarem as nossas colecções e a paixão pelo futebol,também ajudavam a adoçar a boca com os inesquecíveis caramelos devidamente embrulhados pelos próprios cromos. Título: Embaixadores do futebol Editora: A Francesa Época: 1967

Tempo da tropa

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  Quem não se recorda do seu tempo de tropa? Com o fim do serviço militar obrigatório a tropa tornou-se mais uma saída profissional do que propriamente uma forma de servir a Pátria. Depois, há que dizê-lo, quem é que sentia realmente esse sentido do dever, quando por ali andavam obrigados e arrastados das suas casas, familiares e amigos, principalmente no tempo da tropa a sério, em plena Guerra do Ultramar , nas suas diversas frentes. Seja como for, não pretendo aqui fazer um exercício sobre a tropa, o serviço militar, nem debater os seus contextos históricos e sociais. Pretendo apenas recordar o tempo de tropa, pura e simples, e se possível trazer à baila as melhores lembranças, aqueles momentos que jamais esqueceremos e agora nos fazem sorrir com saudade e até mesmo, estou certo que na maioria dos casos, em desejar voltar a esse tempo e a essa experiência. No meu caso, passei pela tropa já depois de assentes as poeiras decorrentes da revolução do 25 de Abril de 19

O livro da primeira classe - 1954

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      O Livro da Primeira Classe - Ensino Primário Elementar   Autor: Ministério da Educação Nacional Editora: Editora Educação Nacional, L.da - Porto Ano da edição analisada: 1954 Formato: 173 x 225 mm - 144 páginas Ilustrações: Raquel Roque Gameiro. Trata-se de um dos mais bonitos livros de leitura do ensino primário, nomeadamente da primeira classe. Em formato generoso e de capa dura, segue o esquema habitual de ensino na época, principiando pelas vogais, partindo para as consoantes, com leituras de acordo com as letras aprendidas. Tem ainda uma secção destinada à aprendizagem da doutrina cristã (páginas 91 a 112), com as principais verdades da fé católica, mas também com noções e princípios dos deveres cívicos. A terceira secção é dedicada ao ensino da aritmética (páginas 113 a 144), com a aprendizagem dos números e sua noção, noção de quantidades, exercícios com as operações de soma, subtracção, divisão e multiplicação. Todo

Cerveja Cuca

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  CUCA ( Companhia União de Cervejas de Angola) - A cerveja angolana, por excelência, e que noutros tempos se consumia regularmente por cá e que hoje se encontra apenas em boas cervejarias. Em Angola a marca continua a ter muita importância pelo que estão previstos vários investimentos neste importante sector. - Notícia 1 - Notícia 2

Fiat 127

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Com toda a legitimidade de um quarentão, é claro que tenho fortes recordações de diversos modelos de automóveis dos anos 60, 70 e 80 e que actualmente já são autênticos clássicos. Hoje, porém, trago à memória o Fiat 127 . Este clássico modelo da fabricante italiana, tornou-se entre nós um carro muito popular, graças às suas elegantes linhas, a que hoje se classificariam como desportivas e à sua fácil condução. Em termos económicos, como a maior parte dos modelos da Fiat, tinham preços relativamente acessíveis, mesmo no contexto das dificuldades da altura, até porque comprar um carro, caro ou barato, era um luxo ao alcance de poucos. A solução era mesmo comprar como usado, por vezes depois de já ter passado pelas mãos de meia dúzia de proprietários. Um dos motivos que lembro o Fiat 127 , é que foi precisamente o primeiro carro que conduzi depois de obtida a carta de condução. Pertencia ao meu irmão mais velho, sempre bem estimado, e com alguns extras que lhe reforçavam

Os Flintstones

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  Tema de abertura (com karoke) Os Flintstones, é uma das séries de animação mais populares de sempre, transversal às décadas posteriores à sua criação, no início dos anos 60. Esta emblemática série de desenhos animados foi criada e produzida pela dupla americana Hanna-Barbera, entre 1960 e 1966, tendo sido realizados 166 episódios. A série centra-se na família Flintstone, composta pelo casal Fred e Wilma, a sua filha Pedrita e os seus vizinhos e amigos Barney Rubble e Betty e o seu filho adoptivo BamBam. O cenário de toda a acção, a cidade de Bedrock, com 25000 habitantes,  reporta-se a uma sociedade moderna mas adaptada à idade da pedra, algures no ano 1.040.000 A.C, assumindo assim toda uma emblemática normalmente atribuída a esse período da história da Terra e do Homem. Por conseguinte, desde as cidades, casas, veículos, máquinas e objectos do dia-a-dia, tudo é feito em pedra, madeira e com a componente intrínseca da presença dos dinossáurios, aqui postos ao serviço do

Cartaz TV - Por Jorge Alves

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No princípio dos anos 70, um dos meus programas de televisão preferidos era o CARTAZ TV, apresentado pela simpática figura da Rádio e Televisão que foi o saudoso Jorge Alves. Para mim e para muitos portugueses de então, era o programa dos programas já que através dele ficávamos com a antevisão do que de mais importante ía passar em cada semana na RTP. Creio que habitualmente o Cartaz TV passava às Sextas, por volta das 20:00 horas, depois do Telejornal.  Jorge Alves nasceu em 13 de Novembro de 1914, na Parede - Lisboa, e faleceu ainda nos anos 70, mais concretamente em 30 de Setembro de 1976. Estreou - se pelo Rádio Clube Português com apenas 18 anos e foi um dos fundadores da Emissora Nacional, em 1935, onde se manteve quase até ao seu desaparecimento. Na RTP, onde foi um dos seus primeiros locutores, logo no seu início em 1957, para além do CARTAZ TV apresentou outros programas bem populares como o MELODIAS DE SEMPRE  e o SABER NÃO FAZ MAL, de 1965, este co-apresenta

Publicidade nostálgica - Cerveja Clok

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A Clok foi uma marca de cervejas lançada pelo final dos anos da década de 1970 pela empresa Copeja, em Santarém e essencialmente para o mercado regional, passando depois para a CUFP onde chegou a ser produzida nas instalações em Loulé - Algarve. No ano de 1982, então uma marca de Unicer , a marca deixou de se fabricar. Vinte e poucos anos mais tarde tentou-se o relançamento mas a coisa parece que não pegou e hoje não passa de uma das muitas marcas que ficaram pelo caminho e sobretudo pela memória.

Publicidade nostálgica - Galp

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Publicidade nostálgica - Sucol

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Cartaz publicitário aos refrigerantes Sucol, uma marca da Sumo.

Art Sullivan

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  Art Sullivan . Nos anos 70 viveu um êxito tremendo, que transbordou da sua Bélgica natal e passou por Portugal, onde esteve nessa altura (1977) arrastando multidões. As suas canções, muito melódicas e sentimentais, aliadas à sua boa figura tornaram-no adorado pelas suas fãs femininas. Por tudo isso, ainda hoje, entre as quarentonas deste país Art Sullivan  tem vivas verdadeiras paixões à sua música e sua pessoa. Para matar saudades, voltou a Portugal em 2007, onde deu dois concertos no Coliseu de Lisboa e Coliseu do Porto. Pelo meio tinha participado no Big Show SIC há uns anos atrás, em 2000 e em 2005 novamente na SIC no programa do Herman José. Pode-se dizer, que Portugal foi de facto um marco importante no percurso deste artista. Para recordar ficaram muitos êxitos: Jenny, Jenny lady Vien prés de moi Donne, donne moi Sans Toi L´enfant perdu Si tu veux Petit demoiselle Monsieur Tu, Madame Vous Adieu sois heureuse Ensemble   - Sítio oficial

Bana e Flapi

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  Uma série de animação que fez as delícias de muita pequenada, foi "Bana e Flapi". Bana era um esquilo que foi separado da sua família quando ainda muito pequeno, vítima do abate dos carvalhos na floresta onde tinha nascido. Um rapaz, o Tino, encontrou-o assim desamparado e teve a ideia de o entregar à sua gata para que ela o adoptasse. A gata, apesar de criticada pelos outros animais, sentiu um enorme carinho e instinto maternal por aquele ser indefeso e assim cuidou dele como seu filho protegendo-o contra os perigos, mesmo até contra o cão da quinta. Bana foi assim tratado e educado como um gato, aprendendo até a gostar de leite. Um dia aconteceu um incêndio na quinta, que destrói a casa e Bana, apanhado na tragédia, vê-se separado da sua mãe adoptiva, já que os donos salvaram apenas os animais domésticos. Bana, abandonado, foge para a sua floresta de origem, mas no início é um mundo novo e perigoso para ele. Aos poucos, porém, vai-se i

Filuminismo - Série Pistolas - 11

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  Série: Pistolas - Carteira Nº 11 Fosforeira Portuguesa - Espinho

Filuminismo - Série: Aves - Preta - 6

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  Série: Aves - Preta - Carteira Nº 6 Fosforeira Portuguesa - Espinho

Filuminismo - Perigo de Incêndio - 11

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    Série: Perigo de incêndio - Carteira Nº 11 Fosforeira Portuguesa - Espinho

Rendas de papel

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Recordo hoje uma das coisas que aprendi desde cedo. na disciplina de trabalhos manuais, que era exactamente a "renda-de-papel". À falta de melhor papel, que os dinheiros nesse tempo não abundavam, o habitual era usar-se uma folha de jornal. Dobrava-se um pedaço de folha em 4 ou 8 triângulos e com a tesoura recortava-se de forma aleatória a silhueta que depois de desdobrada dava origem a uma figura mais ou menos circular e com um belo efeito resultante da repetição simétrica das respectivas partes. Desde os mais simples aos mais complexos, o efeito final era invariavelmente uma incógnita, mas sempre deslumbrante. À falta de outros materiais, recordo ainda que alguns dos meus colegas durante o exame da quarta-classe, uma coisa séria nesse tempo, apresentaram como trabalho manual precisamente uma dessas rendas, executada no emblemático papel de lustro, o qual só era usado em ocasiões e motivos especiais. Para além do mais, recordo que à falta de rendas verdadei

"Jogo da Malha"

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  De todos os jogos populares do nosso Portugal, o "Jogo da Malha" é sem dúvida um dos mais tradicionais e com forte presença em todo o território, onde é jogado com algumas variantes quer no equipamento quer nas regras. É sobretudo um jogo de homens, embora possa ser jogado por crianças ou mulheres. É um jogo que exige algum esforço físico e sobretudo muita destreza. O jogo é disputado por por duas equipas de dois elementos cada. O equipamento é constituído por dois pares de malhas (discos ou patelas de ferro) e dois mecos. Existem variantes na forma e no peso mas, por regra, cada malha pesa entre 500 a 600 gramas. Pode ser circular mas normalmente apresenta uma forma octagonal para melhor adaptação à mão e com um raio aproximado de 5 a 6 cm. Para se distinguir os dois pares de malhas, por norma um par dispõe de um furo a meio ou outras marcas ou sulcos. Os mecos por regra são de ferro, maciços, para resitir aos choques, com uma altura aproximada de 15 cm, em cil

Demis Roussos

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  A música, com as canções e os seus intérpretes, é um filão inesgotável de memórias e recordações. É pois, natural, que este tesouro revivalista nos reporte facilmente a tempos idos, a lugares e a momentos que nos marcaram indelevelmente. Neste contexto, o cantor grego Demis Roussos , com a sua voz inconfundível, marcou toda a década de 70 com canções maravilhosas, tais como " Forever and ever ", " Good by my love good by ", " My Friend The Wind " e muitas, muitas outras que andavam na boca da malta jovem de então. Recordo-me que quando tinha os meus dez anitos, no início de Agosto era montada a tradicional romaria na minha aldeia e logo que eram colocados os altifalantes, os discos de vinil soltavam a voz de Demis Roussos que enchia todo o arraial. Hoje, ao voltar a ouvir alguns dos seus temas musicais, é como um regresso a esse passado que agora recordamos com nostalgia - Biografia - Sítio oficial Uma janela aberta a

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