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A mostrar mensagens de outubro, 2008

As aventuras de Robin Hood

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Uma das séries de TV que mais recordações me deixou, enquanto criança, foi sem dúvida As Aventuras de Robin Hood , no original The Adventures of Robin Hood , entre nós conhecido como Robin dos Bosques. A série é de origem inglesa, produzida nos anos 50 pela ITV. Desenrolou-se ao longo de quatro temporadas, com um total de 143 episódios. Na ITV foi para o ar entre 1955 e 1960 e quase em simultâneo na CBS americana entre 1955 e 1959. Na RTP, passou a preto-e-branco, no final dos anos 60. Recordo-me que durante muito tempo era exibida aos domingos, por volta das 13:30 horas. Este horário era complicado para mim e para os meus colegas, pois o seu final (cada episódio demorava cerca de 25/30 minutos) coincidia sensivelmente com o início da aula de catequese. Por isso, não raras vezes, chegávamos ligeiramente atrasados mesmo depois de uma valente corrida (a igreja ficava distanciada de casa cerca de 1Km). Escusado será dizer que esta série era mo

O Fugitivo - Série TV

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“O Fugitivo” é uma série policial produzida nos anos sessenta, que narra a história de um médico, Dr. Richard Kimble, injustamente acusado do assassínio da sua mulher. A sua única pista: um homem com um só braço. Um homem que só ele pode identificar. Perseguido pelo impiedoso agente da polícia Philip Gerard, que acredita na culpabilidade de Kimble, este tem apenas um caminho para poder sobreviver: encontrar o homem que matou a sua mulher... fonte: RTP Memória Está a passar na RTP Memória a série "O Fugitivo", uma produção dos anos 60 e que entre nós obteve assinalável êxito quando passou na RTP no final dos anos sessenta. É agora uma excelente oportunidade para rever. "The Fugitive", no original, teve 120 episódios, tendo sido exibida nos Estados Unidos pela cadeia ABC, entre Setembro de 1963 e Agosto de 1967, ao longo de quatro temporadas. As primeiras três temporadas foram produzidas a preto-e-branco e a última a cores. Em Portugal, n

Sabonete Rexina - Há sempre lugar para mais um...

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Hoje trago à memória um sabonete que sempre foi muito popular entre nós, os portugueses, o Rexina. Já aqui havia falado de um outro sabonete, talvez ainda mais popular, o sabonete LUX . Curiosamente, o Rexina, sabonete desodorizante,  em muitos outros países, nomeadamente no Brasil, era conhecido como Rexona. Vá lá entender-se estas coisas do marketing. Em jeito de brincadeira, só pode ser, há quem diga que a alteração do nome teve a ver com o facto de Rexona se prestar entre nós a "bocas foleiras" com rima inconveniente e brejeira. Adivinhem... Confesso que apesar de tudo apenas usei o Rexina uma ou outra vez. Em rigor, até nunca fui muito de usar sabonetes, e preferia mesmo o sabão, tanto nas conhecidas variedades azul e branco (muito bom contra a caspa) bem como o sabão macaco e o sabão rosa. Recordo-me a este propósito dos sabões, que os mesmos eram vendidos  em barras entre 40 a 50 cm de comprimento, embrulhadas em papel de jornal. Havia também

Domingo de Outono

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  DOMINGO DE OUTONO Voltei a subir aos montes da minha infância E percorri velhos caminhos, Trilhos de sombras e murmúrios das águas. A brisa dos meus passos quando menino, Afagou de leve o meus rosto de homem, Deixando neblina na forma de lágrimas. Calcorreei tojo, silvados e subi ao velho carvalho, Brinquei às escondidas na sua gasta folhagem Tão quente como as suas cores. Ouvi os gracejos do melro preto E avistei o pisco de peito ruivo. +++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++ É de facto uma emoção redobrada e sentida, sempre que percorremos caminhos e lugares que noutros tempos foram palcos das nossas brincadeiras de criança. A distância do tempo ajuda a sedimentar essa emoção e nostalgia. Este local a que me refiro, neste meu simples poema, uma espécie de paraíso perdido, no fundo da minha aldeia, todo ele emana memórias e recordações: Os caminhos, os campos, os pinhais, a  ribeira, as nascentes de águ

O Livro da Segunda Classe - Edição de 1958

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Hoje trazemos à memória mais um livro de leitura do ensino primário. Trata-se de um dos populares livros únicos, dos anos 50, edição do Ministério da Educação Nacional, designado de "O Livro da Segunda Classe". Esta versão aqui retratada refere-se à 6ª edição, impressa em 1958, pela Livraria Bertrand. Este livro durante muitos anos fez equipa com outros populares livros únicos, alguns já aqui recordados, como "O Livro da Primeira Classe" e o "Livro de Leitura da 3ª Classe", ambos dos anos 50 e que perdurariam durante os anos 60 como livros de referência para tantos alunos portugueses dessas décadas, em pleno Estado Novo. Tal como os seus companheiros editoriais, este livro é muito bonito, com belas e coloridas ilustrações, contendo leituras várias já adequadas à classe a que se refere e ainda com ensinamentos sobre doutrina cristã e aritmética. Por conseguinte era um livro que servia três propósitos importantes do ensino da altura. As lei

Kung Fu - As aventuras de Caine

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Hoje trago à memória uma série de TV que também deixou profundas marcas à rapaziada da minha geração, ainda em idade da escola primária. Trata-se da série Kung Fu, que passou na RTP nos anos 70, ainda a preto e branco. A série desenvolveu-se em três temporadas, entre 1972 e 1975, com 16 episódios para a primeira, 23 para a segunda e 24 para a terceira, num total de 63 episódios, sensivelmente de 60 minutos cada, sendo que o primeiro filme, considerado o episódio piloto, teve a duração de 90 minutos. A série tinha como actor principal David Carradine , que desempenhava o papel de Kwain Chan Caine, um monge Shaolin. No preâmbulo da história, o jovem monge, mestre da arte marcial Kung Fu, vinga a morte do seu querido mestre Po, derrotando, numa luta mortal, o seu assassino. Po é um um idoso sábio, que apesar de ser cego, transmite grandes e profundos ensinamentos ao seu pupilo, a quem chama de Gafanhoto. Na sequência do seu acto, o governo do Império Chinês coloca

Cantilenas e lengalengas - A chover e a dar sol na casa do rouxinol...

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  No Inverno, principalmente em dias de geada, o intervalo do recreio era aproveitado pelas crianças da escola primária para apanharem um pouco do sol saboroso desses dias bem frios. Para o efeito, encostavam-se à fachada nascente da escola e ali mantinham-se como gatos ao borralho, soturnos e com as mãos no bolso. Então sempre que alguém se colocava defronte, roubando assim o sol morno ao colega, era frequente este dizer a seguinte cantilena: Quem está à frente do meu sol É o diabo de Vila Maior, Com o sangue a escorrer E o gato a lamber. Normalmente ninguém queria assumir o papel de Diabo, pelo que quase de imediato quem estivesse a provocar sombra mudava logo de posição.   Outra cantilena: Sempre que estava a chover mas em simultâneo, por entre o céu nublado, lá apareciam uns risonhos raios de sol, era comum dizer-se a seguinte cantilena: A chover e a dar sol, Na casa do rouxinol, A velhinha atrás da porta A remendar o lençol. Est

Iogurte Longa Vida

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Confesso, desde já, que não sou apreciador nem consumidor de iogurtes. Sei que faço mal, é certo, mas nunca me habituei a estes  produtos, em quaisquer das suas múltiplas variedades. Talvez por não ser habituado desde cedo, numa altura  em que os lanches ou merendas eram à base de pão de milho e caldo com couves e feijão. As lambarices, mesmo que saudáveis, eram produtos fora do alcance das carteiras de quem vivia em constantes dificuldades. É certo que muitas vezes tínhamos o privilégio de beber leite natural mesmo acabadinho de ser colhido na teta dq vaca, mas a prioridade era para entregar o leite no posto de recolha mais próximo, sendo assim uma das poucas fontes de rendimento de quem vivia principalmente das coisas da terra, como era o caso dos meus pais nesses anos onde eu ainda era criança. Claro que aos poucos as coisas foram mudando. Neste contexto, trago à memória a marca de iogurtes Longa Vida, de modo especial pela recordação de uma das fortes imagens da marca

Nucrema - O sabor que vence! Basta provar!

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Num anterior post, trouxemos aqui à memória a deliciosa pasta de barrar Nucrema , que no meu tempo de criança, juntamente com a Tulicreme , fazia as delícias dos lanches da pequenada. Aqui fica, pois, mais um interessante cartaz publicitário da Nucrema, numa alusão à sua relação saudável com a prática do desporto e deste com as crianças. Leite, cacau e avelãs. Uma delícia. Já apetecia um pão bem barrado.

Brinquedos Estrela - O sonho das crianças

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  Fundada em 1937 como uma modesta fábrica de bonecas de pano e carrinhos de madeira, em poucos anos, acompanhando a evolução industrial do País, a Estrela passou a ser uma indústria automatizada e a produzir brinquedos também de plásticos, metal e outros materiais. Desde a primeira boneca, a Estrela já produziu mais de 25 mil brinquedos diferentes, num total de mais de 1,2 bilhão de unidades que foram distribuídas em todo o País. Ao longo dos anos a Estrela construiu a força de sua marca combinando qualidade, pioneirismo e inovação na oferta de brinquedos ao mercado brasileiro. A trajetória da empresa é identificada por inúmeros marcos de sua liderança, tendo sido, inclusive, uma das primeiras companhias brasileiras a abrir seu capital em 1944, constituindo-se em sociedade anônima. Este é um bocadinho da história da fábrica de brinquedos Estrela, uma empresa brasileira fundada no longínquo ano de 1937,  mas que ainda está activa, continuando a fabricar maravilhosos b

Lancer - Série de TV com cowboys

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    Lancer é uma série de TV, americana, produzida entre 1968 e 1970, em duas temporadas, pela 20th Century Fox Television, sendo composta por 51 episódios de 60 minutos cada. Nos Estados Unidos a série passou na CBS. A série Lancer foi produzida uma pouco à imagem da série Bonanza que já há anos fazia sucesso na concorrente NBC. Por conseguinte, a estrutura da trama tem muitos pontos em comum.   A história de Lancer centra-se num típico rancho da região de San Joaquin Valley, na Califórnia, propriedade do viúvo Murdoch Lancer. A região está assolada por bandidos e um clima de violência e anarquia no sentido de fazer com que os rancheiros abandonem a região para assim se apossarem das terras. Murdoch Lancer vê partir parte dos seus vaqueiros, ficando reduzido a pouco mais de uma dezena de seguidores mas  pretende resistir no seu rancho pelo que se vê na necessidade de mandar chamar os seus dois filhos, de diferentes mulheres, há muito fora de casa. Para o efeito co

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