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A mostrar mensagens de março, 2009

Tampões Tampax - A liberdade da mulher moderna

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  Cartaz publicitário aos tampões Tampax, do final dos anos 70. Anterior artigo sobre os tampões Tampax .   *****SN*****

Hercule Poirot - O detective do bigode esquisito

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Na RTP Memória , na rubrica "Séries a sério", tenho acompanhado a reposição da série "Hercule Poirot", o famoso detective belga, criação da popular autora do policial, crime e mistério, Agatha Christie . A versão a que me refiro é a televisiva, com David Suchet no papel principal de Poirot, já que a personagem foi interpretada no cinema por outros actores, como Peter Ustinov e Albert Finney. Poirot foi também motivo de uma série de animação . Esta série televisiva, exibida em Inglaterra pela ITV, foi produzida inicialmente pela LWT e posteriormente pela Granada Productions. Foram realizados 66 episódios , produzidos ao longo de 11 temporadas desde 1989 a 2008, sendo por isso um interessante caso de longevidade e popularidade. A maior parte dos episódios, com duração de 52 a 60 minutos, comportam apenas uma história, sendo que alguns casos englobam dois episódios. A maior parte dos casos ocorre em Inglaterra, onde Poirot se encontra emigrado desde a eclos

VIM - Limpeza e fotonovelas

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VIM Super Activo, é um produto de limpeza, à base de amoníaco, muito utilizado pelas donas-de-casa portuguesas, uma situação que já vem de há muitos anos, como o demonstra o poster de publicidade que hoje publicamos, datado de meados da década de 60. Trata-se de um produto desengordurante e abrilhantador, muito usado na limpeza de vidros e electrodmésticos expostos a gordura como a banca e o fogão. Relativamente a este produto, uma marca da Unilever , para além do seu cheiro característico, um pouco desagradável, a exemplo de outras marcas de produtos de limpeza, como os detergentes da roupa, recordo que também oferecia diversos brindes.  Lembro-me particularmente de umas pequenas revistas de fotonovelas, muito populares na época. Foram realizadas duas séries de 10 números cada sendo que as revistas da segunda séria tinham cada uma duas histórias. Sendo oferecidas pela VIM, eram produzidas pela Agência Portuguesa de Revistas, uma especialista em fotonovelas, nomeadamente

Viagens pelos livros escolares - 1

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  Uma das nossas rubricas refere-se à recordação de alguns dos livros escolares do ensino primário que ainda povoam a nossa memória. Com eles aprendemos e por isso foram uma marca indelével na nossa infância e no nosso percurso de homens e mulheres de hoje. Neste sentido, para além da continuação dessa rubrica, é nosso propósito trazer à memória, de quando em vez, algumas das páginas desses livros, folheadas ao caso, mas que certamente poderão reavivar memórias. Principio com uma página de um livro de leitura da quarta classe, dos anos 70 ( já aqui falado ) com um belo poema, de Guerra Junqueiro , dedicado à figura da Mãe.   (clicar na imagem para ampliar) *****SN*****

Emblemas e distintivos de clubes - 8

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Grupo Desportivo de Peniche Grupo Desportivo Pescadores da Costa da Caparica Sporting Clube Lourinhanense

Caderneta de cromos de caramelos - Vigor e Desporto - A Francesa

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  Hoje damos a conhecer outra colecção de cromos de caramelos, desta feita a VIGOR E DESPORTO, uma edição de A Francesa, da época de 1964. A bela capa apresenta-nos, supostamente, um clássico do futebol português, o Benfica-Sporting. Será? Equipas que integram a colecção: Benfica, Sporting, Porto, Belenenses, V. Guimares, V. Setúbal, Académica, CUF, Leixões, Lusitânio Évora, Sp. Braga, Sp. Covilhã, Varzim, Barreirense, Salgueiros, Olhanense, Seixal, Atlético. A colecção segue a linha editorial do que era norma na época e característica das cadernetas de cromos de caramelos, ou seja, 11 cromos por equipa. Nesta colecção o emblema faz parte da caderneta. Nalgumas colecções o emblema é em si um cromo. Nesta colecção, o jogador é apresentado na característica pose de corpo inteiro, sobre um fundo azul e a parte superior com relvado a verde. Por detrás do jogador junto ao relvado é representada uma bola dourada. O nome do clube é inscrito na parte superior do cromo numa espécie de

Lisboa antiga - 2

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  Damos continuidade à publicação de mais algumas fotografias que nos mostram parte de uma Lisboa de outros tempos. (clicar nas fotos para ampliar) *****SN*****

Lisboa antiga - 1

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  Recebi por estes dias, no meu email, uma das habituais apresentações Power Point. Entre muita coisa fatela e curriqueira, por vezes aparecem coisas curiosas e interessantes, como foi o caso de uma que continha fotos antigas de cidade de Lisboa. A apresentação vem assinada por um Wilcocs, pelo que não posso fazer melhor referência ao autor ou à origem das fotos. Para quem de facto conhece a actual realidade dos locais retratados, não pode deixar de se surpreender pela rápida e radical transformação dos sítios. Esta mudança, a que chamam progresso e desenvolvimento, é de facto mais notória e impressionante nas grandes cidades, como é o caso de Lisboa. Aqui ficam algumas: (clicar nas imagens para ampliar) *****SN*****

História de Portugal para a 4ª classe

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  Hoje trago à memória o meu livro de História de Portugal para a 4ª classe. Trata-se de um manual de autoria de Pedro de Carvalho, edição da Porto Editora, de 1972. O livro apresenta um formato de 183 x 243 mm e possui 88 páginas. Como não podia deixar de ser, trata-se de um livro que deixou fortes recordações de factos ligados à nossa História, de modo especial os quadros designados como Figuras Exemplares da História Nacional, retratando, entre outros, Egas Moniz, Infante D.Henrique, Luis de Camões, D. Filipa de Vilhena, Gago Coutinho e Sacadura Cabral. Na capa é reproduzida uma fotografia do castelo de Almourol e na contra-capa uma fotografia da Anta de Tourais - Montemor-o-Novo.

Mapa administrativo de Portugal

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Quem não se recorda dos antigos mapas de parede que existiam nas nossas escolas primárias, tanto o de Portugal como o dos arquipélagos da Madeira e Açores e ainda de todas as províncias ultramarinas, como Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Ango, Moçambique, Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) e finalmente o longínquo Timor? Quanto de nós nessa altura não fomos chamados ao quadro para indicar cidades, capitais, províncias, rios, serras e caminhos de ferro? É certo que à conta de tanta disciplina e método, nessa altura aprendia-se mesmo, pelo que a História e Geografia tinham que estar na ponta da língua, ou seja, de cor-e-salteado, mas por vezes lá surgia a confusão: O rio Limpopo seria de Angola ou Moçambique? E o rio Cunene ? E o Kuanza ? Com esta santa nostalgia, hoje publico um desses mapas, o do Portugal Administrativo, retirado de um dos meus antigos livros escolares, com a indicação das províncias, as capitais de distrito, os rios, as serras e os caminhos d

As quatro estações do ano - Primavera, Verão, Outono e Inverno

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É já amanhã que principia a Primavera, uma das quatro estações do nosso clima. É uma das mais belas épocas do ano, principalmente com o maravilhoso tempo que temos tido, realçando as cores das árvores que florescem e as folhas que reverdescem. No meu pomar, estão em flor as cerejeiras, as pereiras e algumas ameixoeiras, em tons de branco e ainda os pessegueiros em tons de rosa, para além das folhas que começam a cobrir outras árovores que se despem no Outono e Inverno, como a nogueira, o diospireiro e as figueiras. No meu jardim, a relva ganha nova cor e vigor. Aliás o ditado diz que "...em Março a erva cresce nem que lhe dês com um maço.". É certo que hoje em dia as características das nossas quatro estações não estão tão marcadas como há quarenta ou cinquenta anos para atrás, devido, dizem, às alterações climáticas e ao aquecimento global. É um facto, pois tanto temos um Verão chuvoso e frio como um Inverno ameno e uma Primavera quente. Anda tudo desgovernado. Não

Heróis e factos da nossa História - Egas Moniz

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  É indesmentível que nos tempos actuais a História de Portugal já não merece a importância ao nível do ensino escolar comparativamente com a de há 30 anos para trás, tanto no ensino básico (primário) como no secundário. A própria disciplina foi aglutinada à componente das ciências, designando-se agora de Meio Físico e Social, perdendo a identidade intrínseca. Não importa aqui discutir critérios curriculares, mas é óbvio que na actual configuração resulta necessáriamente num menor aprofundamente geral da História de Portugal. Dito de outra forma, há temas ou períodos que foram relegados para um nível de importância básica, sendo ensinada a correr e de modo muito superficial, como gato sobre brasas. Esta apreciação resulta do acompanhamento que faço do percurso escolar dos meus dois filhos (uma a acabar o 12º ano e outro a meio do básico) incluindo a leitura atenta dos próprios manuais. Não me surpreende, pois, que quer um quer outro, apesar da cabeça fresca, se mostrem i

Serões da aldeia - Histórias à lareira

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    Hoje em dia já não há serões à lareira nem o contar de histórias mágicas, lendas e narrativas dos mais velhos aos mais novos. As casas modernas são avessas a fumo, as lareiras são demasiado pequenas, muito decorativas e pouco funcionais e defronte não há lugar para uma roda onde caibam avós, filhos e netos. Os netos estão entretidos com a televisão, com o computador e consolas de jogos. Os avós, raramente coabitam com os filhos e netos. Quando muito vivem sozinhos ou relegados num qualquer lar de idosos. Noutros tempos, quando a electricidade ainda não chegava à maioria das aldeias, ou se chegava, não entrava em todas as habitações, as grandes lareiras eram frequentes nas casas, mesmo nas mais pobres e depois de acabados os trabalhos no campo, para ajudar a matar as longas noites de Inverno, aconteciam os serões, com os mais velhos, de modo especial os avós, a contarem aos netos coisas do seu tempo, histórias ligadas ao campo, aos animais, velhas narrativas e conto

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