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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

W. A. Mozart – Faria hoje 254 anos

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      Se fosse vivo, qual uma das grandes figuras bíblicas, Wolfgang Amadeus Mozart completaria hoje 254 anos, pois nasceu na cidade de Salzburgo, na Áustria, em 27 de Janeiro de 1756. Adoro a música clássica no geral, mas sobretudo a música de Mozart e sou apreciador do artista e da sua genialidade que, infelizmente para a música e para o tesouro artístico da humanidade, desapareceu precocemente, às portas de completar 36 anos, em 5 de Dezembro de 1791 (este 5 de Dezembro coincide com a data de falecimento de meu pai). Tenho em CD a maior e mais significativa parte da sua obra musical, desde música de câmara, concertos, missas, sinfonias e óperas, bem como vários livros biográficos. Situada no chamado período clássico, a sua música é intemporal e Mozart ainda hoje é dos autores mais apreciados, exaltados e executados. Porque faz assim parte das minhas memórias musicais e artísticas, é merecida esta lembrança no dia em que se evoca o seu nascimento. * *

Ruy, o Pequeno Cid

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  Hoje trago à memória a série de animação "Ruy, o pequeno Cid". A série "Ruy o pequeno Cid", uma co-produção da espanhola BRB Internacional e a japonesa Nippon Animation, bem na linha gráfica de séries de culto como Heidi , Marco , e outras mais, retrata-nos de forma característica, a infância do conhecido herói da História de Espanha, Rodrigo Diaz de Vivar , el Cid Campeador. A série é de 1980 e comporta 26 episódios de cerca de 30 minutos cada. Não sendo já uma criança, sempre que podia via a série com o mesmo agrado dos mais pequenos, até porque me trazia à memória as brincadeiras de "capa e espada" dos meus bons tempos de meninice. A série teve muito êxito tanto em Espanha como em Portugal e à custa disso foram produzidos e comercializados diversos artigos que exploravam a fgura, nomeadamente roupas, jogos, livros, brinquedos, incluindo uma colecção de 9 miniaturas em PVC, coloridas, com as personagens da série, figuras monocrom

Filuminismo – Carteiras de fósforos com desportistas

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    No início da década de 60, a Sociedade Nacional de Fósforos - Lisboa, editou e comercializou uma excelente e interessante colecção de carteiras de fósforos com desenhos em caricatura de desportistas portugueses, onde predominam os jogadores de futebol, mas também hoquistas, ciclistas e outros. A colecção é composta por 90 carteiras, muito bem desenhadas pelo ilustrador caricaturista José Pargana (1928-1988). Para além da caricatura e o nome popular do atleta estampados na parte frontal da carteira, a parte posterior integrava alguns dados biográficos, como o nome completo, local e data de nascimento, modalidade e clubes representados. Para quem gosta de filuminismo e de cromos, esta colecção é tipo 2 em 1, sendo assim um artigo apetecível pelos coleccionadores de ambos os temas. Esta colecção de carteiras de fósforos já tem aparecido à venda, umas vezes completa e outras incompleta, mas quase sempre por um valor muito razoável tendo em conta a sua antiguidade e

Eugénio de Andrade – 19 de Janeiro de 1923

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    Se fosse vivo (que vivo continua), faria hoje 87 anos.   As Amoras O meu país sabe as amoras bravas no verão.      Ninguém ignora que não é grande, nem inteligente, nem elegante o meu país, mas tem esta voz doce de quem acorda cedo para cantar nas silvas. Raramente falei do meu país, talvez nem goste dele, mas quando um amigo me traz amoras bravas os seus muros parecem-me brancos, reparo que também no meu país o céu é azul. Eugénio de Andrade ("O Outro Nome da Terra") * * *

Cromos Super – Caderneta de cromos de futebol – Época 76/77

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    Hoje trago à memória uma caderneta de cromos de futebol, a "Cromos Super", uma edição da editora Fonseca & Sequeira, L.da, de Lisboa, referente à época futebolística de 76/77. Trata-se de uma colecção de 192 cromos, referentes a 16 equipas, correspondendo a cada uma delas 12 cromos (11 jogadores e o emblema). A cada página da caderneta corresponde uma equipa. Equipas representadas: Benfica, Sporting, FC Porto, Belenenses, Boavista, setúbal, Guimarães, Varzim, Leixões, Estoril, Braga, Académica, Beira Mar, Atlético, Portimonense, Montijo. Pela época e pelas características gráficas, esta é uma das cadernetas consideradas de transição, isto é, de um período marcado pelos abandono dos cromos de caramelos e generalização para os cromos em envelopes surpresa. Tal como era norma das cadernetas dos caramelos, esta colecção também oferecia diversos brindes cujas senhas de acesso eram distribuídas aleatoriamente nos envelopes que continham os cromos. A e

Inverno

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  É verdade que a estação do Inverno já principiou, um pouquinho antes do Natal, mas os recentes dias de frio, neve e muita chuva, incluindo ontem e hoje, fazem-nos ter a certeza que de facto estamos nesta tão característica estação do nosso clima. Este Inverno já é muito semelhante aos invernos de que tenho memória em tempos idos, com vários dias seguidos de chuvas intensas e ventos fortes, com as características próprias de cada estação muito mais marcadas, mais distintas. Ilustrando esta memória, publico duas páginas do meu belo  livro de leitura da segunda classe , alusivas precisamente ao Inverno, incluindo uma bela canção, "Natal de Elvas", que então aprendíamos na escola já em clima natalício.   (clicar para ampliar) * * *

Automan – O Homem Automático

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  Quem não se lembra de "O Homem Automático", no original, "Automan"? Trata-se de uma serie de TV, com origem nos Estados Unidos, produzida por Glen. A. Larson, em 1983. Tanto quanto se sabe, foram produzidos 12 episódios de cerca de 50 minutos cada e um episódio guia com cerca de 70 minutos. A série girava à volta de um super-herói produzido por computador e que podia ser chamado à realidade através da materialização de um holograma num ser humano.  O seu criador era a personagem Walter Nabicher, um oficial de polícia, programador e expert  da informática e computadores. A sua criação, através dos seus super poderes, permitia-lhe uma preciosa ajuda no combate ao crime. A figura do Automan tinha as típicas semelhanças dos super heróis da Marvel, com um jovem bonitão, encorpoado, com um fato azulado e com efeitos de circuitos brilhantes que lhe emprestava um ar francamente futurista e electrónico, como se pretendia afinal. Automan tinha a ajuda do Cursor,

A paixão pelos cromos – Visão Júnior

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Num artigo sobre a paixão do coleccionismo dos cromos, no site da revista Visão Júnior , é feita uma referência o blogue Santa Nostalgia , o que nos enaltece, até porque de facto dedicamos um espaço e atenção consideráveis à temática dos cromos e do seu coleccionismo. Por conseguinte, continuará a ser um tema para nós querido e recorrente por cá, bem ao gosto dos muitos leitores que habitualmente nos visitam.

O Professor Baltazar

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Hoje trago à memória mais uma emblemática série de animação, " O Professor Baltazar ". Esta série, que passou na RTP do "preto-e-branco" dos anos 70, divulgada pelo já saudoso Vasco Granja no seu programa "Cinema de Animação”, era proveniente da então Europa de Leste, mais concretamente da Croácia, então integrada na Jugoslávia. A série é composta por 57 episódios, produzidos por Zlatko Grgić no estúdio Zagreb Film, entre 1967 e 1978 (1ª série de 12 episódios entre 1967/1969, 2ª de 13 episódios entre 1971/1972, 3ª série de 12 episódios em 1977 e finalmente a 4ª série de 20 episódios em 1978). Algumas fontes referem um total de 59 episódios e também há divergências quanto ao espaço temporal da produção. A série teve ainda uma versão em 3D, “The return of professor Balthazar”, em 1999, também produzida pela Zagreb Film. Desconheço se passou em Portugal e qual o êxito, mas certamente sem a a magia própria do original dos anos 70. Há coisas que não funci

As fábulas da floresta verde

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 Hoje trago à memória uma das belas séries de animação que passaram pela nossa televisão. " As Fábulas da Floresta Verde "; É mais umas das muitas séries de produção japonesa (Zuiyo Eizo, predecessora da Nippon Animation), realizada  nos anos 70 (73/73), como Heidi e Marco , mas que passou na RTP cerca de uma década depois, concretamente em 1985, já na época da cor. Conheceu posteriores reposições, nomeadamente em meados dos anos 90. A série, com um total de 52 episódios, com cerca de 30 minutos cada, foi baseada em livros de autoria de um escritor de contos infantis, dos Estados Unidos, Thornton W. Burgess . As histórias giravam à volta das aventuras diárias dos habitantes da bela e frondosa  floresta verde, com as figuras principais Joca e Mara, um casal de marmotas, e secundados pelo Gaio Avelar, Urso Lino, Tio Rudolfo, esquilo Quico, coelho Pom-Pom, Nestor, texugo Faísca, Zeca, Avó Rã, Raposinho (também uma das figuras centrais) e outros mais, que eterneceram e d

Caderneta de cromos de caramelos - Os Grandes da Bola – Confeitaria Alex – Época 66/67

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  Hoje trago à memória a caderneta de cromos de caramelos “Os Grandes da Bola”, uma edição da casa Produtos da Confeitaria Alex, referente à época futebolística 66/67. Equipas representadas: SL Benfica, Sporting CP, FC Porto, CF Os Belenenses, GD CUF, Académica de Coimbra, V. Setúbal, V. Guimarães, Leixões SC, SC Braga, Atlético CP, Varzim, SC, SC Beira-Mar e AD Sanjoananese. Esta colecção é composta por 154 cromos, na colecção designados de estampas ( fotografias artisticamente coloridas ), correspondendo 11 por cada uma das 14 equipas. A estrutura é a clássica das cadernetas de cromos de caramelos, seguida pelas editoras da época, com os 11 jogadores por página, distribuídos em 3 linhas (3+4+4), com o guarda-redes na linha de cima, ladeado por dois defesas. Os cromos são típicos dos caramelos, com os jogadores pintados sobre um fundo colorido. No caso as cores amarelo na parte superior o e verde na zona do relvado. O nome do clube numa barra preta na zona superior  e o nome

Livros de leitura da Escola Primária

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Acabei de publicar no Youtube um simples vídeo com a apresentação de algumas capas dos antigos livros de leitura da Escola Primária. É verdade que ainda há por ali alguns ajustamentos a fazer, eventualmente algum exemplar deslocado, mas para já vale pela intenção. A ideia é evocar ou relembrar a nostalgia de livros que passaram pelas mãos de muitos dos nossos habituais visitantes, ao longo de várias gerações. A música, clássica barroca, é algo nostálgica mas serve para destacar o sentimento de nostalgia que estas velhas memórias despoletam em todos quantos recordam com carinho os seus tempos da escola primária. Com tempo e oportunidade, criaremos mais vídeos com compilações de outros assuntos, ou mesmo de alguns livros no individual. Um próspero e feliz ano de 2010 a todos quantos por aqui passam, regularmente ou por acaso.

Balada da neve – Augusto Gil

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  (ilustração de baixo: pintado com a boca por Alexsandr Ivanov) BALADA DA NEVE Batem leve, levemente, como quem chama por mim... Será chuva ? Será gente ? Gente não é, certamente, e a chuva não bate assim... E talvez a ventania: mas há pouco, hà poucochinho, nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho... Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente ? Não é chuva, nem é gente, nem é vento, com certeza. Fui ver. A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria. - Hà quanto tempo a não via! E que saudades, Deus meu! Olho-a através da vidraça. Pôs tudo da cor do linho. Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho... Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais duns pèzitos de criança... E descalcinhos, doridos... A neve deix

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