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A mostrar mensagens de junho, 2010

Caderno escolar – Lusito - Lusita

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 Colocando de lado a questão ideológica, propagandista ou de outra natureza, que não vêm ao caso, hoje damos à estampa um dos mais emblemáticos cadernos escolares de sempre. Não pela particularidade do motivo em si, mas principalmente pelo grafismo e pelo colorido utilizado na ilustração, o que de facto não era muito vulgar, até porque um dos princípios da produção de cadernos escolares, como artigos auxiliares, era o seu baixo custo. Este caderno, julgo ser dos anos 40, tem como tema a Mocidade Portuguesa , sendo que a capa é alusiva aos lusitos, componente masculina do movimento, cujo escalão integrava as crianças rapazes dos 7 aos 10 anos, e na contra-capa, às lusitas, componente feminina. Veja-se que o estandarte do movimento diferia, sendo o dos lusitos de forma quadrada e o das lusitas em forma de losango. Este caderno, nos sítios de leilões e vendas de antiguidades e coleccionismo, é um dos cadernos escolares mais valorizados e procurados e o seu preço varia entre os 5

Brinquedo Osul – Estádio de Futebol - Espelho

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Hoje trago à memória um simples mas prático e interessante objecto, que é simultaneamente um jogo e um espelho. Este brinquedo, com sensivelmente 50 mm de diâmetro e 15 mm de espessura, era fabricado pela Osul. Esta fábrica que produziu inúmeros brinquedos que povoam agora o nosso imaginário infantil, teve a sua origem em 1931, na cidade de Espinho. Então, os irmãos Manuel Henriques (1886-1954) e Artur Henriques (1892-1965), provenientes de Lisboa, fundaram uma pequena empresa de bijuterias e quinquilharias diversas, designada de Henriques e Irmão, Lda, que derivou depois para Luso Celulóide. Nos anos 50 os irmãos apartaram a sociedade e um deles prosseguiu a actividade com uma nova marca, a Hércules e o outro continuou mas mudando o nome de Luso Celulóide para Osul (Luso lido ao contrário). Curiosamente, neste brinquedo é possível lêr-se as duas designações (Luso e Osul). Para além dos interessantes aspectos ligados à história da empresa em questão, que pela Web podem ser encontrado

O Romance da Raposa – Série de animação

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Hoje trago à memória a simpática série de animação "O Romance da Raposa", produzida em Portugal e por portugueses. Foi no final dos anos 80 (1988) e a série constava de 13 episódios de 12 minutos cada.   O título foi baseado na obra homónima do escritor Aquilino Ribeiro (que em 1924, como prenda de Natal, a dedicou ao seu filho Aníbal), que narra as aventuras e desventuras da Salta Pocinhas, uma “raposeta matreira, fagueira, lambisqueira”.   A série foi produzida pela Topefilme e Telecine, sendo realizada pela dupla Artur Correia e Ricardo Neto, adaptação de Marcello de Moraes, diálogos e letras das músicas de Maria Alberta Meneres e música de Jorge Machado.   Recordo-me de assistir com agrado a esta série e que foi uma demonstração de que, com finaciamentos apropriados, era possível produzir animação de qualidade em Portugal. Infelizmente os casos semelhantes nunca foram muitos, salvo curtos sketchs.    À volta da popularidade da série, na época foram comer

Vestuário – Roupas dos anos 60 - XVI

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  Voltamos à memória de roupas dos anos 60, novamente com modelos para crianças. Como já estamos em pleno Verão, com o calor, a praia e o mar como elementos comuns e apetecíveis, estes modelos de vestuário, onde é marcante a simplicidade, reflectem este tão apetecido período do ano, tanto nos anos 60 como hoje, tanto para as crianças como para os jovens e adultos. (clicar nas imagens para ampliar)

Artistas de Cinema – Cromos - 8

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  Sylvie Vartan Claudia Cardinale Carmen Dolores Suzanne Pleshette [clicar nas imagens para ampliar]   Artistas de Cinema – Cromos - 7 Artistas de Cinema – Cromos - 6 Artistas de Cinema – Cromos - 5 Artistas de Cinema - Cromos - 4 Artistas de Cinema - Cromos - 3 Artistas de Cinema - Cromos - 2 Artistas de Cinema - Cromos - 1

José Saramago

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  (caricatura: santa nostalgia)   Não tive a oportunidade de o fazer na data, mas não queria deixar passar em branco o desaparecimento de José Saramago, homem e escritor. Confesso que não sou consumidor nem apreciador da sua obra. Do que tentei ler em diversas ocasiões e de diversos títulos, nunca gostei. E há impressões assim, imediatas. Ou se gosta ou não gosta. Uma espécie de contacto com água gelada ou a ferver, sem paciência e tempo para que ambas amornem e a leitura se torne tépida. Há na obra de Saramago algo de intragável, de ilegível e incompreensível e não resulta apenas daquela tempestade de vírgulas e pontuação destemperada. Não. Há algo mais.Talvez mal habituado a ler e a gostar da literatura balizada de Eça a Torga, passando por Lobo Antunes (este o meu Nobel) sem terem nada a ver entre si, nunca entrei nos carris que conduzem o vagão da interpretação à obra de Saramago, que dizem, e acredito, ser profunda e desmistificadora. Seja como for, o seu legado literá

Matilde Rosa Araújo

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  Passaram ontem 89 anos (20/06/1921) sobre o nascimento de Matilde Rosa Araújo . Da autora e da sua obra, guardo gratas recordações e o gosto pela poesia (alguma). Como evocação, remeto os visitantes a um anterior artigo " O palhaço verde – Matilde Rosa Araújo e Maria Keil ".

Scotch – Caderno escolar

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Os cadernos escolares sempre foram companheiros ou auxiliares importantes no nosso percurso na escola primária. Havia cadernos adaptados aos diversos exercícios, desde os de linha estreita para a aprendizagem da caligrafia, os de linha larga, os quadriculados para as contas e exercícios de aritmética e os de folha lisa, sobretudo para os desenhos. Paralelamente, os cadernos escolares sempre exerceram em mim uma certa magia, pois apesar do seu aspecto frágil, com as capas em papel fino, e de por princípio serem quase efémeros e assim terminarem o seu ciclo depois de preenchidos, as ilustrações da capa ou rosto, apesar de básicas e pouco elaboradas, sempre despertaram um carinho que fazia com que os guardasse por muito tempo. É claro que a maior parte deles acabou por ter sumiço, mas muitos deles sobrevivem nas minhas memórias e sempre que posso adquiro exemplares bem conservados que vão aparecendo em feiras de velharias e alfarrabistas, sobretudo os iguais aos que me passaram pe

Aspiradores Nilfisk

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    Os aspiradores desde há muito que se tornaram num equipamento doméstico quase insubstituível. Actualmente dispõem de modernas tecnologias que permitem aspirar sem o tradicional saco, bem como asseguram a aspiração a seco e a aspiração de líquidos. A primeira versão conhecida de um aspirador data de 1869, por Ives McGaffey, uma solução rudimentar e mecânica, funcionando com o accionamento manual de uma ventoínha e destinada essencialmente à limpeza de tapetes. A versão eléctrica surgiu em 1907, inventada pelo norte-americano Murray Spangler, funcionário da Hoover , empresa que lhe adquiriu os direitos de fabrico logo depois, em 1908, antevendo o sucesso futuro do aparelho. A verdade é que, nos nossos dias, apesar de uma imensa panóplia de marcas e modelos de aspiradores, a Hoover é quase sinónimo de aspirador. Neste contexto, hoje trago à memória uma importante marca de aspiradores, também repleta de história e quase sempre garantia de qualidade, a Nilfisk. De orige

The Benny Hill Show

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  Quando se traz à memória programas ou séries de humor que passaram com sucesso pela televisão portuguesa, concretamente pela RTP, há um nome que, mais tarde ou mais cedo, com maior ou menor ênfase, tem que ser lembrado: O do comediante inglês Alfred Hawthorn Hill, popularmente conhecido como Benny Hill , e o seu popular programa The Benny Hill Show . É verdade que o actor teve vários outros trabalhos, anteriores e até pelo meio, mas este programa em concreto, repleto do característico humor británico, teve um longo caminho de sucesso, sendo produzido pela Thames Television para a estação ITV, desde 1969 até 1989, com exibição em mais de uma centena de países, portanto com duas décadas ricas de comédia, de situações hilariantes e que ainda hoje são revistas e recordadas com a mesma boa disposição até porque a maior parte dos sketchs, principalmente aqueles sem diálogos, continuam actuais pela sua intemporalidade. A música do tema de abertura essa torn

Bolachas Nacional – O que é Nacional é bom…

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  Cartaz publicitário às populares bolachas da Nacional . Estávamos em 1960. Então como na actualidade, as bolachas, nas suas diferentes características, continuam a ser um produto alimentar que faz as delícias de pessoas de todas as idade. Quanto à Nacional , para além da sua longa história e da a qualidade das suas bolachas, permanece no ouvido e na boca o slogan “…o que é Nacional é bom ”. É mesmo!   Artigos relacionados, ou não: - Bolachas Confiança, tipo Maria - Coisas do antigamente – Sacos, sacas e cestas

O Novo Livro de Leitura da 4ª Classe – Prof. António Branco

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  Hoje trago à memória “O Novo Livro de Leitura da 4ª Classe”, um manual da escola primária de autoria do Prof. António Branco, editado pela Porto Editora, L.da, Livraria Arnado, L.da, de Coimbra e Empresa Lit. Fluminense, L.da, de Lisboa.  Composição e impressão na Tipografia Bloco Gráfico, L.da, do Porto.  A edição não tem indicação de data Uma falha que nunca compreendi nos livros) mas creio que seja da primeira metade dos anos 70. Todavia, algumas ilustrações têm a data de 1967, pelo que, não sendo grande garantia, poderá ser um indicador de que também poderá ter sido editado próximo desta data. Sendo do mesmo autor, penso que será uma variante de outro excelente manual, também como o mesmo título e sobre o qual já falamos na anterior versão do Santa Nostalgia . O livro apresenta um formato de 150 x 210 mm, com capa dura cartonada e 168 páginas. O manual está repleto de excelentes ilustrações dos artistas Dourado (desenhos a preto-e-branco e do consagrado Eugénio Silva

Lone Ranger – O cavaleiro solitário – O Mascarilha - Zorro

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Hoje trago à memória o lendário LONE RANGER, em português conhecido como O CAVALEIRO SOLITÁRIO. Também como O Mascarilha e Zorro. Reza a história do herói Lone Ranger que John Reid fazia parte de um grupo de "Rangers", liderado pelo seu irmão e capitão Dan Reid, que um dia sofreu uma traiçoeira emboscada inimiga da quadrilha de Butch Cavendish .  John, apesar de bastante ferido a ponto de ser dado como morto pelos bandidos, foi o único sobrevivente e mesmo assim graças a um índio que por ali passou, o descobriu e tratou dos seus ferimentos e recuperação. Esse índio era TONTO, presumivelmente da tribo Potawatamie. Desde essa altura, John Reid decide vingar-se dos seus colegas  e do irmão Dan que fazia parte do grupo atacado e passa a assumir a identidade de Lone Ranger, O Cavaleiro Solitário.  Para manter a ideia geral de que estava morto, é simulado o seu enterramento, e adopta para disfarce a sua mística máscara negra para os olhos, para assim não se

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