Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2010

Desenhos para colorir

Imagem
  Os desenhos para colorir, sempre exerceram um fascínio especial nas crianças e não surpreende por isso que mesmo na Web existam diversos sítios cuja razão de ser é precisamente disponibilizar muitos e divertidos desenhos que depois de impressos poderão ser coloridos. Para além disso, os livros com folhas para colorir continuam a ser um produto vendável e não raras vezes são oferecidos como prendas de Natal. É claro que a par destes livros, importa não esquecer as imprescindíveis caixas dos lápis de cor ou marcadores. Sem isso nada feito. Hoje, já com o bichinho do espírito natalício a remoer, também decidi colorir um desses desenhos só que em vez dos lápis ou marcadores reais, usei as modernas ferramentas gráficas. Há momentos em que o combóio do mundo infanto-juvenil passa-nos à porta e nele embarcamos sem hesitações, numa espécie de regresso ao passado.     (clicar para ampliar) fonte do desenho: www.colorirdesenhos.com

Eça de Queirós

Imagem
  Passam hoje 165 anos (25 de Novembro de 1845) sobre o nascimento de Eça de Queirós, um dos maiores vultos da literatura portuguesa. Sobre a sua vida e obra, não faltam exaustivas biografias e referências, pelo que ficamos apenas pela lembrança da efeméride.    Para além de tudo, é um dos meus autores preferidos e da sua obra conhecida e publicada já li tudo, de resto uma leitura que periodicamente se vai renovando como aconteceu recentemente com "As cidades e as serras". Cada parágrafo de Eça de Queirós é um rendilhado pormenorizado e simultaneamente resumido da condição humana, das suas personagens e seus carácteres. É certo que retratou uma sociedade numa época muito própria mas, salvas as distâncias dos usos e costumes, a génese humana e os contornos relacionais da sociedade continuam quase os mesmos e por isso Eça, como os grandes escritores, permanece actual. Como singela lembrança, ficam abaixo uns simples nossos rabiscos do grande Eça.

Vasco da Gama – A caminho da Índia

Imagem
Há 503 anos, em 22 de Novembro de 1497, Vasco da Gama dobra o Cabo da Boa Esperança, sensivelmente a meio de uma longa e imprevisível viagem  marítima, iniciada em 8 de Julho do mesmo ano, em Lisboa, e  que o levaria à India, onde atracou em Calecute, na costa ocidental, em 20 de Maio de 1498. É uma data memorável para Portugal dos Descobrimentos. Todavia, o Cabo tinha sido dobrado pela primeira vez uns anos antes, em 1488 pelo navegador Bartolomeu Dias, então um feito assinalável  e fundamental para a posterior viagem de Gama. Esse acidente geográfico na costa sul do continente africano, devido às dificuldades de navegação, tinha sido baptizado pelo mesmo Bartolomeu como o Cabo das Tormentas ou Tormentoso, obscura e temida morada do Adamastor, mas quando vencido o medo e dobrado o “bicho de mares nunca dantes navegados”, fez renascer uma nova esperança para a empreitada das navegações quinhentistas pelo que foi rebaptizado por D. João II por ver no feito uma abertura da ampla po

Livro de leitura para a 1ª classe – Romeu Pimenta e Domingos Evangelista

Imagem
Livro de Leitura para a 1ª Classe. Autores: Romeu Pimenta e Domingos Evangelista. Edição: Editora Educação Nacional – Rua do Almada, 125 – Porto. Ano: 1938 Formato: 115 x 180 mm – 73 páginas a 2 cores. Composição e impressão: Tipografia Sequeira, L.da. Hoje trago à memória  este belo livro da primeira classe do Ensino Primário, utilizado por quem hoje anda na casa dos 80 anos. Portanto, alguns dos nossos pais ou avós, dependendo da nossa idade,  utilizaram este livro e com ele aprenderam as primeiras letras. Os temas giram à volta do amor pelos pais, pela família e pelas coisas que nos rodeiam na natureza, como os animais. Veja-se os títulos das diferentes lições: O novo livro; A nova escola; a,e,i,o,u; A obediência; Jesus e as crianças; O caminho da escola; O gatinho; Crucifixo; As flores; Os cinco sentidos; Não devemos mentir; A história do chasco e do pisco; Os ninhos; No recreio; As andorinhas; A fruta; Os bons irmãos, O meu pai; Casinha de pobres; Diana; Os transportes; O piã

Há dias assim

Imagem
  Hoje o dia começou cinzento, fechado, e com chuva. Não muito forte, mas daquela certinha e com um ligeiro vento. É o que eu chamo um típico dia de Inverno, se calhar em harmonia com a tão falada cimeira da NATO que quase fechou Lisboa e o país, controlando-se de forma apertada fronteiras, impedindo a entrada a eventuais manifestantes.  Por estes dias é assim; depois poderá entrar livremente toda a espécie de gente, incluindo aqueles que têm engrossado o número de emigrantes ilegais, com gente boa e bem-vinda, mas também  com criminosos de toda a espécie,  que de forma avulsa ou organizada nos vem assaltar as casas e as lojas e a aumentar a criminalidade e a insegurança. Mas estas são outras histórias se bem que igualmente cinzentas ou bem mais negras.   Para evocar este tipo de dia, o de Inverno, uma página do meu livro de leitura da segunda classe , com uma bela ilustração da Maria Keil que transmite na perfeição todo o clima de um dia como o de hoje.

Sunsilk Shampoo

Imagem
Já falamos aqui sobre o Shampoo Sunsilk . Na continuidade da nostalgia, publica-se mais um cartaz publicitário de outros tempos (anos 70), alusivo ao creme amaciador para os cabelos, com “nova fórmula” e “nova embalagem”. Surpreendentemente, ou não, esta vasta gama de produtos de higiene pessoal, sempre viveram, publicitariamente falando, de “novas embalagens” e “novas fórmulas” como se estas fossem uma garantia da qualidade e evolução.  Em face dessa filosofia, que de resto se alargava a outros produtos, mais tarde surgiriam os “2 em 1” e até os “3 em 1”  e todas as marcas concorrentes acabavam por embarcar nesse comboio de fórmulas combinadas e funções concentradas, e por isso chegamos a este ponto em que as virtudes da publicidade e do marketing se confundem com as qualidades intrínsecas dos artigos que anunciam ou promovem, tornando-se difícil avaliar onde começa a influência de uma – a qualidade - ou de outra – a publicidade - na decisão final do consumidor.

Ferro de passar

Imagem
  - Cartaz publicitário ao ferro de passar da General Electric Portuguesa, do final dos anos 60. O ferro de passar tem uma longa história e há referências aos princípios da sua utilização desde o séc. VIII (há fontes que referem o séc. IV), nomeadamente na desde sempre inventiva China, embora na sua forma mais ou menos convencional e modo de utilização tenha sido desenvolvido a partir do séc. XVII altura em que o vestuário engomado caíu em desuso. O ferro de passar eléctrico surgiu em 1882 com a patente a ser registada pelo norte-americano Henry W. Seely (2 de Julho de 1854, Richville, Kentucky) e uma década depois era introduzido o sistema de calor por resistência, tecnologia que embora com naturais desenvovimentos se mantém como o sistema dos actuais modelos de ferros eléctricos. Nos anos 20 foi introduzido o controlo de temperatura com termostato. O ferro de passar com intregração de vapor apareceu mais tarde, nos anos 1950 embora o seu sucesso e popularidade sejam relati

Schweppes…uma boa aposta

Imagem
  A laranjada Schweppes já mereceu a nossa atenção num anterior artigo . Hoje voltamos à nostalgia, com um cartaz publicitário publicado em meados dos anos 1960, em que é feito o trocadilho com as apostas do então popular Totobola. Por isso, a ter em conta a sorridente menina do cartaz, beber Schweppes seria sempre uma boa aposta.

Lâminas de barbear Schick

Imagem
Já tivenos a oportunidade de falar, aqui no blog, das láminas e máquina de barbear Gillette . Hoje publicamos um poster publicitário - da primeira metade dos anos 1970) de outra grande marca concorrente, a Schick , tal como a Gillette, também com uma longa história. Neste cartaz, o famoso agente 007, James Bond, num dos seus filmes “ Vive e Deixa Morrer ”, usando a então novidade Schick Injector. A história desta marca começa com Jacob Schick , oficial do exército dos Estados Unidos, a quem se deve a introdução e patente da primeira máquina de barbear eléctrica, no início dos anos 1930. Em 1970 a marca foi adquirida pela Warner Lambert Group que em 1992 juntou ao seu espólio outra marca clássica, a Wilkinson Sword , esta também com um passado longínquo, formando pouco depois a Schick-Wilkinson Sword. A dança de propriedade não parou e em 2000 a Warner Lambert foi adquirida pela farmacêutica Pfeizer , que por sua vez em 2003 vendeu a divisão à  Energizer Holdings (a da

Pub-CF