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A mostrar mensagens de outubro, 2011

Primeiros Passos – Leituras para a Primeira Classe

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  Hoje trago à memória um belo livro escolar que certamente ajudou na aprendizagem das primeiras letras a muitos dos portugueses que frequentaram a primeira classe da escola primária em meados dos anos 30, por isso, a alunos que hoje têm a bonita idade dos oitenta. Trata-se do manual “Primeiros Passos – Leituras para a Primeira Classe”, adoptado oficialmente para o ano escolar de 1936-1937, de autoria de Joaquim Tomaz, Chagas Franco e Ricardo Rosa Y Alberty. A edição que reproduzo é a 7ª, da Livraria Popular de Francisco Franco, da Rua Barros Queiroz – Lisboa. Tem um formato de 155 x 200 mm e um total de 102 páginas, a maior parte delas com belas  e coloridas ilustrações de autoria de Alfredo Moraes , que de resto ilustrou muitos outros manuais escolares da época. Este livro é o primeiro de uma série dos mesmos autores. Os outros “irmãos”: “Pouco a Pouco” – Livro de leitura para a 2ª classe, “Mais Adiante” – Livro de leitura para a 3ª classe e “Finalmente” – Livro de leitura

Jacky, o urso de Tallac

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  Hoje trazemos à memória uma das mais populares séries de animação, “Jacky, o Urso de Tallac”, bem na linha de outras séries da época, como “ Heidi ” e “ Marco ”. Produzida em 1977 pela japonesa Nippon Animation, tendo como base o livro de Ernest Thomson Seton (1860/1946) Em Portugal passou na RTP em 1979, com um total de 26 episódios de cerca de 30 minutos cada, cujo tema musical do genérico de abertura era cantado pelo “Avô Cantigas”, o Carlos Alberto Vidal e o Tozé Brito . Passados quase vinte anos a série voltou à televisão portuguesa, na SIC, mas com o nome de “Jacky e Jill”. Há entre uma e outra versões algumas diferenças, tanto na dobragem como  até nos nomes das personagens devido ao facto da primeira ter tido origem na versão espanhola e a segunda na versão alemã. A série, pela sua natureza, tornou-se popular e muito querida dos mais novos e não só. Deu origem a vários produtos de merchandising, nomeadamente vestuário, bonecos em PVC,  livros e, claro está,  uma ca

Vamos jogar no Totobola

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O popular jogo de apostas TOTOBOLA , que está a comemorar os 50 anos, já foi motivo de um artigo aqui no Santa Nostalgia. Voltamos a reviver as memórias de outros tempos, desta feita com um cartaz publicitário ao não menos popular program de televisão “VAMOS JOGAR NO TOTOBOLA”, então apresentado pelo já saudoso Artur Agostinho . Este programa televisivo, semanal, foi exibido nos anos 80 e 90. Foi tendo diversos formatos, mas quase sempre durava  entre 5 a 10 minutos e para além de um curto documentário, nem sempre relacionado ao tema do desporto ou do futebol, culminava com um prognóstico dos resultados para a chave proposta para a respectiva semana. Era frequente ser um determinado convidado a fazer o palpite. Nunca se constou que um desses muitos palpites fosse vencedor. - Recorde o genérico inicial .

Ontem fui à bola

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  Ontem fui ao futebol. Com uns amigos, como não podia deixar de ser. Fomos a Aveiro assistir ao Beira-Mar - Benfica, a contar para mais uma jornada do Campeonato Nacional de Futebol da Primeira Divisão, que por acaso agora até tem um nome esquisito, tipo qualquer coisa como Super Liga Zon Sagres. Adiante, pois bem sabemos que estas coisas hoje em dia andam ao ritmo do dinheiro e a competição maior do nosso futebol terá sempre o nome de quem mais pagar, seja de canais de televisão, marcas de cerveja, de papel higiénico, pasta de dentes ou pastilhas para a azia, o que, diga-se, até viria a propósito pois muito do que vamos vendo no nosso futebol, no propriamente dito e no que à volta dele se diz ou faz, só nos desperta a vontade de ir à casa de banho, sujar a boca de asneirada e encher o estómago com  tanta acidez. Seja como for, fui à bola, o que é raro. Todavia, não pude deixar de evocar as diferenças de uma ida ao futebol noutros tempos, quando em vez de roulotes a despacha

Pelos caminhos do Montemuro

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 Ontem, com um grupo de três casais amigos, fomos dar uma voltinha por zonas de Montemuro , aproveitando este Verão tardio em que era suposto chover e estar frio. Rimou, mas este calor que esvazia os copos e enche esplanadas soa-nos a algo fora do sítio, desarrumado da cristaleira do tempo onde se alinham os delicados ciclos da natureza. Mas há que aproveitar até porque as cores quentes de Outono são sempre fascinantes por estas encostas do Douro. A primeira paragem foi no centro de Cinfães, berço do explorador Serpa Pinto , cujo busto domina o belo jardim com o seu nome, ao lado da igreja matriz.  Depois do pequeno almoço e um arejar no jardim, retomamos o passeio a caminho da Gralheira onde, com hora marcada, nos esperava um emblemático "cozido-à-portuguesa", esmerado e delicioso ou não fosse, a par da paisagem e os coelhos para os demasiados caçadores, o principal chamariz a esta aldeia de granito, em pleno Montemuro. Paradoxalmente, neste terra de fortes sabores, a

Majora – Colecções Princesinha e Varinha Mágica

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  “No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian . Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente  as mais luxuosas, como as séries Ouro e  Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo,  Pinto Calçudo, etç,.” O texto de cima é um excerto de um anterior artigo que publiquei aqui no Santa Nostalgia, então a propósito dos pequeninos livros de contos infantis da colecção Formiguinha . Aproveito o mesmo porque serve perfeitamente à introdução das ilustrações que agora publico e que se referem precisamente a algumas das muitas capas de livros e histó

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