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A mostrar mensagens de maio, 2012

Apanhar grilos

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  Hoje não andei a apanhar grilos, no sentido do termo, como tantas vez fiz em criança, por estas alturas de Maio, pelo que não usei a palhinha para o tirar do seu buraquinho nem, como alguns, fiz xi-xi para o obrigar a sair do seu refúgio. Por outro lado, nada como ouvir as suas sinfonias de cri-cri ou gri-gri no próprio prado ao invés de o confinar numa pequena gaiola colorida atravancado de folhas de alface. Hoje percorri o prado onde tantas vezes os apanhei e depois de intuir de onde vinha o seu cantar, aproximei-me e pacientemente esperei que viessem para fora apanhar os raios de sol deste Maio envergonhado. Para meu espanto, era um casal e, mesmo sem aproximar demasiado a câmara para os não assustar, lá consegui o retrato. Os grilos, estes simpáticos insectos, remetem-nos para evocações de infância, quase sempre associadas às brincadeiras ou mesmo aos trabalhos do campo.   -clicar para ampliar

Dia da mãe

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A panela ao lume

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  Com os tempos de crise económica que varrem este nosso pobre país, no sentido da redução de custos nos orçamentos familiares, começam já a ser adoptados alguns expedientes ou práticas comuns há três ou quatro décadas atrás. Uma dessas situações tem a ver com a poupança nos gastos com electricidade e gás, cozinhando-se com lenha, na lareira, pelo que voltam a estar em uso, pelo menos em ambientes rurais, as velhinhas panelas de ferro que noutros tempos tantas vezes vi na lareira da casa paterna. E que saborosa era a comida que daqueles potes enegrados de fuligem saía… Adaptadas a essa função estavam as panelas de três pernas, em ferro fundido. Nesses tempos eram presença obrigatória nas feiras, vendidas em diferentes tamanhos. Para se começar a usar uma dessas panelas, era necessária uma preparação  destinada a retirar o sabor do ferro e de outros produtos usados na fundição, que, no caso da minha aldeia, norma geral consistía em cozinhar-se durante longas horas uma mistura de f

Bilú Tetéia – Márcio Ivens

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  Quem se recorda desta pérola musical dos anos 70, “Bilú Tetéia” cantada por Márcio Ivens ? Independentemente da qualidade da música e da respectiva letra, hoje certamente analisada com outro olhar crítico,  a verdade é que na época o raio da música andava na boca de toda a gente que a cantarolava nos mais diversos sítios e ocasiões. Ainda hoje, para quem viveu esses tempos, pode surpreender-se com a coisa. Fica a memória…e a letra: Quando eu era criança mamãe dizia Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia Pegava eu no colo, mostrava pra vizinha Bilu Bilu Bilu, Biluzinho Tetéia Que me segurava, dizia que gracinha... Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia O tempo foi passando e eu fui crescendo Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia E de fazer Bilu, mamãe foi se esquecendo Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia Agora eu estou grande, estou é barbadinho não encontro mais ninguém pra me fazer um Biluzinho Bilu Bilu Bilu, Bilu Tetéia Bilu Bilu Bi

O Novo Livro de História da 4ª Classe – António Branco

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  Hoje trago à memória o “Novo Livro de História da 4ª Classe”, um belo manual escolar editado pela Porto Editora, em 1973, de autoria do Prof. António Branco, com belas e didácticas ilustrações de Eugénio Silva. Tem uma dimensão de 185 x 245 mm e 56 páginas. Como seria de esperar, o livro percorre todas as principais fases da nossa História, desde o nascimento de Portugal até aos nossos dias (na altura 1973). As ilustrações do Eugénio Silva são elas próprias verdadeiras lições da nossa rica História, retratando com rigor cada uma das suas épocas.  

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