A pipoca mais doce

 

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O Engrácio é um tipo engraçado mas quase sempre amargurado. Agora deu-lhe para achar que este país é uma pipoca, esquecendo-se que na blogosfera ser pipoca é ter estilo, estatuto e visitas a rodos, nem que seja para comentar pratos na parede, saldos, roupinhas e sapatos. Mas não aprende a lição de que é isso que dá.


Mas, verdade seja dita, a analogia do Engrácio até terá a sua dose de razão, não fosse a pipoca o resultado de uma explosão de um minúsculo grão de milho. Calor nele e, de repente, quase do nada, um big-bang que o expande para um universo de uma espécie de algodão que depois de tragado não dá em nada. Ainda por cima sem sabor, pelo que para ser uma pipoca mais doce terá que ser besuntada com um qualquer corante açucarado. Depois é comê-las gulosamente às mãos-cheias, à descarada, deixando em redor um banzé de restos.


Sendo, na visão do Engrácio, o país uma pipoca, ainda por cima nada doce, não surpreende que os habitantes desta pipoca tenham um cérebro à altura, um minúsculo grão de milho, insuflado, de ar, cheio de coisa nenhuma, pois claro.

Tenho cá p´ra mim que, mais que uma pipoca, como sentencia o Engrácio, este país é, isso sim, um balde delas, cheio.


Engrácio... Engrácio!

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