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Bozo, o palhaço mais famoso do mundo

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  Quem se recorda da série de animação "Bozo, the world's most famous clown", "Bozo, o palhaço mais famoso do mundo"? De momento não posso precisar a data de exibição na RTP, mas tenho ideia de que terá sido no final dos anos 70, o mais tardar no princípio dos anos 80. Trata-se de uma série com origem nos Estados Unidos, produzida pela Larry Harmon Studios (detentora dos direitos da dupla “ Laurel & Hardy ”), em 1958, com um total de 163 episódios com cerca de 6 minutos cada. A série foi inspirada na figura do próprio palhaço Bozo , de carne-e-osso, figura popular nos Estados Unidos nos anos 50, uma criação de Alan Wendell Livingston e interpretada por Larry Harmon . Seria o prórprio Larry a emprestar a voz ao personagem na série de animação. O palhaço Bozo era uma figura deveras engraçada, com o seu característico fato azul, o seu penteado ruivo e, claro, a sua cara de palhaço. As histórias giravam à volta do dia-a-dia do circo onde tra

O Google diz-nos que o Vitinho tem 25 anos. Quem diria…

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  Hoje o Google, na sua habitual página de abertura, diz-nos que o Vitinho faz 25 anos. Está um Vitão. De facto, da malta de 80 e 90 quase não haverá ninguém que não saiba quem é o Vitinho, essa figura ternurenta que diariamente durante muitos anos, sempre em horário nobre, em plena guerra com a pasta de dentes e o travesseiro, nos vinha lembrar (aos mais pequenos) que estava na hora de recolher à caminha. O Vitinho sucedeu aos também populares bonecos especialistas nos preparativos do sono das crianças portuguesas, concretamente a Família Pituxa e os Meninos Rabinos. Esta lembrança do Google é assim uma feliz memória e uma das raras referências a aspectos portugueses, mesmo que seja, naturalmente, apenas para consumo interno no Google.pt. Valeu!

Barbapapa – Uma família colorida e maleável

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Quem não se recorda da série de animação, "Barbapapa"? Tratava-se de uma família muito especial, uma espécie de bonecos de borracha ou de massa cujos corpos se moldavam em certos objectos ou características. Não tinham pés, sendo assim uma espécie de bonecos" sempre-em-pé". Apesar dessa característica estranha, a série tornou-se muito popular e querida entre nós, quando passou na RTP na primeira metade dos anos 70. Dentro desse sucesso, a antiga Agência Portuguesa de Revistas editou em 1975 uma caderneta composta por 210 cromos. A série voltou a passar já nos anos 80, então a cores, pelo que se ressaltava o colorido característico dos diversos personagens, já que os havia para todas as cores. O personagem principal era o pai, o Barbapapa, em cor-de-rosa. A sua esposa, a Barbamama, paradoxalmente, era de cor preta. Os filhos do casal tinham nomes adequados às suas aptidões físicas ou intelectuais e tinham várias cores, como o verde,o azul, o amarelo, vermelho, lara

Arthur and the Square Knights of the Round

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Quem não se lembra da série de animação "Arthur and the Square Knights of the Round" ? Trata-se de uma série de 35 episódios de cerca de 25 minutos cada, produzidos em 1966 pela australiana "Five Arrows Films". É uma alegre paródia à volta da popular lenda do Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda com os nomes do próprio Rei Artur,  a raínha Guinevere, o cavaleiro Lancelot, o mágico Merlin, o sempre desastrado Cavaleiro Negro, a feiticieira Morgana e outras divertidas personagens. Não tenho informações quanto ao ano da primeira exibição da série na RTP, mas pessoalmente recordo-me de a ver na primeira metade dos anos 80, portanto na era da RTP a cores. Adorava a série e as trapalhadas do dia-a-dia de Camelot, o reino de Arthur, talvez pelo universo e cenário tão dados a aventuras como é a Idade Média e que muitas vezes foram pretexto e argumento das minhas brincadeiras de criança. Para recordar, fica abaixo o clip do vídeo de abertura da sé

O Romance da Raposa – Série de animação

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Hoje trago à memória a simpática série de animação "O Romance da Raposa", produzida em Portugal e por portugueses. Foi no final dos anos 80 (1988) e a série constava de 13 episódios de 12 minutos cada.   O título foi baseado na obra homónima do escritor Aquilino Ribeiro (que em 1924, como prenda de Natal, a dedicou ao seu filho Aníbal), que narra as aventuras e desventuras da Salta Pocinhas, uma “raposeta matreira, fagueira, lambisqueira”.   A série foi produzida pela Topefilme e Telecine, sendo realizada pela dupla Artur Correia e Ricardo Neto, adaptação de Marcello de Moraes, diálogos e letras das músicas de Maria Alberta Meneres e música de Jorge Machado.   Recordo-me de assistir com agrado a esta série e que foi uma demonstração de que, com finaciamentos apropriados, era possível produzir animação de qualidade em Portugal. Infelizmente os casos semelhantes nunca foram muitos, salvo curtos sketchs.    À volta da popularidade da série, na época foram comer

Linus – Coração de Leão

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Em 1973 a RTP, a seguir ao almoço, logo a abrir a emissão, passava para gáudio da pequenada, onde me incluía, uma série de animação, "Linus", no orginal "Linus the Lionhearted", qualquer coisa como Linus Coração de Leão, numa analogia ao lendário rei inglês Ricardo. A figura de Linus tem origem em 1960, nos Estados Unidos, como personagem publicitária, criado pela agência Ed Graham Productions, para a empresa  de cereiais Post General Foods. A personagem teve tanto êxito que em 1964, patrocinada pela própria empresa, passou para uma série regular de TV, tendo sido produzidos 39 episódios de cerca de 15 minutos cada, em duas temporadas, exibidos entre 1964 e 1969 na CBS e depois na ABC. Linus, como um leão que se preze, era o rei da selva de uma estranha ilha tropica, com estranhos habitantes, tais como Rory Raccoon, Billie Bird, Sascha Grouse, Sugar Bear, Granny Goodwitch, Dinny Kangaroo e o carteiro Loveable Truly, entre outros,  gerando situações pr

Ruy, o Pequeno Cid

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  Hoje trago à memória a série de animação "Ruy, o pequeno Cid". A série "Ruy o pequeno Cid", uma co-produção da espanhola BRB Internacional e a japonesa Nippon Animation, bem na linha gráfica de séries de culto como Heidi , Marco , e outras mais, retrata-nos de forma característica, a infância do conhecido herói da História de Espanha, Rodrigo Diaz de Vivar , el Cid Campeador. A série é de 1980 e comporta 26 episódios de cerca de 30 minutos cada. Não sendo já uma criança, sempre que podia via a série com o mesmo agrado dos mais pequenos, até porque me trazia à memória as brincadeiras de "capa e espada" dos meus bons tempos de meninice. A série teve muito êxito tanto em Espanha como em Portugal e à custa disso foram produzidos e comercializados diversos artigos que exploravam a fgura, nomeadamente roupas, jogos, livros, brinquedos, incluindo uma colecção de 9 miniaturas em PVC, coloridas, com as personagens da série, figuras monocrom

O Professor Baltazar

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Hoje trago à memória mais uma emblemática série de animação, " O Professor Baltazar ". Esta série, que passou na RTP do "preto-e-branco" dos anos 70, divulgada pelo já saudoso Vasco Granja no seu programa "Cinema de Animação”, era proveniente da então Europa de Leste, mais concretamente da Croácia, então integrada na Jugoslávia. A série é composta por 57 episódios, produzidos por Zlatko Grgić no estúdio Zagreb Film, entre 1967 e 1978 (1ª série de 12 episódios entre 1967/1969, 2ª de 13 episódios entre 1971/1972, 3ª série de 12 episódios em 1977 e finalmente a 4ª série de 20 episódios em 1978). Algumas fontes referem um total de 59 episódios e também há divergências quanto ao espaço temporal da produção. A série teve ainda uma versão em 3D, “The return of professor Balthazar”, em 1999, também produzida pela Zagreb Film. Desconheço se passou em Portugal e qual o êxito, mas certamente sem a a magia própria do original dos anos 70. Há coisas que não funci

As fábulas da floresta verde

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 Hoje trago à memória uma das belas séries de animação que passaram pela nossa televisão. " As Fábulas da Floresta Verde "; É mais umas das muitas séries de produção japonesa (Zuiyo Eizo, predecessora da Nippon Animation), realizada  nos anos 70 (73/73), como Heidi e Marco , mas que passou na RTP cerca de uma década depois, concretamente em 1985, já na época da cor. Conheceu posteriores reposições, nomeadamente em meados dos anos 90. A série, com um total de 52 episódios, com cerca de 30 minutos cada, foi baseada em livros de autoria de um escritor de contos infantis, dos Estados Unidos, Thornton W. Burgess . As histórias giravam à volta das aventuras diárias dos habitantes da bela e frondosa  floresta verde, com as figuras principais Joca e Mara, um casal de marmotas, e secundados pelo Gaio Avelar, Urso Lino, Tio Rudolfo, esquilo Quico, coelho Pom-Pom, Nestor, texugo Faísca, Zeca, Avó Rã, Raposinho (também uma das figuras centrais) e outros mais, que eterneceram e d

Tales of the Wizard of Oz – O feiticeiro de Oz

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  Em 1973, no primeiro canal, aos sábados, logo a seguir ao almoço e depois com repetição no segundo canal da RTP, em UHF, por volta da 20:30 horas, passava uma série de desenhos animados designada de O Feiticeiro de OZ , no original Tales of the Wizard of Oz, uma produção da Crawley Films para a Videocrafts,  baseada no famoso livro de Lyman Frank Baum . Esta série foi criada em 1961, com um total de 200 episódios de cerca de 15 minutos cada. Nessa época, apesar de terem sido produzidos a cores, eram exibidos a preto-e-branco na RTP. Eu adorava ver esta simpática série, com as aventuras dos conhecidos amigos, como o Homem de Lata (Rusty Tin Man), o Homem de Palha (Socrates the Scarecrow), o Leão (Dandy Lion) e a malvada bruxa, com os seus feitiços e poções mágicas. Todavia,  nem sempre me era possível fazê-lo já que nessa altura tinha que ir a casa do meu avô, o único do lugar que tinha televisor. Mesmo assim consegui assistir a uma boa dose de episódios. Quanto aos que perdi,

Vasco Granja deixou-nos…

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Soube, há instantes, que faleceu o Vasco Granja. Foi já de madrugada, em Cascais, onde vivia. Tinha 83 anos. Esta triste notícia acabou por ser para o Santa Nostalgia uma infeliz coincidência, pois precisamente neste dia publicamos um artigo onde falamos do apresentador e do seu “Cinema de Animação”, a propósito da série de animação polaca, dos anos 70, “O Lápis Mágico”. É uma infeliz coincidência porque à hora da publicação do artigo, obviamente não sabíamos do triste acontecimento, que apenas foi noticiado há minutos. Aliás, o artigo esteve para ser publicado durante o dia de ontem, Domingo. Neste contexto, para além do que já falámos acerca do Vasco Granja, queremos deixar aqui uma sentida homenagem a esta figura incontornável da televisão portuguesa e de modo especial do cinema de animação. O seu e nosso “Cinema de Animação” era um mundo de divertimento e fantasia, um espaço quase mágico que ajudou a enriquecer esse tempo fantástico e inesquecível que é a noss

Vasco Granja - Cinema de Animação – O Lápis Mágico

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Vasco Granja, o apresentador de “Cinema de Animação” (ilustração Santa Nostalgia) Uma das boas nostalgias do meu tempo de criança prende-se com a rubrica televisiva, "Cinema de Animação", apresentada pelo inesquecível e carismático Vasco Granja . O programa "Cinema de Animação" teve o seu início em 1974, logo após a revolução do 25 de Abril e aguentou-se firme durante 16 anos, até 1990, tendo sido apresentados cerca de um milhar de edições. Este programa da RTP, iniciado ainda no tempo do "preto-e-branco", primava pela variedade de desenhos animados exibidos, apesar do apresentador, especialista de cinema de animação, mostrar uma preferência especial pelas produções dos países de leste, nomeadamente da Polónia, Jugoslávia e Checoslováquia, muitas vezes de características experimentalistas, em contraponto às clássicas séries dos Estados Unidos, nomeadamente da Disney e da Looney Tunes, que também apreciava. Vasco Granja seleccionava filmes de vári

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