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A Sebenta do Tempo - Mário Augusto

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Noticia fresquinha em antestreia... terminei um livro que vai divertir a malta. Partilhem se assim entenderem. Eu agradeço. Memorizem esta capa de livro porque em Novembro, logo na primeira semana, quando chegar ás as livrarias, ele será para a malta que cresceu nos anos 60, 70 e 80 como que um divertido elixir da memória. Andei meses a pesquisar, a perguntar a amigos da minha geração, desempoeirar as recordações. Nem vos conto o prazer que deu.... A SEBENTA DO TEMPO é para o s que viram “Os Pequenos Vagabundos” e desejava, ao crescer, ser como o Jean-Loup… Os que na escola, sabiam toda a lengalenga dos caminhos-de-ferro de Angola ou por onde passava o rio Zambeze em Moçambique – com a mesma certeza e convicção com que aprendiam que o Mondego nascia na Serra da Estrela – e era tudo dito naquele sincopado musical com que cantarolávamos a tabuada, de cor e salteado… Para quem levou umas reguadas da professora ou chorou com a Heidi na televisão... Ou para os que se lembram qu

O rapaz da camisola verde – Pedro Homem de Mello

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  Certamente que não das gerações mais novas, mas das outras poucos serão aqueles que não conhecem o poema "O rapaz da camisola verde", de Pedro Homem de Mello ( 6 Setembro 1904 — 5 Março 1984 ), sobretudo por o ouvirem na forma de canção , de autoria de Frei Hermano da Câmara , que a cantou, mas  também pela voz da imortal Amália Rodrigues e Sérgio Godinho, entre outros. Poucos ainda o saberão, mas desta grande figura da cultura portuguesa, também é a autoria de outros poemas de populares fados cantados por Amália, como "Povo que lavas no rio" e "Havemos de ir a Viana". As primeiras memórias que tenho de Pedro Homem de Melo ecoam dos finais dos anos 60 e princípios dos anos 70, quando aos domingos, na RTP, nos entrava portas adentro para divulgar o folclore português, sendo dele um profundo conhecedor e especialista. A par das suas introduções, era ver ranchos folclóricos a dançar no lajedo granítico das eiras minhotas à sombra de altos espi

Jonathan Swift – As Viagens de Gulliver

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  Passam hoje 267 anos sobre o falecimento do escritor irlandês do séc. XVI-XVIII, Jonathan Swift (Dublin, 30 de Novembro de 1667 — Dublin, 19 de outubro de 1745) que ficou conhecido sobretudo pela sua popular obra " As Viagens de Gulliver " provavelmente uma das aventuras mais conhecidas do universo infanto-juvenil. Na primeira das viagens do aprendiz de cirurgião londrino, Lemuel Gulliver, depois de uma tempestade apanhar o navio onde seguia rumo às Índias orientais,  vai dar como náufrago à costa de LIliput,  um país povoado por gente minúscula, tornando-se assim num gigante face aos liliputianos. Já na segunda viagem, tomou-lhe o gosto, Gulliver vai dar a um país de gigantes, Broddingnog, tornando-se agora um mínusculo ser face aos mesmos. Foram quatro as viagens avntureiras de Gulliver mas na realidade as mais conhecidas são as primeiras duas e destas a primeira.   Estes opostos e todas as nuances,  decorrentes são o êxito de um livro que desde há m

O palhaço verde – Matilde Rosa Araújo e Maria Keil

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  Hoje quero falar de “O Palhaço Verde”, uma das belas histórias da Matilde Rosa Araújo , ilustrada pela Maria Keil , cujas ilustrações povoam para sempre o meu imaginário. Este livro é uma das obras emblemáticas tanto da Matilde como da Maria Keil e libertei-o numa qualquer feira de velharias pelo módico resgate de 1 euro. O livro tem uma dedicatória manuscrita: “Para o António Carlos, com muito carinho da sua amiga Matilde. 4 – Abril 1981″. Quem seria este António Carlos, tão displicente e ingrato a ponto de, em princípio, abandonar assim um livro dedicado carinhosamente por uma amiga, mesmo passados 28 anos? E quem seria esta Matilde? Será uma feliz coincidência a ponto de se tratar da própria autora, numa dedicatória manuscrita algures numa sessão de autógrafos? Alguém conhecedor(a) de Matilde Rosa Araújo, será capaz de reconhecer a sua caligrafia? A ser verdade, a confirmar-se essa coincidência, ficaria feliz e orgulhoso, mesmo não sendo eu o António Carlos. Ficaria

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