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Jornal do Cuto

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  Foi em 1935 que no jornal espanhol "Boliche" apareceu o Cuto, uma criação do artista Jesus Blasco , um rapaz adolescente, impregnado de espírito de aventura. Inicialmente num registo mais humorístico, na companhia dos amigos Gurripato e Camarilla, mas a partir de 1945 apenas acompanhado pela sua namorada Mary, é levado nessas aventuras a vários locais do mundo num envolvimento audaz em situações de guerras, conflitos, mistérios e investigações policiais. Cá por Portugal a sua aparição deu-se em 12 de Fevereiro de 1949 na revista "Gafanhoto, no número 10. Em face da crescente popularidade em 7 de Julho de 1971 o personagem deu nome a uma publicação própria, o "Jornal do Cuto", propriedade da Portugal Press, dirigida por Roussado Pinto. Esta revista para além das aventuras do Cuto continha diversas outras histórias de outros autores em regime de continuação. A revista, indicada como para maiores de 12 anos, durou de 1971 a 1978, com um total de 174 números, com

Zakarella

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Hoje trazemos à memória a revista de banda desenhada "Zakarella", destinada a adultos. O seu primeiro número, de periodicidade quinzenal, saiu à rua no dia 1 de Março de 1976. Infelizmente, para os fãs do estilo, teve um curto reinado e terminou no mês de Março de 1978, com um espólio de 28 edições. Hoje em dia a revista é objecto de culto e de colecção. Rezam as crónicas que o seu fim deveu-se ao facto de, por decisão do Banco de Portugal, nesse período quente da nossa história política e económica pós-revolução do 25 de Abril de 1974, ter proibido o pagamento de bens não essenciais com divisa estrangeira. Ora como a banda desenhada não se comparava à necessidade do pão, leite ou gasolina, ficou assim a editora com um berbicacho em mãos para pagar os direitos das histórias públicas de origem norte-americana que  enchiam as páginas, pelo que Zakarella chegou ao fim, ainda com muito para dar do seu mundo de fantasia, terror e sexo. Zakarella era uma voluptuosa mulhe

Major Alvega

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Quem já não ouviu falar do Major Alvega, herói da aviação militar inglesa durante a II Guerra Mundial? Que mais não fosse, pela série portuguesa com o mesmo nome realizada  e passada pela RTP no final dos anos 90 com Ricardo Carriço a interpretar o aviador e António Cordeiro no papel do militar nazi Von Block e narrativa do saudoso Fernando Pessa, a qual tinha a particularidade dos cenários terem um look de animação. Mas o Major Alvega é sobretudo conhecido pelas suas aventuras na Banda Desenhada e que entre nós foi presença habitual e regular sobretudo na emblemática revista " O Falcão " .  Pela parte que me toca, para além deste herói da aviação, os meus outros heróis preferidos que iam desfilando semanalmente nas aventuras ilustradas da revista "O Falcão", eram o Ogan , Kalar , Sandor e Oliver (Robin dos Bosques). De acordo com a descrição na Wikipedia : Major Alvega é uma personagem fictícia, ás da aviação anglo-portuguesa da RAF (Royal

O casamento do Fantasma

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Já tivemos a oportunidade de falar aqui do Fantasma, herói de banda-desenhada que foi criado por Lee Falk, também autor do não menos famoso Mandrake. Como é apanágio de muitos dos heróis da banda-desenhada, há quase sempre uma mulher nas suas vidas. Recorde-se Lois Lane no Super Homem, Mary Jane no Homem Aranha, a Pamela no Kalar e Princesa Narda no Mandrake, entre outras. No caso do Fantasma a sua namorada era a bela Diana Palmer e hoje trazemos à memória algumas páginas da revista Mundo de Aventuras, Nº 249 de 6 de Julho de 1978 onde é publicada a história em que ambos se casam. Argumento de Lee Falk e desenho de Sy Barry. Para além do enlace, a particularidade de aparecer o Mandrake e seu amigo Lothar como convidados, o que se compreende pelo facto de, como atrás explicado, tanto o Fantasma como o Mandrake serem criações do Lee Falk embora com desenhadores diferentes. Fica, pois, a evocação deste momento emblmático e particular das aventuras deste herói da nona arte.

Matt Marriot–Tony Weare

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  Da Banda Desenhada que lia pelos anos 70 e por aí fora, no que a cowboyadas diz respeito, tenho para mim como das melhores as aventuras de Matt Marriot, do autor inglês Tony Weare (1912-1994). As aventuras deste cowboy, sempre acpmpanhado pelo seu companheiro Luke "Powder" Horn, com o seu característico chapéu militar, foram publicadas no diário inglês London Evening News, no clássico formato de tiras diárias e a dominicais. A sua publicação teve início no ano de 1955 e terminou em 1977, 22 anos depois. As histórias eram escritas por Jim Edgar Em Portugal Matt Marriot andou sobretudo pelas páginas da revista Mundo de Aventuras, da colecção Tigre, Condor, Jornal do Cuto, mas outras mais A arte de Tony Weare é intensa  e expressiva, genial mesmo, de traço inconfundível caracterizado por fortes constrastes de luz e sombras, sobretudo pelo uso de tramas que em muitos dos quadros dispensa e substitui o contorno.

Billy the Kid

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  Passam hoje 134 anos (14 de Julho de 1881) sobre a morte de Billy the Kid , famoso pistoleiro e fora-de-lei do velho oeste americano. Foi morto pelo xerife de Lincoln, Pat Garrett , que por sua vez viria também a ser assassinado com tiros uns anos mais tarde. A figura de Billy the Kid está fortemente ligada ao mítico farwest americano e como uma das suas incontornáveis figuras lendárias, tem sido motivo e pretexto para inúmeras obras musicais, cinema, televisão e banda desenhada onde nesta, entre muitas revistas, deu título a uma das aventuras do não menos famoso Lucky Luke , de Morris e Goscinny. Segundo a lenda, Billy terá assassinado 21 homens, tantos quantos o seu número de anos de vida.Todavia, em concreto apenas foram registados os relatos de quatro mortes. A lenda e a fama certamente que extrapolaram os números e aspectos da sua curta mas recambolesca vida.

Buffalo Bill

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  Passam hoje 169 anos sobre o aniversário de nascimento de William Frederick Cody (Iowa, 26 de fevereiro de 1846 — Denver, 10 de janeiro de 1917), que ficou conhecido para a História como Buffalo Bill , uma lendária figura e pioneiro do velho oeste americano. Pela sua vida real, dizem que também inclui aspectos menos apreciáveis, como a exagerada caça ao búfalo e respectivas consequências danosas para os nativos que dependiam desta animal, e por isso muito para além do que realmente fez, os filmes, a televisão e sobretudo a Banda Desenhada, transformaram-no num herói mítico, numa mistura indissociável de pioneiro e cowboy. Por isso, sobretudo para as gerações de 40 a 70, que encontravam nesses meios de entretenimento e cultura as suas referências, Buffalo Bill é sinónimo de aventuras, índios e cowboys actuando nas inolvidáveis e imensas paisagens do velho oeste americano. Fruto da realidade ou fantasia, é indubitavelmente, uma das figuras que faz parte das memórias infanto-juvenis d

Mónica

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  Passam hoje 51 anos sobre o primeiro aparecimento público da personagem de banda desenhada “ Mónica ”, uma criação do brasileiro Maurício de Sousa , que se inspirou na sua própria filha. Foi na tira do Cebolinha, publicada em 3 de março de 1963, no jornal “Folha de S. Paulo”.

Sandor – O corsário

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 Aqui no Santa Nostalgia já tivemos a oportunidade de trazer à memória alguns dos interessantes heróis que povoaram  revistas de banda desenhada de pequeno formato, como "O Falcão" e  "Tigre", nomeadamente Kalar , Ogan e Oliver (Robin dos Bosques). Hoje falamos do herói Sandor, um corsário do séc. XVII ao serviço do rei de França, que nos mares das Caraíbas e Antilhas, nas Índias Ocidentais, ao comando da fragata "Invencível" e liderando um grupo de valentes companheiros, como o negro Samsão, Bosco e Petit Louis, lutavam contra piratas e bandidos como com os inimigos ingleses e espanhóis. Destas batalhas, entre assaltos e o troar fumegante de canhões, resultavam aventuras que deliciavam a criançada, leitores inefáveis destes revistas, oferecendo motivos e inspiração para as brincadeiras de capa e espada. Sandor foi um dos muitos heróis criados pela editora francesa Impéria, da arte do escritor e ilustrador José Maria Ortiz. Ficam aqui as imagen

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