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Brinquedos Estrela - O sonho das crianças

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  Fundada em 1937 como uma modesta fábrica de bonecas de pano e carrinhos de madeira, em poucos anos, acompanhando a evolução industrial do País, a Estrela passou a ser uma indústria automatizada e a produzir brinquedos também de plásticos, metal e outros materiais. Desde a primeira boneca, a Estrela já produziu mais de 25 mil brinquedos diferentes, num total de mais de 1,2 bilhão de unidades que foram distribuídas em todo o País. Ao longo dos anos a Estrela construiu a força de sua marca combinando qualidade, pioneirismo e inovação na oferta de brinquedos ao mercado brasileiro. A trajetória da empresa é identificada por inúmeros marcos de sua liderança, tendo sido, inclusive, uma das primeiras companhias brasileiras a abrir seu capital em 1944, constituindo-se em sociedade anônima. Este é um bocadinho da história da fábrica de brinquedos Estrela, uma empresa brasileira fundada no longínquo ano de 1937,  mas que ainda está activa, continuando a fabricar maravilhosos b

Andar de andas - As nossas perigosas brincadeiras

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  Quantos de nós, em criança, não já tiveram a oportunidade de se movimentar com umas andas? As andas consistem num par de paus, com altura variável, mas em regra com cerca de dois metros e com um suporte horizontal,com uma extensão entre 10 a 20 cm, pregado ou afixado a uma certa altura de chão. Conforme demonstra as imagens acima, os suportes servem para apoiar os pés e assim ficarmos elevados. Portanto, quanto maior a distância dos suportes relativamente ao chão, maior a altura que conseguimos obter. Para se caminhar com as andas é necessário algum treino mas é relativamente fácil, obviamente dependendo da altura dos suportes. Para que a anda fique completa, o ideal é ser revestida nos topos inferiores com um material anti-derrapante, como um bocado de couro ou um taco de borracha. Também os suportes dos pés devem ter alguma aderência, mas de modo a não prender demasiado os pés, pois em caso de queda fica-se sem movimento para saltar. Nos casos em que se enfiam

Brincar aos Cowboys ou "Cóbois"

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  Brincar aos cowboys, ou "cóbois", melhor dizendo, era dos passatempos preferidos dos rapazes da escola primária do meu tempo de criança. Esta paixão por imitar a vida dos vaqueiros do oeste selvagem americano, era fortemente influenciada pelos filmes e séries que nessa altura passavam com muita regularidade na RTP, desde logo a série " Bonanza ", com o clã Cartwright, que habitava no rancho Ponderosa, na Virgínia. Depois a série "Lancer", que passava habitualmente às sextas-feiras à noite, em episódios de uma hora, Chaparral, Daniel Boone   (estes duas séries em exibição actualmente na RTP Memória) e ainda vários filmes, principalmente os protagonizados por nomes como John Wayne, Henry Fonda, James Stewart, Gary Cooper, Wallace Ford, Charlton Heston, Doug McClure, Kirck Douglas, Bud Spencer, Terence Hill ( estes dois últimos na série "Trinita" e muitos outros. Para além dos filmes, tinham muita influência a colecção de c

O balde e a pá da praia

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Ontem fui à praia. Esposa e filhos acompanharam e durante toda a tarde houve tempo para tudo: Apanhar sol, talvez até em demasia, mergulhar, lanchar e, claro, brincar. Vendo o meu filho a brincar com a areia, foi sobretudo um momento de voltar atrás no tempo, aos meus tempos de criança e recordar também as minhas brincadeiras na praia. Bem vistas, as coisas nesse aspecto até nem mudaram muito. Talvez mais brinquedos, e mais sofisticados, de resto a mesma alegria, imaginação e empenho, muito empenho na construção dos míticos castelos de areia, grutas, covas e outras coisas mais ou  menos parecidas, sempre com a areia, seca e molhada, os godos ou seixos e as conchas. Os brinquedos da praia, o balde, de plástico e até de chapa, e a sua inseparável companheira, a pá. Não era necessário mais nada para se construir um mundo, um castelo. Estes dois objectos estão profundamente ligados à memória de milhares de portugueses porque lhes passaram pelas mãos, numa qualquer praia da extensa cos

Cartão Brinde Popular - Qual o jogador preferido?

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  No final dos anos 60 e princípos de 70, recordo-me da existência de um jogo de sorte, chamado de  " Cartão Brinde Popular ", que estava disponível tanto nas mercearias, tascas e quitanda da aldeia, como também era adquirido e despachado por alguns dos rapazes mais velhos da escola, que assim ganhavam uns tostões. O jogo consistia num cartão com as dimensões aproximadas de 190 x 140 mm, revestido num dos lados por papel de cor. Havia de várias cores. No papel colorido eram estampados os nomes de jogadores de futebol das principais equipas do campeonato nacional, ou seja, o Benfica, o Sporting, o FC do Porto e o Belenenses, por serem os mais populares e que a malta coleccionava nos saudosos cromos de caramelos. Os cartões que aqui se reproduzem são dos anos 60 e a equipa do Benfica é constituída por jogadores como José Henriques, Humberto, Jaime Graça, José Augusto, Eusébio, Torres, Coluna e Simões. O Sporting apresentava Damas, Pedro Gomes, José Carlos, Hilário, Mo

Caderneta de cromos - As minhas casinhas e os seus habitantes

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  Uma das cadernetas de cromos mais curiosas editadas em Portugal,  é, sem dúvida alguma, a colecção "As minhas casinhas e os seus habitantes", publicada pela editora Disvenda, no ano de 1976. A caderneta resume-se à divulgação de casas típicas de várias regiões do mundo bem como de trajos típicos associados às mesmas zonas. Eis o editorial da caderneta: " Desde que o homem e a mulher existem sobre a terra, a casa , a vivenda, foram sempre mais qualquer coisa que um lugar para proteger-se do frio ou resguardar-se do calor. A casa foi desde sempre o lugar onde se vai repousar, onde estamos com os seres queridos, onde nos alimentamos...enfim, a casa é o centro da vida. A vida moderna mudou um pouco esses hábitos. Agora as vivendas sã todas iguais ou muito parecidas tanto aqui como no Japão ou na Nova Zelândia, mas antes da época actual a casa era construída de acordo com o clima, o país, a paisagem e os co

A fisga, um brinquedo e uma arma

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    Um dos brinquedos muito populares entre os rapazes do meu tempo de criança, era, sem dúvida alguma, a fisga. Pela sua natureza, um objecto que permitia projectar pequenas pedras a longa distância, com algum grau de precisão, dependendo da destreza do atirador, a fisga era um forte complemento das aventuras e brincadeiras, quase sempre versões adaptadas das séries de televisão, de modo especial do tema do western americano, ou seja os "filmes de cowboys". Certamente que a fisga habitualmente era usada com propósitos pouco recomendáveis, pois quase sempre eram usadas para atirar contra os pássaros, de modo especial os pardais e os melros. Os mais rebeldes também usavam as fisgas para outras maldades, como partir vidros e lâmpadas da iluminação pública e danificar a fruta nos pomares dos vizinhos. Frequentemente eram utilizadas nas "guerras" entre diversos grupos rivais de rapazes, pelo que por vezes o seu uso provocava ferimentos. Era, pois, um br

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