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Revisitando - Eça de Queirós

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Passam hoje 171 anos (25 de Novembro de 1845) sobre o nascimento de Eça de Queirós, um dos maiores vultos da literatura portuguesa. Sobre a sua vida e obra, não faltam exaustivas biografias e referências, pelo que ficamos apenas pela lembrança da efeméride. Para além de tudo, é um dos meus autores preferidos e da sua obra conhecida e publicada já li tudo, de resto uma leitura que periodicamente se vai renovando como aconteceu recentemente com "As cidades e as serras". Cada parágrafo de Eça de Queirós é um rendilhado pormenorizado e simultaneamente resumido da condição humana, das suas personagens e seus carácteres. É certo que retratou uma sociedade numa época muito própria mas, salvas as distâncias dos usos e costumes, a génese humana e os contornos relacionais da sociedade continuam quase os mesmos e por isso Eça, como os grandes escritores, permanece actual. Como singela lembrança, ficam abaixo uns simples nossos rabiscos do grande Eça.

Miguel Torga–Aniversário de nascimento

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Data que importa relembrar

Lewis Carroll – O pai de Alice

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  Passam hoje 117 anos (14 de Janeiro de 1898) sobre o falecimento de Lewis Carroll , escritor e matemático inglês, que com o pseudónimo de Charles Lutwidge Dodgson escreveu "Alice's Adventures in Wonderland", em português como  " Alice no País das Maravilhas ", de que aqui já falamos.

John Steinbeck – As vinhas da ira

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  Passam hoje 45 anos sobre a morte do escritor norte-americano  John Steinbeck   (27 de Fevereiro de 1902 - 20 de Dezembro de 1968). Recordo-o sobretudo como autor do livro " As Vinhas da Ira ", de 1939, considerada a sua obra-prima, que li em adolescente. O livro, no formato de bolso, edição da Europa-América, ainda mora na minha estante apesar de algumas folhas soltas, como era característica desses livros, devido ao sistema da lombada colada, que ressequia e quebrava. Um pouco paradoxalmente, porque pouco dado a filmes, nunca cheguei a ver do princípio ao fim  a versão no grande ecrã, de 1940, com John Ford.

Aquilino Ribeiro

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  Passam hoje 128 anos sobre a data de nascimento de Aquilino Ribeiro (Sernancelhe, Carregal, 13 de Setembro de 1885 — Lisboa, 27 de Maio de 1963), um dos grandes nomes da literatura portuguesa. Das suas obras, "O Romance da Raposa" será porventura a mais conhecida e uma das mais deliciosas. Entre outras finalidades, foi motivo de inspiração para uma série portuguesa de animação de que já falamos aqui . Vale a pena recordar. Também do que dedicou ao universo infantil , incluindo a já citada obra “O Romance da Raposa”,  gosto particularmente de “A Arca de Noé III Classe”, de que tenho um exemplar da edição da Bertrand,  deliciosamente ilustrado por Luis Filipe de Abreu .   - Biografia no Instituto Camões

Trindade Coelho – Quando a esperança não se cumpre

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    De um dos belos livros de leitura da quarta classe, datado de 1973, uma das leituras, intitulada “Marcha para o futuro”, incluía um curto mas belo texto de Trindade Coelho, onde de forma esperançosa antevia uma marcha vitoriosa dos jovens de então rumo a um futuro de uma Pátria renovada, assente na herança dos pais e antepassados. Lembrava, também, “…indignos sereis da liberdade sem as virtudes dum bom cidadão: amar a Pátria; tornar próspero o País e fazê-lo respeitar .”. José Francisco Trindade Coelho , um notável cidadão transmontano, de Mogadouro, homem da política e da literatura, viveu entre 18 de Junho de 1861 e 18 de Agosto de 1908, um republicano que partiu às portas da implantação da república (1910) embora ainda vivesse no tempo do cobarde regicídio que conduziu ao fim da monarquia (1 de Fevereiro de 1908). Olhando agora para o actual estado da nação, não deixa de ser irónico ou quase profético que Trindade Coelho, a mais de um século de distância temporal, a

Miguel Torga - Evocação

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Miguel Torga, um nome incontornável da literatura portuguesa, é dos nossos preferidos. Temos, por isso, já evocado aqui a sua memória. Ontem passaram 17 anos sobre a sua morte (17 de Janeiro de 1995 - Coimbra). De forma singela, e com um novo rabisco, fica aqui a evocação. A um negrilho Na terra onde nasci há um só poeta Os meus versos são folhas dos seus ramos. Quando chego de longe e conversamos, É ele que me revela o mundo visitado. Desce a noite do céu, ergue-se a madrugada, E a luz do sol aceso ou apagado É nos seus olhos que se vê pousada. Esse poeta és tu, mestre da inquietação Serena! Tu, imortal avena Que harmonizas o vento e adormeces o imenso Redil de estrelas ao luar maninho. Tu, gigante a sonhar, bosque suspenso Onde os pássaros e o tempo fazem ninho! Tópicos relacionados: Miguel Torga - 12 de Agosto de 1907 Um palmo de sonho

Eça de Queirós

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  Passam hoje 165 anos (25 de Novembro de 1845) sobre o nascimento de Eça de Queirós, um dos maiores vultos da literatura portuguesa. Sobre a sua vida e obra, não faltam exaustivas biografias e referências, pelo que ficamos apenas pela lembrança da efeméride.    Para além de tudo, é um dos meus autores preferidos e da sua obra conhecida e publicada já li tudo, de resto uma leitura que periodicamente se vai renovando como aconteceu recentemente com "As cidades e as serras". Cada parágrafo de Eça de Queirós é um rendilhado pormenorizado e simultaneamente resumido da condição humana, das suas personagens e seus carácteres. É certo que retratou uma sociedade numa época muito própria mas, salvas as distâncias dos usos e costumes, a génese humana e os contornos relacionais da sociedade continuam quase os mesmos e por isso Eça, como os grandes escritores, permanece actual. Como singela lembrança, ficam abaixo uns simples nossos rabiscos do grande Eça.

José Saramago

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  (caricatura: santa nostalgia)   Não tive a oportunidade de o fazer na data, mas não queria deixar passar em branco o desaparecimento de José Saramago, homem e escritor. Confesso que não sou consumidor nem apreciador da sua obra. Do que tentei ler em diversas ocasiões e de diversos títulos, nunca gostei. E há impressões assim, imediatas. Ou se gosta ou não gosta. Uma espécie de contacto com água gelada ou a ferver, sem paciência e tempo para que ambas amornem e a leitura se torne tépida. Há na obra de Saramago algo de intragável, de ilegível e incompreensível e não resulta apenas daquela tempestade de vírgulas e pontuação destemperada. Não. Há algo mais.Talvez mal habituado a ler e a gostar da literatura balizada de Eça a Torga, passando por Lobo Antunes (este o meu Nobel) sem terem nada a ver entre si, nunca entrei nos carris que conduzem o vagão da interpretação à obra de Saramago, que dizem, e acredito, ser profunda e desmistificadora. Seja como for, o seu legado literá

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