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Jogo do "Cantinho"

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  Nas poucas "horas mortas" da nossa infância, o jogo do "Cantinho" merecia-nos uma especial atenção, pela sua simplicidade e interesse. Era do gosto tanto de rapazes como de raparigas. O jogo era disputado por dois jogadores: Um seria o "carpinteiro" e o outro o "pedreiro". Uma vez feita a escolha da profissão, o "pedreiro" apanhava do chão três pedrinhas, com tamanhos mais ou menos uniformes e o "carpinteiro" escolhia do mesmo modo três pauzinhos. Depois, no chão era desenhada uma grelha com quatro quadrados. O jogo iniciava com as pedrinhas dispostas horizontalmente na primeira linha e os pauzinhos distribuídos do mesmo modo mas na linha oposta. Por norma iniciava o "pedreiro". Depois da primeira partida iniciava o perdedor. Os jogadores íam mudando uma peça de cada vez, alternadamente, colocando-a em qualquer umas das inter-secções vazias das grelha. Ganhava a partida aquele que primeiro ocupasse com as su

O pião - Jogos e brincadeiras de infância

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O pião, no meu tempo de criança, era um dos brinquedos inseparáveis, sempre pronto a entrar em jogos e brincadeiras. O pião é um brinquedo fabricado em madeira, torneado, com forma sensivelmente de ás-de-espadas, e com um bico metálico espetado na sua parte inferior. Fazia ainda parte inseparável do pião um fio com um comprimento mais ou menos de 1,50 m, o qual era primeiramente preso na saliência superior do pião e depois enrolado em espiral a partir do bico metálico, envolvendo parte do corpo do pião. Seguidamente, a ponta restante do fio era enrolada no dedo indicador e o pião era aconchegado na palma da mão. Depois o braço era puxado atrás e num gesto rápido, lançava-se para a frente arremessando o pião ao chão, num movimento de retorno, de modo a que o fio nesse movimento fizesse rodar o pião. O fio tem vários nomes, dependendo da região. Na minha zona chamava-se de liceira, mas também é conhecido por baraço, cordel ou guita. O bico também pode ter vári

Cartões dos cowboys - Printed in Holland

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  No início dos anos 70, eu e os putos da minha geração coleccionávamos uma série de cromos, que na realidade eram cartões, distribuídos com pastilhas elásticas (buble gum) a que chamavámos "os cowboys", visto serem predominantemente gravuras de actores do cinema western. A colecção a que me refiro em concreto corresponde à série T, certamente de alguma editora holandesa, visto que nos cartões, para além do nome do actor e nº do cartão, trazia a indicação de "Printed in Holland". Ao que sei, este tipo de cartões, dedicados ao mundo do cinema e do espectáculo, teve muito êxito nos países do norte da Europa, nomeadamente Holanda, Dinamarca, Suécia e Finlândia. A colecção em causa era composta por 99 cartões, nas dimensões de 70 x 45 mm, sendo que alguns números apresentavam variações, nomeadamente os 17, 39, 48, 50, 54 e 79, com actores diferentes mas da mesma série. À falta de melhor explicação, depreende-se que se tratava de cromos

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