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A filha do lavrador

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 Do meu querido livro de leitura da segunda classe , fica aqui a memória de uma das belas histórias ali contidas, ilustrada pela mão genial do grande artista  Luis Filipe de Abreu que com a Maria Keil dividiu a tarefa da ilustração.

Colecção Educativa

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  A Colecção Educativa, foi um projecto editorial do Ministério da Educação Nacional - Direcção Geral da Educação Permanente, no tempo do Estado Novo, cujos livros, sensivelmente em formato de bolso (110 x 165 mm) foram publicados a partir dos anos 50 até meados dos anos 70, alguns impressos mesmo já depois da revolução de 25 de Abril de 1974. Fazia parte do chamado Plano de Educação Popular e a diversidade e profundidade dos temas tanto cabiam no interesse educacional dos alunos da escolaridade primária como à formação e cursos de e para adultos. Os autores eram reconhecidos como competentes técnicos ou especialistas nas diferentes áreas temáticas abordadas, no que conferiam aos diversos títulos garantias de qualidade embora se procurasse quase sempre uma linguagem ou abordagem menos erudita por isso de fácil compreensão. Muitos profissionais estiveram assim envolvidos nesta colecção, desde os autores aos ilustradores e empresas gráficas e de impressão. A colecção é composta por

Vicissitudes da blogosfera – Semear para colher

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  A blogosfera, sendo virtual, é em si mesma um mundo em tudo semelhante ao mundo real e nem de outra forma poderia ser pois ele é composto pelas mesmas pessoas, com as mesmas virtudes e capacidades fantásticas e os mesmos defeitos, profundos ou comezinhos. Serve este simples pensamento para tentar compreender os motivos que levaram a que pelo menos dois blogues tivessem retirado a referência e respectivo link ao Santa Nostalgia. Obviamente que não pedimos qualquer explicação nem procuramos saber dos autores os motivos subjacentes, até porque as suas referências ao nosso espaço haviam sido integradas no seu blog-rol sem qualquer pedido ou interferência de nossa parte. Apesar de habitualmente nem darmos importância a este tipo de retribuições, mas porque de algum modo alguém, com um põe-e-tira, se predispôs a brincar com o nome do Santa Nostalgia, fica a observação na certeza de que os visados compreenderão para quem falamos. Por outro lado, como "amor com amor se paga

Quadro rústico – Camilo Castelo Branco

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  (clicar para ampliar) Lendo este belo quadro rústico, de Camilo Castelo Branco , encontro nele um retrato fiel do tanque de água de casa de meus avôs, à sombra da frondosa ramada de vinho “americano”, palco de tantas brincadeiras e fantasias. Fico assim com a impressão que o nosso tanque era exactamente como o de Camilo ou, o dele igual ao nosso. Na realidade o tanque da casa de meus avôs, era um tanque duplo, onde a água do principal descaía alegre e cansada de sabão para um tanque secundário e adjacente, cujas águas no Verão eram aproveitadas para regas nas hortas. Nas mais das vezes, a água, porque era e ainda é de nascente, empurrada pela gravidade desde o monte, jorra dia e noite e onde cai, junto a cepas de videira e a um renque antigo de sabugueiro, forma uma pequeno charco onde existiam rãs. Noutros tempos, tínhamos ali à mão uma aula de biologia, vendo os girinos desenvolverem-se até ao estado de rãs até coaxarem alegres nas noites quentes de Verão. Hoje em dia, ai

O Esgravata e a Bicadinha

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  Do meu livro de leitura da segunda classe , trago à memória a lição ou a história de "O Esgravata e a Bicadinha", com belas ilustrações da Maria Keil . Esta história, pela sua extensão, fazia parte de um grupo que o livro contemplava para leitura no período de férias, estando assim já na sua parte final. Estou certo que muitos dos nossos visitantes ainda têm na memória esta e outras belas lições desse belo livro, das quais já recordamos algumas, tais como “ O coelhinho branco ”, “ O macaco de rabo cortado ”, “ O rato do moinho e o rato do monte ” e outras mais que oportunamente recordaremos.     (clicar nas imagens para ampliar) * *

Colecção Formiguinha – Editorial Majora

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    No universo dos livros infantis do meu tempo de criança, e de certamente de gerações anteriores e posteriores, a editora Majora tem um lugar especial, diria mesmo de primazia. Foram várias as colecçoes que marcaram de forma indelével o reino da imaginação e fantasia infantis nomeadamente com as chamadas histórias ou contos de fadas, a que acedia através da biblioteca itinerante da Gulbenkian . Pessoalmente tenho exemplares de várias colecções de livros de contos infantis, nomeadamente  as mais luxuosas, como as séries Ouro e  Prata de “…e outros contos para crianças”, Varinha Mágica, Princesinha, Pintarroxo,  Pinto Calçudo, etç, mas, sobretudo, pelas suas características de formato e preço, destaco aqui a popular Colecção Formiguinha, que estou certo, encantou várias gerações de crianças e faz parte do seu imaginário. Esta colecção, pelas escassas informações que tenho, teve pelo menos três séries, sendo que a primeira teve edição em meados dos anos 50, seguindo-se a segu

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