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O palhaço verde – Matilde Rosa Araújo e Maria Keil

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  Hoje quero falar de “O Palhaço Verde”, uma das belas histórias da Matilde Rosa Araújo , ilustrada pela Maria Keil , cujas ilustrações povoam para sempre o meu imaginário. Este livro é uma das obras emblemáticas tanto da Matilde como da Maria Keil e libertei-o numa qualquer feira de velharias pelo módico resgate de 1 euro. O livro tem uma dedicatória manuscrita: “Para o António Carlos, com muito carinho da sua amiga Matilde. 4 – Abril 1981″. Quem seria este António Carlos, tão displicente e ingrato a ponto de, em princípio, abandonar assim um livro dedicado carinhosamente por uma amiga, mesmo passados 28 anos? E quem seria esta Matilde? Será uma feliz coincidência a ponto de se tratar da própria autora, numa dedicatória manuscrita algures numa sessão de autógrafos? Alguém conhecedor(a) de Matilde Rosa Araújo, será capaz de reconhecer a sua caligrafia? A ser verdade, a confirmar-se essa coincidência, ficaria feliz e orgulhoso, mesmo não sendo eu o António Carlos. Ficaria

ABC dos Pequeninos - Livro escolar

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  Hoje trago à memória o livro " ABC DOS PEQUENINOS ", destinado ao ensino infantil da Língua Portuguesa, de autoria do consagrado Professor Janeiro Acabado . O livro apresenta as dimensões de 123 x 182 mm, com 34 páginas, a cores na sua quase totalidade. As ilustrações são de Álvaro Duarte de Almeida . O livro em questão não tem qualquer indicação da sua data, mas deduzo que possa ser dos anos 50. O exemplar em análise foi composto e impresso nas Oficinas Gráficas da Livraria Aviz. O livro "ABC DOS PEQUENINOS" teve bastante sucesso, conhecendo mais de duas dezenas de edições. O livro segue o estilo de cartilha escolar, com os primeiros passos da aprendizagem clássica das letras e palavras, desde as vogais e as consoantes, até à articulação dos primeiros sons e primeiras sílabas, num caminho de dificuldade crescente. O livro termina com uma leitura  da popular  história de Charles Perrault , "O Gato das Botas". Pela sua natureza e

O Cavaleiro Andante - Banda Desenhada

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No panorama das edições de banda desenhada em Portugal, a revista " O Cavaleiro Andante " é uma das que merece uma justa referência: Propriedade da Empresa Nacional de Publicidade, e tendo como director Adolfo Simões Muller, esta revista semanal fez e certamente continua a fazer parte do imaginário de muitos portugueses. É verdade que quando eu nasci já a revista tinha terminado (foi publicada entre 5 de Janeiro de 1952 a 25 de Agosto de 1962) mas mesmo assim, quando era criança, era com facilidade e frequência que acedia a estas revistas, prinicipalmente resultantes de empréstimos e trocas com outro colegas. Foi por ela que aprendi a gostar de banda desenhada e de muitos dos heróis publicados. Numa época em que a indústria gráfica apresentava poucos recursos tecnológicos, a revista O Cavaleiro Andante primava pela qualidade e quantidade de cor nas suas páginas. Por conseguinte, as diversas aventuras publicadas semana após semana, quase sempre com episódios a continua

A Biblioteca Itinerante da Gulbenkian

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Hoje trago à memória a Biblioteca Itinerante, da Fundação Calouste Gulbenkian , que durante muitos anos percorreu o país de lés-a-lés, especialmente em aldeias onde o acesso aos livros e à leitura era inexistente. Não pretendo aqui fazer a história deste fantástico serviço, até porque há locais onde isso já é feito, como neste sítio , por exemplo, e pela Internet não faltam referências ao mesmo. Apenas de referir que o serviço foi criado pelo administrador da Fundação, Branquinho da Fonseca, em 1958. O que quero recordar de modo especial é que a visita da Biblioteca Itinerante ao largo da minha aldeia acontecia uma vez por mês, sempre num dia certo, que agora não rcordo, mas tenho ideia de ser a uma quarta-feira, sempre a meio da tarde, e que eu frequentei durante toda a década de 70. Sei que depois continuou por mais alguns anos, acabando por terminar talvez no início dos anos 90. Sei também que oficialmente o serviço durou de 1958 a 2002. Durante esse período adqu

Anita - As cores da infância

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  Evocar a literatura infantil, a que mais marcou o nosso tempo de infância, principalmente aquela em que a ilustração se apresenta como o ponto mais forte e predominante, é de toda a justiça falarmos da colecção Anita, publicação que em Portugal  sempre esteve sob a alçada da editora Verbo, embora em diferentes colecções. Os livros da colecção retratam Anita, uma criança rapariga, com a idade de 5 a 7 anos, mais ou menos, em diferentes situações do dia a dia, quase sempre acompanhada nas suas aventuras e peripécias pelo seu irmão Pedro e o cão Pantufa. Anita é a versão portuguesa do original Martine , sendo uma criação do talentoso ilustrador belga Marcel Marlier, com textos de Gilbert Delahaye, que após o seu falecimento, em 1997, foram continuados pelo filho do próprio Marcel, Jean-Louis Marlier. A colecção principiou em 1954 mas em Portugal foi lançada apenas em 1965, com o título "Anita dona de Casa", publicada pelo editora Verbo, que desde entã

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