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Brincar às casinhas

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Esta é uma das mais fortes imagens relacionadas com o nosso tempo de criança. Brincar às casinhas era uma forma de imitar a realidade dos adultos, nas tarefas do quotidiano, mas também uma forma de viver, ainda que por instantes, num mundo próprio e fantástico. Mágico até. É certo que à imagem dos adultos, mas com um simbolismo muito infantil, instintivo, mas também imaginário. Não é de admirar, pois, que os brinquedos de outros tempos fossem imitações das coisas e dos objectos do dia-a-dia dos adultos. Desde logo as bonecas, também os apetrechos da casa, como os electrodomésticos, os móveis, a tábua de passar a ferro, os tachos, as panelas, a loiça e os talheres e também as roupas. Estes, claro, mais para as meninas. Para os rapazes, as ferramentas, os carros, os tractores, as máquinas, a bola, o pião, etc. Este leque de brinquedos permitia assim um ensinamento precoce para as coisas da vida real de uma forma instrutiva mas lúdica e imaginária. Hoje em dia, o contraste é enor

Tulicreme - ...e as crianças adoram chocolate!

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  Hoje trazemos à consideração mais um cartaz publicitário do fantástico produto chamado Tulicreme. "Tulicreme é um alimento puríssimo e enriquecido com as vitaminas A e D, as essenciais ao crescimento. Destinado às crianças, Tulicreme dá-lhe a satisfação de proporcionar aos seus filhos uma alegria nova. A alegria de saborear no pão a guloseima que eles mais adoram...chocolate". Para os mais esquecidos, deixamos aqui os links para os anteriores artigos sobre o Tulicreme, a pasta de barrar, de chocolate e avelãs. À hora que escrevo este post bem que já apetecia. Link 1 Link 2

Artistas de Cinema - Cromos III

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  Continuamos com a publicação de cromos soltos da magnífica caderneta " Artistas de Cinema ". Anteriores entradas: Link 1 Link 2

Anos 70 - Programação RTP - II

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Programação da RTP, de sexta-feira, 26 de Novembro de 1976 I Programa: 18:30 - Abertura 18:32 - Estúdio Velho - Infantil 19:00 - Tropicália - Um filme dos correspondentes no Brasil - Reinaldo Varela... 20:00 - Momento Desportivo - Os problemas do Desporto em debate 20:30 - Telejornal - 1ª edição - Noticiário do país e do estrangeiro 21:00 - Momento político - Programa da Secretaria ed Estado da Comunicação Social 21:15 - Melomania - Um programa de João de Freitas Branco e Augusto cabrita 21:45 - "Sandokan" - Série filmada 23:00 - Telejornal - 2ª edição II programa: 20:28 - Abertura 20:30 - Telejornal - 1ª edição (em simultâneo com o I programa) 21:00 - Série filmada Programação da RTP, de Sábado, 27 de Novembro de 1976 I Programa: 14:00 - Abertura 14:02 - Telejornal - 1ª edição 14:30 - A bela Mariana - Série filmada - 6º episódio 15:00 - Ida e volta - Um programa sobre os problemas do trãnsito e dos transportes 15:25 - O po

Santinhos da Comunhão Solene e outros

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  Noutra ocasião já falamos dos clássicos " santinhos ", alusivos a algumas cerimónias religiosas, concretamente aos casamentos. Hoje publicamos mais alguns "santinhos" relativos a outras ocasiões, tais como as emblemáticas Primeira Comunhão Comunhão Solene. Quem não se recorda da sua Primeira Comunhão ou da Comunhão Solene, também conhecida como Profissão de Fé? Para todas as crianças que seguiam a doutrina católica, estes eram momentos únicos e que certamente ainda são recordados por todos quantos viveram estas etapas do percurso da religião católica. É claro que nessa altura, para as crianças o que mais contava era a festa, o vestido de princesa ou o fato, as prendas dos padrinhos, normalmente uma volta, pulseira ou brincos de ouro, para as meninas e um relógio e um anel para os meninos. Depois também a festa geral da aldeia, que se engalanava para a cerimónia, o banquete, os pais, os irmãos, os familiares e os amigos. Era um dia intenso. Estas belas l

Simplesmente Maria

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  Quem se lembra da rádio-novela " Simplesmente Maria "? Pessoalmente, era criança, frequentava o Ciclo Preparatório TV, mas lembro-me perfeitamente desse marco da rádio portuguesa. Simplesmente Maria era um folhetim que passou na Rádio Renascença, ao longo de 500 episódios (ena tantos...), entre Março de 1973 e Novembro de 1974, transpondo, por isso, o tempo da Revolução do 25 de Abril de 1974.    Cada episódio ía para o ar depois do almoço, entre as 13:30 e 14:30 horas, mais coisa menos coisa. A história deste folhetim radiofónico, uma espécie de telenovela sonora, girava à volta de amores e desamores da figura central, uma jovem criada chamada Maria.    Era uma história de "faca e alguidar", muito característica das novelas mexicanas. O script tinha a autoria de Maria del Pilar Casares, pelo que não era de surpreender o estilo. Certo é que folhetim prendeu literalmente a atenção de milhares e milhares de portugueses (mulheres em part

"Que quereis de nós, Senhor?" - Catecismo da segunda classe

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<7center>  Já falamos aqui no Santa Nostalgia do catecismo " Quem Sóis Vós, Senhor?", da primeira classe de catequese do início dos anos 70 e que esteve em vigor durante pelo menos duas décadas. Na sequência desta série, seguia-se o catecismo da segunda classe "Que quereis de nós, Senhor". Ou seja, depois de durante a primeira classe ficarmos a saber quem era Deus, na classe seguinte interrogávamos sobre o que Deus pretendia de nós. Era assim uma caminhada de descoberta sequencial. As imagens que a seguir publicamos são precisamente desse catecismo "O que quereis de nós, Senhor", da segunda classe de catequese. O catecismo está magnificamente ilustrado com desenhos do artista Zé Manel. Estou certo de que este catecismo reavivará memórias e nostalgias a todos quantos, em criança, aprenderam a doutrina cristã com este delicioso catecismo.

Crónica Feminina - Nº 617

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  Revista CRÓNICA FEMININA. Edição Nº 617 de 19 de Setembro de 1968. Entretanto pode recordar os nossos anteriores artigos sobre a popular revista Crónica Feminina: Link 1 Link 2

Artistas de Cinema - Cromos II

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  Na sequência do nosso anterior post sobre a caderneta de cromos " Artistas de Cinema ", de 1965, damos continuidade à publicação de alguns dos respectivos cromos, grandes figuras do mundo do cinema dessa fantástica década.

Águas medicinais Vidago Salus

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Hoje trago à memória um antigo postal publicitário às Águas Vidago Salus. "É a mais rica das águas alcalinas. Facilita e digestão, descongestiona o fígado e limpa os rins. Associada ao vinho ou a outra bebida alcoólica é excelente e agradável". Desde há longas décadas que as Águas Vidago Salus fazem parte do nosso quotidiano, logo das nossas memórias e recordações. Hoje em dia o consumo de águas de mesa, naturais ou gaseificadas, está generalizado e cada vez mais fazem partes das nossas refeições, tanto em caso como nos restaurantes. Noutros tempos, porém, o consumo de águas minerais, de modo especial as gaseificadas, eram consumidas quase como um complemento medicinal, principalmente contra más-disposições e enfartamentos, daí a designação de águas medicinais. Por conseguinte, beber dessa água e logo de seguida arrotar, era um bom pronúncio de boa disposição. Não admira que estas águas estivessem por caso mais como um remédio do que propriamente uma b

Café "A Brasileira"

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O estabelecimento foi fundado por Adriano Teles, farmacêutico do Porto, que, ainda jovem, decidiu tentar a sua sorte emigrando para o Brasil. Lá, dedicou-se ao negócio do café, com o que enriqueceu nos finais do século XIX. De regresso ao Porto, montou uma torrefacção e fundou "A Brasileira", inaugurada e 4 de Maio de 1903, para servir café à chávena. Não havia na cidade, por essa altura, o hábito de tomar café em estabelecimentos públicos. Adriano Teles para promover o seu produto ofereceu, durante os primeiros treze anos de "A Brasileira", o café à chávena de graça no seu estabelecimento a quem comprasse um saquinho de grãos de café. Numa visão, do que hoje poderíamos chamar de marketing, Adriano Teles mandou pintar em várias paredes e pardieiros da cidade o slogan que se tornaria famoso: O melhor café é o d'A Brasileira. Adriano Teles não se quedou pelo Porto, abrindo "A Brasileira" de Lisboa, no Chiado, em 1905 e "A Brasil

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