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O meu ZX Spectrum 128K +2

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A malta de agora, os mais novos, claro, não sabem destas coisas porque desde os primeiros momentos em que abriram os olhos e as orelhas ao mundo, ainda antes de se lhes tapar a moleirinha, já viam certamente os seus pais com telemóveis e depois já pela escola começaram a familiarizar-se com os computadores, entre eles os Magalhães, oferecidos às toneladas pelo bondoso do malabarista Sócrates (sendo que não foi por aí que o país escorregou para a bancarrota). Depois pelos aniversários, páscoas e natais, as consolas, as Segas, as Play Stations, os Nitendos, etc, etc., bem como de seguida a procissão com os andores de todas as demais santas tecnologias, que quase num passe de mágica se tornaram comuns e familiares e hoje qualquer um de nós, desde uma imberbe criança a frequentar o Jardim Escola até aos mais velhinhos no Lar, tem pelo menos um computador no bolso, com apps (aplicações) para tudo e mais alguma coisa, só faltando mesmo fazer francesinhas e tirar finos. Mas com tempo... Ora e

SEB - Panelas de pressão

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  Cartaz publicitário do ano de 1964 às panelas de pressão SEB. Por cá, talvez sejam populares as panelas de pressão da Silampos , ou a sua conterrânea Celar , ambas de Cesar - Oliveira de Azeméis. Também as da Tefal. Provavelmente, passam despercebidas as da SEB. Todavia, esta marca remonta a 1857 em França, quando o funileiro Antoine Lescure decide montar a sua empresa, que um pouco mais tarde adopta o nome de SEB - Societé d´Emboutissage de Bourgogne. Em 1954 surge a sua famosa panela de pressão que rapidamente se transforma no produto de charneira. Em 1962 a empresa, já com um vasto leque de produtos, lança o seu primeiro electrodoméstico, uma cafeteira eléctrica. Um pouco mais tarde, em 1967, lança a primeira fritadeira eléctrica "sem odor". A empresa avançou, em crescimento e inovação e hoje é um grande grupo ao qual pertence, veja-se, a Tefal, acima referida, porventura maior fabricante mundial de louça e apetrechos de cozinha. Ao grupo pertencem ainda as conhecidas m

Contax - Zeiss Ikon

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Cartaz publicitário de 1953 à câmara fotográfica "Contax" da Zeiss Ikon A.G. Na senda do artigo de ontem, novamente uma máquina de fotografar, de tecnologia e fabrico alemão. A Contax foi um modelo iniciado no início da década de 1930, pela Zeiss Ikon, fundada pelo prestigiado fabricante de lentes Carl Zeiss. A marca rapidamente tornou-se popular, competindo com as máquinas da Leica, então também prestigiadas. Já na década de 1970 a Zeiss estabeleceu uma parceria com a japonesa Yashica no sentido de redução dos custos de produção. Por sua vez a também fabricante japonesa Kyocera adquiriu a Yashica em meados da década de 1990 dando continuidade ao fabrico da linha Contax a qual veio a transitar para a tecnologia digital. Já em 2005 a Kyocera com alegadas dificuldades em acompanhar a evolução do mercado da fotografia digital decidiu terminar com a Contax. Como curiosidade, alguns dos modelos mecânicos ainda têm procura e vendem-se a preços bem altos.

Robot Star

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Cartaz publicitário à marca de câmaras de fotografara " Robot Star ". - Data de 1953. Hoje em dia o acto de fotografar tornou-se vulgaríssimo porque qualquer telemóvel, por mais básico que seja, traz incorporado uma aplicação  de câmara, não só para fotografia como para vídeo. Por outro lado, os modos automáticos permitem que os requisitos técnicos para o utilizador sejam indispensáveis. É enquadrar, focar, e já está!  É claro que daí até ao acto de fotografar com qualidade, técnica e conhecimento associado à arte da fotografia, vai ainda uma grande distância, mas, quem se preocupa? De resto qualquer fotógrafo, mesmo que amador, mas com paixão pela fotografia, não se contenta, obviamente, com a câmara do telemóvel, e regra geral investe numa câmara específica. Pela minha parte, mesmo como amador, tenho três diferentes câmaras, uma Canon, uma Nikon e para vídeo uma Sony. Mas longe do modelos profissionais que a carteira é pequena. Analisando o cartaz acima, o m

Tempo - Há que tempo...

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Cartaz publicitário de 1956 aos veículos alemães "Tempo". Quase ninguém se recorda desta marca e dos seus veículos de transporte, cujos modelos mais vendidos e populares são precisamente os acima anunciados. Alguns deles, como o "Matador" e o "Winking" num misto de autocarro e carrinha e com formato de algum modo seguido pela Wokswagen com os seus populares "pão de forma". De resto a compoente motorizada era fornecida pela Wokswagen. A "Tempo"  foi fundada como Vidal & Sohn Tempo-Werke em 1924. Durante a década de 1940, a Tempo produziu pequenos veículos militares. No pós-guerra, a exigência do Bundesgrenzschutz , na Alemanha Ocidental, de adquirir um veículo adequado para a patrulha da fronteira levou à produção do tempo de 80 "e 86" de 1953 a 1957. Os Tempo 80 "e 86" foram construídos usando um chassi de rolamento da Land Rover, mas as tentativas de continuar a produção com os modelos 88 "e 109

O Duplicador - Porque duplicar é preciso

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Hoje em dia damos como fácil e certo o processo de reprodução e cópia de documentos, seja num ambiente doméstico, com recurso a uma simples impressora ligada ao computador, com ou sem fios, seja no escritório, na empresa ou escola. Para quantidades e outras exigências de formato e de tipo de suporte, existem de forma generalizada os centros de cópias,  com modernas fotocopiadoras a laser, plotters e mesmo outros equipamentos, versáteis e hoje em dia já com custos baixos. Noutros tempos, porém, e nem será necessário recuar aos tempos da reprodução pela escrita ou os imediatamente posteriores à invenção da impressão por Gutemberg o processo de replicação de documentos era um empreendimento complexo, moroso e relativamente dispendioso. Mas recuando apenas quarenta ou cinquenta anos, e pondo de lado a particularidade da impressão relacionada às gráficas, editoras livreiras e imprensa, mas ainda antes da generalização das fotocopiadoras e mais tarde às impressores térmicas, de ja

Motorizadas antigas - Famel Zundapp - Emblemas e autocolantes - 2

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Motorizadas antigas - Emblemas e autocolantes - 1

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Com tempo, iremos publicando por aqui alguns dos emblemas e autocolantes de alguns dos modelos de motorizadas fabricadas em Portugal pelos idos anos de 60, 70 e 80.  As imagens são reproduções a partir de originais, embora nalguns casos em variantes de cor e modelo, mas ambas elaboradas por nós no formato vectorial, embora aqui publicadas em formato raster.

Motorizadas e motorizadeiros

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Tecnicamente a coisa designa-se de ciclomotor, que em regra corresponde a um veículo de duas ou três rodas, equipado  com um motor de combustão interna, cuja cilindrada não exceda 50 cm3 e com velocidade máxima de fabrico programada para os 50 km hora.  Mas entre nós, este bicho na versão de duas rodas, equipado com o tal motor de 50 cm3, mas com velocidades máximas que podem perfeitamente atingir 100 Km/hora, popularmente designa-se de motorizada. A única diferenciação para um motociclo ou mota é fundamentalmente a cilindrada e obviamente a estrutura e tecnologia adequada à potência e velocidade.  As motorizadas existem, pois, há bastantes anos, mas entre nós generalizaram-se na década de 70 e 80. Depois disso entraram na moda as práticas scooters, menos barulhentas e poluentes  e mais económicas. Com o aumento do poder de compra, depressa os automóveis e motociclos de maior potência e capacidade tecnológica, sobretudo das marcas japoneses, vieram quase de forma definitiv

O papel químico

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 O "papel-químico", também conhecido por papel de carbono, faz parte da nossa história e memória colectivas. Durante muitas décadas foi um elemento imprescindível em tudo quanto era gabinete, agência, escritório ou repartição onde se tratasse de papelada, cartas, ofícios, facturas e muitos outros documentos e fosse necessária a sua duplicação ou reprodução. Também usado para reproduzir documentos escritos manualmente, mas também e sobretudo com uso na máquina de escrever, sendo colocado entre duas folhas e por vezes até mais. Os tempos mudaram, vieram as reproduções por álcool, os duplicadores rotativos com stencil , os computadores e com eles as impressoras a laser e jacto de tinta que se tornaram acessíveis, porque baratas, e hoje o papel químico, ainda produzido e comercializado, serve apenas para uns trabalhos específicos, desenrascanços e sobretudo para utilizadores avessos às novas tecnologias e que vão resistindo a trabalhar ainda à moda antiga. Apesar disso, embor

Nota de 500 escudos

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Saudosa nota portuguesa de 500$00 (quinhentos escudos). Apresenta a efígie de D. João II e circulou pelas carteiras dos portugueses entre 04 de Novembro de 1966 e 29 de Janeiro de 1988.O prazo legal para trocar esta nota por euros terminou  vinte anos depois, ou seja, em 29 de Janeiro de 2008. Alguns dados sobre esta bela nota, recolhidos no Banco de Portugal: Chapa de elevada qualidade técnica, tem como motivos salientes a efígie do Rei D. João II, o Príncipe Perfeito (1455-1495), e um pormenor dos grupos escultóricos que decoram o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, de autoria do Mestre Leopoldo de Almeida. O retrato patente nas notas é cópia de uma pintura existente no Kunsthistorisches Museum, de Viena, da colecção do Arquiduque Fernando do Tirol, e identificado como sendo do décimo terceiro rei de Portugal. Na altura do aparecimento desta nota gerou-se certa controvérsia na atribuição dada, sustentando alguns entendidos que o referido retrato, devido a determinados

A lâmpada eléctrica

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  Passam hoje 134 anos sobre a data de 21 de Outubro de 1879, considerada como a da invenção da lâmpada eléctrica , também conhecida como incandescente, pelo inventor norte-americano Thomas Alva Edison , culminando uma demanda que vinha desde o início do séc. XIX. Edison, foi uma das muitas figuras da ciência que tentaram obter uma prática fonte de iluminação a partir da energia eléctrica e depois de várias e infrutíferas opções no uso do filamento adequado, lá acertou, ao usar um componente de carvão. Como aconteceu em muitas grandes invenções, foi por mero acaso e como resultado de várias  tentativas e erro. Apenas em 1880 a sua invenção foi patenteada. Esta foi uma das invenções que veio revolucionar definitivamente a nossa relação com a noite e a escuridão, tanto no campo como na cidade e com ela o mundo nunca mais foi o mesmo. De lá para cá, a lâmpada incandescente foi conhecendo alguns aperfeiçoamentos tecnológicos até ao ponto em que na Europa tem sido substituída por ve

Brinquedo Osul – Estádio de Futebol - Espelho

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Hoje trago à memória um simples mas prático e interessante objecto, que é simultaneamente um jogo e um espelho. Este brinquedo, com sensivelmente 50 mm de diâmetro e 15 mm de espessura, era fabricado pela Osul. Esta fábrica que produziu inúmeros brinquedos que povoam agora o nosso imaginário infantil, teve a sua origem em 1931, na cidade de Espinho. Então, os irmãos Manuel Henriques (1886-1954) e Artur Henriques (1892-1965), provenientes de Lisboa, fundaram uma pequena empresa de bijuterias e quinquilharias diversas, designada de Henriques e Irmão, Lda, que derivou depois para Luso Celulóide. Nos anos 50 os irmãos apartaram a sociedade e um deles prosseguiu a actividade com uma nova marca, a Hércules e o outro continuou mas mudando o nome de Luso Celulóide para Osul (Luso lido ao contrário). Curiosamente, neste brinquedo é possível lêr-se as duas designações (Luso e Osul). Para além dos interessantes aspectos ligados à história da empresa em questão, que pela Web podem ser encontrado

Código Morse - Marinha de Guerra Portuguesa

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 A propósito do aniversário de Samuel Morse (218 anos sobre o seu nascimento em 1791), criador do célebre código de comunicação que ficou conhecido com o seu nome, a que hoje o Google faz referência com o logotipo adaptado à efeméride, como acontece com outros eventos, saltou-me à memória a minha experiência como Operador Táctico, uma vertente da especialidade de Comunicações na Marinha de Guerra Portuguesa, onde prestei serviço militar em meados dos anos 80. Os operadores tácticos tinham a especialidade de comunicação visual, como mensagens por bandeiras e transmissão e recepção de comunicações via código morse visual. Recordo, por isso, de ter participado num concurso designado de COMPCOMAR , onde obtive um honroso terceiro  lugar na especialidade de transmissão e um quinto lugar na recepção. Nada mau, se considerarmos que eram vinte ou trinta colegas concorrentes. Na altura o serviço militar era considerado uma autêntica seca, tanto mais que era obrigatório. Foram dois ano

Máquinas de tricotar

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 Recordo-me que nos anos 70 e até meados de 80, principalmente, na minha aldeia havia várias mulheres que trabalhavam em casa com uma máquina de tricotar, produzindo peças para comerciantes ou fábricas. Claro que esta era uma realidade extensível a todo o país. Foi um modo de vida que teve o seu ponto alto nessa época porque era relativamente rentável e permitia às mulheres alguma autonomia financeira sem sair de casa, permitindo-lhes, simultaneamente, desempenhar as tarefas domésticas, gerindo o tempo a seu modo. Para esta actividade era indispensável adquirir uma máquina de tricotar, o que exigia um investimento substancial. No entanto havia empresas que forneciam as máquinas. Com o avançar do tempo o vestuário de malha foi perdendo alguma preponderância, pelo que a par do desenvolvimento tecnológico das grandes empresas, essa actividade caseira acabou quase por se extinguir. Sobrevivem ainda algumas situações mas mesmo assim adaptadas às necessidades do mercado. Conheço uma

O novo livro de leitura da 4ª classe - 1973

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Hoje falo do livro escolar " O novo livro de leitura da 4ª classe", uma edição de 1973 da Porto Editora, de autoria de António Branco. O livro, com capa dura, apresenta as dimensões de 150 x 210 mm, com 144 páginas. Sendo um dos últimos manuais do tempo de Estado Novo, imediatamente anterior ao 25 de Abril de 1974, é simultaneamente um dos melhores livros de leitura do ensino primário de sempre, quer pela qualidade e diversidade dos textos, quer pelas excelentes ilustrações de Eugénio Silva e pela sua qualidade gráfica geral. Por outro lado, António Branco era um autor experiente que produziu excelentes edições de manuais para o ensino primário, nomeadamente nas disciplinas de História e Ciências Geográfico-Naturais. É caso para se dizer que hoje já não se fazem livros assim. Para além da qualidade geral do livro, de referir a introdução de histórias com recurso à técnica da banda desenhada, uma das especialidades do ilustrador.  

Pub-CF