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Erva de S. Roberto

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A Erva de S. Roberto é uma planta relativamente vulgar e que cresce espontaneamente por todo o país, de modo especial em campos, cômoros, muros de pedra e bermas de caminhos. É caracterizada pelos seus caules vermelhos, pequenas flores lilás e um aroma acre, forte e pouco agradável. Sendo bastante vulgar, é uma planta há muito conhecida pelas suas fantásticas propriedades medicinais, sendo indicada sobretudo para inflamações, problemas na boca, como aftas, úlceras, hemorragias, hemorróides, cálculo dos rins, nefrite, infecções ao nível dos olhos, gastrites e muitas outras.  Esta erva é por conseguinte muito abundante na minha aldeia e desde há muitos anos que conheço as suas propriedades e indicações. A Erva de S. Roberto, também conhecida por Bico-de-Cegonha (no Brasil) e Erva Roberta, entre outros nomes, estava sempre disponível na "farmácia da minha bisavó, profunda conhecedora de tudo quanto era erva medicinal. Colhia-a na fase madura, quando já tinha florido e

Flor de laranjeira

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  (clicar para ampliar) Hoje colhi estas duas fotos no meu pomar e por elas saltaram-me algumas memórias relacionadas com a flor de laranjeira. Noutros tempos, eram presença quase obrigatória nos ramos e cabelos das noivas que casassem na época da floração, que por cá ocorre entre Abril e Maio. A flor de laranjeira sempre teve na cultura popular um simbolismo de pureza e simplicidade. Sendo tão brancas e tão delicadas, são imensamente perfumadas e ao redor das árvores, em dia de sol, o seu doce perfume é inebriante. É verdade que os tempos mudaram e as noivas hoje em dia preferem outras flores, mais vistosas, mais comerciais, mais exôticas. Mas por outro lado, diga-se com  alguma ironia, a simplicidade e a pureza (no sentido de virgindade) há muito que deixaram de ser atributos da maior parte das noivas. Mudam-se os tempos…. Para além do simbolismo, beleza e perfume, as flores de laranjeira têm diversas aplicações, desde perfumes, culinária, xaropes, licores e chã, send

Maio - Mês das cerejas

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Em Portugal, Maio é considerado o mês das cerejas. É claro que mesmo Junho é ainda abundante, mas por tradição creio que o mês das flores merece essa distinção. As cerejas das fotos foram colhidas na cerejeira que mora no meu quintal, sendo que a maior parte está, inapelavelmente, destinada aos pássaros que por estes dias pousam abundantes e gulosos na cerejeira: Melros, pardais, rolas, poupas, gaios, pegas, piscos, verdelhões e outros mais. A passarada adora cerejas e com um manjar destes fazem autênticos festins (à minha custa, é certo, mas sobretudo da Natureza). As cerejas fazem-me transportar aos meus tempos de criança e adolescente e às enormes e frondosas cerejeiras que existiam na quinta dos meus avôs paternos. Por esta altura do ano, eu os meus irmãos e primos, frequente e destemidamente, trepávamos até ao alto, baloiçando nos ramos, colhendo e comendo. Eram autênticas barrigadas de cerejas, nas quentes tardes de Maio e Junho. Enfeitávamos as orelhas com os

Erva de S. Roberto – Serafim, torce, torce!

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 A Erva de S. Roberto é uma planta relativamente vulgar e que cresce espontaneamente por todo o país, de modo especial em campos, cômoros, muros de pedra e bermas de caminhos. É caracterizada pelos seus caules vermelhos, pequenas flores lilás e um aroma acre, forte e pouco agradável. Sendo bastante vulgar, é uma planta há muito conhecida pelas suas fantásticas propriedades medicinais, sendo indicada sobretudo para inflamações, problemas na boca, como aftas, úlceras, hemorragias, hemorróides, cálculo dos rins, nefrite, infecções ao nível dos olhos, gastrites e muitas outras.  Esta erva é por conseguinte muito abundante na minha aldeia e desde há muitos anos que conheço as suas propriedades e indicações. A Erva de S. Roberto, também conhecida por Bico-de-Cegonha (no Brasil) e Erva Roberta, entre outros nomes, estava sempre disponível na "farmácia da minha bisavó, profunda conhecedora de tudo quanto era erva medicinal. Colhia-a na fase madura, quando já tinha florido e as

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