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Plateia – Revista semanal de espectáculos

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    Hoje trago à memória a  “Plateia”, designada como a “Revista Semanal de Espectáculos”. Foi lançada no ano de 1951, em 1 de Abril, então com Luis Miranda como director, a quem sucedeu Baptista Rosa.  Era propriedade da Aguiar & Dias de Mário de Aguiar e António Joaquim Dias. Traduzia-se numa revista semanal (no início com periodicidade quinzenal), com um formato generoso, com muitas fotografias, a preto-branco, e diversos artigos relacionados com o mundo do espectáculo nacional e estangeiro. Na sua fase inicial tinha normalmente  32 páginas e mais tarde passou para as 70. Na época e durante muito tempo, era uma das janelas onde era permitido contemplar, subtraídas das suas roupinhas exteriores, as mais belas mulheres do mundo do entretenimento, da música, cinema e televisão. Eram frequentes as capas ou posters centrais (separatas) com estrelas de Hollywood. A “Plateia” teve um percurso de grande sucesso, sobretudo nas primeiras duas décadas da sua publ

Bomba H – Revista de Humor

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  Numa época em que não abundavam as publicações de conteúdo erótico ou pornográfico, ou, existindo, com um acesso algo clandestino, dificultado e reservado, em Portugal, principalmente depois do 25 de Abril de 1974, foram surgindo algumas revistas num formato baseado no humor mais ousado, recorrendo normalmente a fotografias de beldades com as maminhas a descoberto ou com cartoons humorísticos, quase sempre de produção estrangeira. O slogan: “ Uma explosão mensal de humorismo internacional ”. Uma dessas revistas, de que bem me lembro e que guardo alguns exemplares, era a Bomba H, em formato de bolso, propriedade de Mário Assunção e José Martins Ramos, com Mário Assunção a director e António Gomes de Almeida a chefe-de-redacção. A Bomba H tinha publicação mensal, com tiragens entre os 5000/10000 exemplares, e terminou em 1978, ao fim de 176 números. Esta revista misturava numa “salada” de erotismo soft os bonecos dos cartoons, com pequenos textos e fotografias, tudo a

O Mosquito

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No dia 14 de Janeiro de 2010, portanto na última sexta-feira, passaram 75 anos sobre a publicação do 1º número de O MOSQUITO, jornal de banda desenhada fundado  por António Cardoso Lopes e Raúl Correia, dirigido ao público infanto-juvenil. A publicação depressa se tornou um caso sério de popularidade e para isso em muito contribuiu o baixo preço praticado (50 centavos), comparativamente a publicações semelhantes existentes à época (Mickey - 1$50, Senhor Doutor - 1$50, Tic-Tac - 1$00 e O Papagaio - 1$00). Arrancou assim em 14 de Janeiro de 1936, com uma tiragem de 5000 exemplares. O jornal, com o slogan “O semanário da rapaziada”, era distribuído pelo Diário de Notícias o que também explica a propagação. Devido ao sucesso imediato, ao 6º número a tiragem foi aumentada para o dobro (10000 ex.) e em pouco tempo (Dezembro de 1942) a periodicidade passou de semanal  para bi-semanal, atingindo tiragens de 30000 exemplares (60000 por semana). Das 8 páginas iniciais chegou às 16. No perío

Jogadores da Bola – 57/58 - Altesa

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  Hoje trazemos à memória a caderneta de cromos de caramelos “Jogadores da Bola”, uma edição da Fábrica de Confeitaria Produtos Altesa, L.da. Esta colecção de cromos de caramelos é referenciada à época futebolística de 57/58, sendo que representa equipas que nessa época não integraram os participantes oficiais, tais como o V. Guimarães, Boavista, Sc Farense e Sp. da Covilhã, bem como, em contrapartida, omitiu clubes participantes, casos do Oriental de Lisboa e GD da CUF, tanto mais que a caderneta engloba 16 equipas contras as 14 oficiais, um desacerto que de resto não era novidade nas colecções de então. Equipas representadas: Sporting, SL Benfica, FC Porto, CF Belenenses, Académica de Coimbra, Lus. de Évora, V. Setúbal, FC Barreirense, Caldas SC, SC Braga, Salgueiros, Torriense, V. Guimarães, Boavista FC, SC Farense e Sp. da Covilhã. A caderneta, que apresenta na capa uma vistosa ilustração com uma cena de jogo do derby lisboeta e nacional Benfica – Sporting, segue a estrutur

Caderneta de cromos de futebol “Ídolos de Portugal” – 80/81 - Mabilgráfica

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  Para a época futebolística de 80/81, a editora Mabilgráfica lançou no mercado a colecção de cromos “Ídolos de Portugal”. A caderneta apresenta as dimensões de 210 x 294 mm (folha A4), com 40 páginas e 256 cromos. Para além das 16 equipas do Campeonato Nacional de Futebol da 1ª Divisão, são ainda representados os ídolos do passado das três grandes equipas, o SL Benfica, FC do Porto e Sporting CP. Estes ídolos do passado são cromos em caricatura, pela mão do mestre Francisco Zambujal. Cada equipa que integra a caderneta é composta por 13 cromos, correspondendo a 11 jogadores, emblema e equipa em formação num cromo com o dobro do tamanho dos normais. Cada cromo normal tem as dimensões generosas de 57 x 85 mm. Cada equipa tem direito a duas páginas da caderneta e para além dos cromos, existe um espaço com dados de caracterização do clube. Em cada cromo, o jogador é representado em pose, a corpo inteiro, numa bela moldura representando a configuração do mapa de Portugal. Na zona

Caderneta de cromos de caramelos – Os Players – 74/75 - Sorcácius

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    Hoje trazemos à memória mais uma caderneta de cromos de caramelos. Desta feita uma colecção editada pela Sorcácius, correspondente à época futebolística de 74/75, com o pomposo e original nome de OS PLAYERS – Joagdores de Futebol da 1ª Divisão e Taça de Portugal. A caderneta é composta por 192 cromos e 16 equipas. A saber: SL Benfica, FC Porto, Sporting CP, Guimarães, Boavista FC, SC Farense, Belenenses, Leixões SC, Vit. Setúbal, GD CUF, Atlético CP, U. Tomar, Oriental, Académica, SC Espinho, Olhanense. Esta colecção está seguramente entre as últimas edições de cromos de caramelos publicadas em Portugal. A Sorcácius editou boas colecções tanto nos anos 70 como nos anos 80 mas publicou pouca coisa em caramelos. Como não podia deixar de ser, esta caderneta segue as características gráficas e de estrutura de muitas outras colecções de diversas editoras. Cada equipa tem direito a uma página com 11 jogadores e ainda um cromo adicional com o emblema (este nem sempre ti

Os famosos do futebol português – 75/76 – Universal – Caderneta de cromos de caramelos

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  Hoje trago à memória a caderneta de cromos de caramelos OS FAMOSOS DO FUTEBOL PORTUGUÊS , uma edição da Universal, correspondente à época de 75/76. Esta caderneta parece ter sido a última edição da Universal e representou também o fim de um estilo tão característico que foi o dos cromos de caramelos, que dominou o mercado especialmente na década de 40 a 60. Existem, é certo, várias cadernetas de cromos de caramelos ainda editadas nos anos 70, incluindo esta, mas o conceito já estava em decadência ou em abrandamento, com os cromos em envelopes surpresa a ganharem a preferência dos coleccionadores. Por isso, entre estes, considera-se que a primeira metade da década de 70 como o período de transição entre os dois conceitos de edição e venda de cromos. Por este motivo, os cromos de caramelos, de modo especial da temática de futebol, são hoje em dia objectos queridos pelos coleccionadores, sendo muito raros e bastante valorizados. Uma caderneta pode atingir valores entre os 250 e 50

OGAN o Viking

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OGAN é um herói do mundo da Banda Desenhada. O seu contexto histórico situa-se no reino de Hordaland, na actual Noruega, algures nos anos 800 da nossa era. OGAN é um príncipe Viking que na maioria das suas aventuras luta contra o vilão rei Erik e seus lacaios. Percorrendo os mares do norte no típico barco viking, habitualmente chefia um grupo de valentes guerreiros escandinavos, nomeadamente o seu possante e fiel amigo Kiron, que também foi seu tutor, e o carismático Poulet. Outras figuras mais ou menos habituais, a bela Gunilda, a apaixonada de OGAN e Augustin, um eremita a quem o príncipe escandinavo deve a sua orientação espiritual. Conheci o OGAN pelas edições portuguesas das revistas "O Falcão" e "Tigre", nos anos 70. Sendo publicado essencialmente em edições chamadas de pequeno formato, as suas histórias são relativamente pouco extensas, mas estão repletas de vivacidade, acção e aventura. Na vertente técnica, sabe-se que OGAN foi desenhado po

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