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RTP Memória - Traz prá Frente

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Aos Domingos, à noite, a RTP Memória tem-nos oferecido o "Traz prá Frente", um delicioso programa em que os intervenientes falam sobretudo sobre memórias, pessoas e factos de outros tempos e que povoaram a nossa RTP. Júlio Isidro é o mestre das memórias, ou não fosse a idade um posto, seguido de Álvaro Costa, mas os demais, bem mais novos, como a Inês Gonçalves, a moderadora, o Fernando Alvim e o Nuno Markl, mostram estar com a memória ainda fresca e assim naquelas diferentes gerações a conversa flui informalmente num registo de agradável tertúlia em que todos recordamos e aprendemos. Leia-se a apresentação oficial do programa: " Reciclamos o Cartaz TV e trazemos para a frente um debate divertido, mas doutorado, sobre o imaginário da televisão. Inês Lopes Gonçalves modera um debate com um painel de luxo: Fernando Alvim, Nuno Markl, Álvaro Costa, Júlio Isidro e um convidado especial. Numa conversa desempoeirada, lança-se a semana da RTP Memória à mesa, com os melhores con

Um homem chamado Felizardo - Série de televisão

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Ainda nos seus primordios como estação e canal de televisão, a nossa RTP exibiu entre 5 de Janeiro e 2 de Fevereiro de 1963 o tele-folhetim, no que hoje se designaria de série, "Um homem chamado Felizardo". Foram 5 episódios realizados por Herlânder Peyroteo, com autoria de Armando Vieira Pinto e interpretado por Luís Cerqueira, Susana Prado, Fernando Muralha, Rodolfo Neves, Ema Paul, Grece de Castro, Tomás de Macedo, Vítor Tavares, Patrício Álvares. Com a inevitável imagem a preto-e-branco e de baixa qualidade, a série baseava-se, num registo de comédia, nas dificuldades e peripécias dum homem de família, à procura de emprego há mais de quatro anos.  Como se disse, a série reporta-se a 1963 mas 60 anos passados ainda há muito de actual na dificuldade de obtenção de emprego, umas vezes por problemas estruturais e de conjuntura econóima, outras porque na realidade não se quer trabalhar mas antes viver de expedientes incluindo os da dependência dos apoios do Estado. De resto, e

Escrever é Lutar

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Pelo ano de 1974, logo após a revolução do 25 de Abril, a RTP iniciou  o programa "Escrever é Lutar", que se traduzia numa série de entrevistas concedidas por figuras públicas do momento ligadas à literatura, no contexto do rescaldo da revolução aos jornalistas José Carlos Vasconcelos e Fernando Assis Pacheco . José Saramago, Urbano Tavares Rodrigues, José Tengarrinha, Maria Velho da Costa, Jorge Reis, Baptista Bastos, Manuel da Fonseca, António José Saraiva, José Augusto Seabra e Manuel Alegre, entre muitos outros, foram algumas das figuras entrevistadas num estilo muito próprio desses tempos em que a nossa  televisão era a preto-e-branco. A rubrica decorreu entre os anos de 1974 a 1976. Cada entrevista tinha uma duração aproximada de 25 minutos. No  arquivo da RTP  onde felizmente é possível aceder, ver e ouvir muitas dessas entrevistas, estão disponíveis 26 episódios, sendo que não conseguimos apurar se tal número corresponde ao total de entrevistas pro

A Ilha da Fantasia - Série TV

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A RTP Memória está a passar a série de televisão "A Ilha da Fantasia", do original norte-americano " Fantasy Island ".  Esta série foi produzida pela ABC, de 1978 a 1984, com sete temporadas, tendo sido realizados 157 episódios com a duração de cerca de 60 minutos cada. Em Portugal foi exibida originalmente pela RTP, em meados da década de 80, por isso já na parte final da produção. Na paradisíaca ilha da Fantasia, algures no Pacífico sul, os vários visitantes podem ver as suas fantasias ou desejos realizados, pagando um preço para o efeito. Todavia nem sempre estes desejos são realizados, nomeadamente quando de carácter negativo ou maldoso. Grosso modo, para além de muitas nuances algo misteriosas e fantasiosas que envolvem a ilha e o seu anfitrião, como convinha a cada história, a série tem muito do enredo de outras populares dessa época, como o "Barco do Amor", em que algumas situações e enredos recambolescos, criminais e amorosos e outros

Os Três Duques - "The Dukes of Hazzard"

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Embora tardiamente, hoje trago à memória uma das emblemáticas séries de televisão, precisamente "Os Três Duques", no original "Dukes of Hazzard", com origem nos Estados Unidos e produzida pela CBS.  A série original desenrolou-se em 147 episódios ao longo de sete temporadas entre 1979 e 1985. Estreou em 26 de Janeiro de 1979 e foi exibida até 8 de Fevereiro de 1985. O enredo da série era muito básico mas repleto de situações engraçadas, por isso num estilo de comédia. Basicamente as histórias, que raramente tinham continuidade para o episódio seguinte (mas também), giravam em torno da família Duke composta pelo ancião tio Jesse (Denver Pyle) e os seus três sobrinhos e primos entre si, Bo Duke (John Schneider), Luke Duke (Tom Wopat) e a bela Daisy Duke (Catherine Bach). Para além destas personagens, tão principais quanto elas, desfilavam o chefe da polícia e de todo o condado de Hazzard o chefe  J. D. Hogg (Sorrel Booke), o xerife e seu cunhado  Rosco P. Col

Jogos Sem Fronteiras

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A RTP Memória tem estado a passar o popular e histórico programa de entretenimento televisivo “ Jogos Sem Fronteiras ”. Este emblemático programa, com conceito criado por Guy Lux, Pierre Brive, Claude Savarit e Jean-Louis Marest, foi contudo inicialmente pensado por Charles de Gaulle, esse mesmo o histórico presidente francês, como um elemento de amizade entre países europeus, numa época ainda com fortes feridas da II Guerra Mundial.   A primeira edição dos jogos   teve lugar no ano de 1965 participando apenas quatro países, concretamente, França, Bélgica, Alemanha e Itália. Grosso modo, o conceito resumia-se a vários jogos com uma forte componente de força, resistência e destreza física por parte dos elementos das equipas, num cenário divertido e com elementos cómicos e caricaturais, muitas vezes realizados em ambientes aquáticos. A água e as consequentes quedas e banhadas eram um elemento quase omnipresente nas diversas edições.   Por sua vez, cada país par

Crime, Disse Ela - Murder, She Wrote - Série TV

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Está a passar na RTP Memória uma das populares séries de televisão dos anos 80. "Crime, disse ela", no original americano "Murder, she wrote". Jessica Fletcher (interpretada por Angela Lansbury ) é uma professora reformada e escritora, com um livro policial em mão com o título que dá nome à série "Murder, She Wrote", e que na comunidade local, Cabot, no Estado do Maine - Estados Unidos, frequentemente se intromete nas investigações policiais sobre casos de homicídio, assaltos, fraudes, etc, acabando por desvendar os crimes e revelar os autores, mesmo quando a polícia os dá como resolvidos ou por resolver, de resto um pouco à imagem de Miss Marple , de Agatha Christie. Não raras as vezes, pelo seu envolvimento, Jessica se vê ela própria em situações de perigo e mesmo como suspeita. A série resultou de uma co-produção da CBS e Universal TV e depois com a Corymare Productions. Foi uma série longa, com 12 temporadas com um total de 264 episódios

"E o resto são cantigas"

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Em 1981 a RTP exibiu a série de entretenimento "E o resto são cantigas", com apresentação de Raúl Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, o trio que anos antes, em 1969, apresentou o "Zip-Zip", um  dos mais populares e emblemáticos programas dos primórdios da televisão portuguesa. Teve realização de Oliveira e Costa e Pedro Martins e direcção e arranjos musicais de Jorge Machado. "E o resto são cantigas" teve doze episódios, gravados no Teatro Maria Matos, em Lisboa, dedicados a grandes autores, compositores e maestros dos tempos dourados da música ligeira portuguesa.  Eram entrevistadas pessoas ligadas às figuras em destaque, nomeadamente familiares, e pelo meio eram interpretadas em cenário e registo de revista muitas das mais populares cantigas de autoria dos homenageados, na voz de figuras convidadas, como Amália Rodrigues, José Viana, Simone de Oliveira, Rosa do Canto, Carlos do Carmo, Maria da Fé, Herman José e muitas outras. O própri

Blackadder - Série inglesa

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Está a passar na RTP Memória (de segunda a sexta-feira, por volta das 21:30 horas, a série inglesa "Blackadder" que na RTP passou originalmente em meados dos anos 80. A série foi produzida na primeira metade dos anos 80 e serviu de catapulta artística de Rowan Atkinson que veio a ser popularizada pela interpretação de Mr. Bean. Descrição da série a partir da Wikipédia : Blackadder (em português Víbora negra) é a denominação de quatro séries de televisão da BBC One. Foram produzidas por John Lloyd e estreladas por Rowan Atkinson (conhecido por interpretar Mr. Bean) como o anti-herói epónimo "Edmund Blackadder" e Tony Robinson como seu subalterno/criado, Baldrick. A primeira temporada foi escrita por Richard Curtis e Rowan Atkinson, e as 3 outras foram escritas por Curtis and Ben Elton. Apesar de cada série ambientar-se em diferentes épocas, todas seguem as fortunas (ou melhor, infortúnios) de Edmund Blackadder (

Eu Show Nico

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  Hoje trago à memória o programa de entretenimento televisivo “Eu Show Nico”, de autoria e apresentação do conhecido Nicolay Breyner , com produção da EDIPIM e realização de Nuno teixeira. Foram duas as séries produzidas, a primeira exibida em 1980/1981 e a segunda já quase no final da década, em 1987/1988. Ambas as séries tinham aspectos comuns, desde logo o humor como tema central, com várias personagens a serem interpretadas pelo Nicolau, sendo que na primeira havia momentos musicais com artistas convidados, de que recordo particularmente o Carlos Paião. Para além das figuras vividas pelo autor do programa, ficou na memória colectiva a interpretação do Badaró  com o seu chinesinho que para se “isplicar” só complicava. Uma das rubricas da primeira série era “Moita Carrasco”, designada jocosamente de primeira telenovela portuguesa e que de algum modo brincava com as populares telenovelas brasileiras da época. Curiosamente, não sendo obviamente uma telenovela a sério, antecedeu

A Aldeia da Roupa Branca

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  Ontem a RTP Memória passou o popular filme português “ Aldeia da Roupa Branca ”, realizado por Chianca de Garcia , com Beatriz Costa num dos principais papéis. Este filme de 1938, estreado no início de 1939, é um dos incluídos  na chamda idade de ouro do cinema português. Apesar das inúmeras vezes que tem passado na televisão, é sempre agradável de ver e recordar pelo pitoresco das personagens e sobretudo pela enorme rixa entre povo e músicos na cena da romaria. Aqui ficam as letras de duas das músicas cantadas pela Beatriz Costa ALDEIA DA ROUPA BRANCA Ai rio não te queixes, Ai o sabão não mata, Ai até lava os peixes, Ai põe-nos cor de prata. Roupa no monte a corar Vê lá bem tão branca e leve Dá ideia a quem olhar Vê lá bem que caiu neve Água fria, da ribeira, Água fria que o sol aqueceu, Velha aldeia, traga a ideia, Roupa branca que a gente estendeu. Três corpetes, um avental, Sete fronhas, um lençol, Três camisas do enxoval,

A Morgadinha dos Canaviais

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  Está a passar na RTP Memória , às quintas-feiras, ao serão, a série de televisão "A Morgadinha dos Canaviais", baseada na obra homónima de Júlio Dinis. Trata-se de uma série de 1990, com Virgílio Castelo, no papel de Henrique de Souselas, São José Lapa, no papel de Morgadinha dos Canaviais, Eunice Muñoz como Tia Doroteia, Curado Ribeiro, Natália Luiza, António Assunção, Luís Mascarenhas e muitos outros. Para além de ser uma das mais populares obras de Júlio Diniz, “A Morgadinha dos Canaviais”  já havia dado argumento para o filme com o mesmo nome no remoto ano de 1949, uma produção dos Estúdios Cinelândia, L.da, realizado pelos italianos  Amadeu Ferrari e o italiano Caetano Bonucci.  O papel de morgadinha foi então interpretado por Eunice Muñoz, curiosamente a participar na série mais recente de que acima falamos, mas agora como tia Doroteia. Quanto ao livro, que havia lido há mais de 25 anos, a reboque da série estou agora a reler. Os livros são assim, intemporais.  

Banacek – Série TV

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Hoje trazemos à memória a série de televisão "Banacek", de género policial. Original dos Estados Unidos, foi exibida pela NBC entre 1972 e 1974. Em Portugal foi exibida em 1974 e passava às segundas-feiras a partir das 22:00 horas.   Thomas Banacek, era um detective privado, com origens polacas, ao serviço de empresas seguradores e que procurava descobrir crimes de burlas e outras falcatruas (trabalhasse no Portugal dos últimos tempos e não teria mãos a medir). Os episódios tinham como pano de fundo a cidade de Boston. Como curiosidade, referia-se que George Peppard, o intérprete principal, uns anos mais tarde, nos anos 80, participou na série de acção e humor " Soldados da Fortuna ", do original "The A-Team", que ficou muito popular entre nós. Nessa série interpretava o papel do Coronel John "Hannibal" Smith, chefe da equipa de veteranos da guerra do Vietnam que, perseguidos injustamente pela polícia militar, iam ajudando muitas pes

As Solteironas – Série TV

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Mary Tyler Moore na capa da revista de televisão Tele Semana de 22 de Março de 1974.  Em 1974 a RTP passava aos domingos à noite a série "As Solteironas", da original norte-americana "The Mary Tyler Moore Show". Na série, em que desempenhava o papel de Mary Richards, ela era uma solteirona de 30 anos que exercia a função de produtora de uma estação de televisão. A série é bastante longa, com 168 episódios de cerca de 30 minutos cada produzidos e apresentados ao longo de sete temporadas, entre 1970 e 1977. Desconhecemos se na RTP foi exibida na sua totalidade. Será um facto a apurar. Como será de supor, os diferentes episódios giravam à volta do quotidiano da estação de televisão e das vidas e particularidades dos personagens. A par da Mary Tyler, um dos principais intérpretes era Gavin MacLeod , no papel de Murray Slaughter, funcionário da estação e amigo de Mary, que veio a reforçar a sua popularidade nos anos 80 (1977/1987) com a popularíssima

Os Melchiores – Série TV

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  Em 1977, a partir de Maio,  passava na RTP, aos sábados à tarde,  a série "Os Melchiores", originária da Alemanha ("Die Melchiors"), composta por 26 episódios  com a duração de 25 minutos cada. Foi produzida em duas temporadas (1972/1973), A série mostrava a vida e as peripécias de uma família de comerciantes de Luebeck, composta por Richard Melchior, um rico e nobre mercador e conselheiro da cidade, a sua esposa Svea Melchior e os seus oito filhos.  As dificuldades das diferentes missões comerciais e diplomáticas, um pouco por toda a Europa, em plena era da Liga Hanseática , as lutas e rivalidades entre concorrentes, o problema dos salteadores, bem como as coisas próprias da numerosa família incluindo os casos de amor, marcavam os diferentes episódios.   Personagens/Intérpretes:

Os Robinsons Suiços – Série TV

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Já tivemos a oportunidade de falar aqui sobre o livro de R. Wyss, “ A família do Robinson Suiço ”. A este propósito trazemos hoje à memória a série de televisão “Os Robinsons Suiços” (no original “The Swiss Family Robinson”),  baseada no mesmo livro, composta por 26 episódios de 30 minutos cada, produzida entre 1973/75 pela estação canadiana CTV e pela inglesa  ITV. Apenas foi realizada uma temporada porque entretanto, em 1975, a ABC dos Estados Unidos pegou no tema para também produzir uma série ( The Adventures Of Swiss Family Robinson ), o que veio dificultar a comercialização da versão canadiana naquele mercado.  Na RTP passava no início de 1976, às quartas-feiras, logo a seguir ao Telejornal 1. Como se poderá verificar, este tema baseado no livro, deu “pano para muitas mangas”, ou seja, tem sido motivo para várias versões e formatos e em diferentes tempos, numa prova de que as séries de aventuras sempre foram populares porque despertam a nossa imaginação, sobretudo dos mais novo

George – Série TV

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Em 1973 passava na RTP a simpática série televisiva "George", uma co-produção das televisões suíça e canadiana, de 1972/1973. A série, baseada no filme homónimo, de 1971, tinha como cenário as belas paisagens dos Alpes suíços e girava em torno das aventuras de um bonacheirão cão da raça S. Bernardo e seu dono, Jim ( Marshall Thompson - conhecido pela sua interpretação em "Daktari", outra popular série dos anos 60), o pequeno órfão Freddie (Volker Stewart) e outras personagens. Foram produzidos 26 episódios de cerca de 25 minutos cada. Em 1973 a série era exibida na RTP às sextas-feiras logo a seguir ao almoço. Cast: Marshall Thompson - Jim Trudy Young - Helga Erna Sellmer - Frau Gerber Volker Stewart - Freddie

Gorila Maguila

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  Estávamos em 1967 e a RTP, em plena era do “preto e branco” entre as várias séries de desenhos animados provenientes dos Estados Unidos, exibia a “ Gorila Maguila ” (no original “The magilla Gorilla Show”), composta por 31 episódios produzidos entre 1964 e 1967 pela Hanna-Barbera (casa produtora de inúmeras séries de sucesso, como os “ The Flintstones ”, “ The Roman Holidays ”, “ Jabberjaw ”, “Jetsons”, “Scooby-Doo”, “Top Cat”, entre outras). O Maguila era um gorila de aspecto divertido que vivia na vitrina de uma loja de animais pertencente ao Sr. Peebles, a este causando sempre problemas pois, embora sendo vendido por diversas vezes, acabava invariavelmente por regressar à loja para desespero do dono que, para além das habituais confusões, tinha a despesa de o alimentar com bananas. O Show do Maguila englobava outras figuras como o “Coelho Ricochete” e o “Vistas Curtas”. O “Gorila Maguila” é assim uma figura que traz boas recordações a quem por meados dos anos 60 vi

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