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Roupas dos anos 60 - 01112016

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  - Modelos de roupas de Outono/Inverno do início dos anos 60. - Clicar para ampliar. - Tópicos relacionados : LINK

Casamento (i)real

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Passam hoje 35 anos (29 de Julho de 1981) sobre o casamento do Príncipe Carlos com Diana Spencer. O evento foi transmitido para todo o mundo e decorreu com a tradicional pompa e circunstância do reino de Sua Majestade de Inglaterra. Infelizmente o casamento foi o que foi, acabando em divórcio e o drama completou-se com a trágica morte de Diana num suspeito acidente automóvel em Paris - França (31 de Agosto de 1997). Diana, Princesa de Gales, deixou um rasto de simpatia e popularidade pelo mundo inteiro, tanto pela sua própria personalidade como pelas causas que abraçou. Carlos, por sua vez, nunca saíu do cinzentismo, e consumou a traição com a igualmente cinzenta Camila Shand de quem se especula que terá tido um filho ainda durante o casamento com Diana. Também não escapou à suspeita de que terá tido relações gay. Enfim, um príncipe que nunca o foi e que dificilmente chegará a rei. Este evento matrimonial entre Carlos e Diana marcou de forma indelével toda a década de 80.

Um país que perdeu referências morais tem as praxes que merece

  Uma opinião de José Manuel Fernandes, expressa num artigo no Público, que assino por baixo:   Este país é assim. Ninguém sabe exactamente o que se passou naquela noite no Meco em que uma onda arrastou para a morte seis jovens estudantes, mas em nome do que talvez se tenha passado discute-se acaloradamente se as praxes académicas devem ou não ser proibidas. É a nossa velha tendência para achar que uma proibição resolve tudo, e que uma lei muda o país e as pessoas. É também a nossa irreprimível tendência para nos indignarmos e nos excitarmos, todos ao mesmo tempo, todos em manada – até quando é para criticar o comportamento de manada que é característico das praxes. Pessoalmente, detesto as praxes. No meu tempo não havia praxes. O que era bom era que os estudantes formassem grupos de teatro ou, melhor ainda, fossem activistas políticos – afinal, era assim no meu tempo.   [ fonte e resto do artigo ]

Praxes: Integração ou exercício de idiotas?

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  Porque concordo a 101%, tomo a liberdade de transcrever, do jornal “ A Ordem ”  um artigo do conhecido Dr. Daniel Serrão acerca do despropósito de certas praxes académicas que envergonham e não dignificam quem as executa e defende.   Tenho 86 anos e não gosto de fazer figura de Velho do Restelo ou de velho caturra. Mas esta questão das praxes académicas tira-me do sério. Vivo próximo de um Instituto Superior e escrevo este texto ouvindo uma gritaria que sai do espaço do Instituto desde há mais de duas horas. Estive a ver o que se passava e vi: um grupo de 30 ou mais jovens, vestidos com uma roupa ridícula, enquadrados por outros jovens de capa e batina que os comandavam como se fossem as ovelhas de um rebanho e os obrigavam a gritar, proferindo frases, elas também ridículas, e, por vezes, obscenas. Nos tempos de modernidade que são os nossos, não consigo deixar de olhar para estas manifestações como verdadeiramente pirosas... Quero dizer com isto que sou contra o

Hoje como há 40 anos

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O assunto do pedido de ajuda económica à Europa é tema que tem dominado a actualidade. Escusado será repetir aqui os contornos e as consequências, os quês e os porquês. Todavia, tendo em conta a capa da revista "Gaiola Aberta", de 15 de Outubro de 1975, publicada pouco mais de um ano depois da revolução do 25 de Abril de 1974, não deixa de ser irónico que, decorridos quase quarenta anos após uma revolução que entre outros predicados pretendia acabar com o atraso do desenvolvimento relativamente aos demais países ocidentais, Portugal chega a esta ante-câmara da falência, após um percurso em que sempre gastou mais do que devia e podia, em que viveu sempre acima das reais possibilidades. Ontem, há 40 anos, como hoje, Portugal continua na cauda da corrida e a precisar constantemente das tetas generosas da velha Europa, mas com a agravante de que, mal habituados a um bem-estar suportado por dinheiro que nunca tivemos, desde o Estado às famílias, as dificuldades e os sacrif

Casa, descasa

  No último Domingo, como habitualmente, segui mais um episódio da série documental "Universo", transmitido pelo canal História, na grelha da ZON. Não quero aqui abordar qualquer questão relacionada com os mistérios e belezas do universo, muito menos sobre pulsares e quasares - tema do episódio - mas sobre algo que retive num dos spots publicitários no intervalo ( já agora, aqui está uma coisa que nunca compreendi, a existência de publicidade em canais pagos ). Apesar do espanhol, retive um trocadilho, que grosso modo fazia-nos ver que num passado mais ou menos recente um casamento era uma coisa que se procurava para a vida, enquanto que na actualidade o conceito é passar a vida a procurar o casamento. Creio que todos compreendemos isto e sobretudo a mudança. Sem alinhar pelo exagero de ambas as situações, a verdade é que hoje em dia a segunda ideia é a que melhor retrata a situação. Pessoalmente conheço alguém próximo que já vai no terceiro divórcio e no qu

A insegurança dos nossos dias

  Desde há vários meses que o programa da RTP1, "Praça da Alegria", no ar diariamente entre as 10:00 e as 13:00 horas, com apresentação de Jorge Gabriel e Sónia Araújo, dedica sensivelmente os últimos 40 minutos da emissão a analisar e a reflectir sobre vários casos vindos a público, com impacto social e frequentemente decorrentes de situações de criminalidade, quase sempre ligados à segurança, ou falta dela. Ontem, por exemplo, abordou-se o caso recente de uma senhora idosa, que vivendo só, foi assaltada com alguma violência, atada, amordaçada e abandonada no chão frio da casa, tendo-lhe sido roubada uma elevada quantia, a maior parte pertencente a um filho da vítima. Habitualmente estes casos são superiormente analisados por especialistas convidados, como o médico-legista Dr. Pinto da Costa, o advogado Dr. Paulo Santos, o Juiz Rui Rangel e o médico psicólogo e sexólogo Júlio Machado Vaz. Uma grande parte das intervenções estão disponíveis no YouTube pelo que

Bom dia! Como passou vossa excelência?

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  Hoje em dia vivemos numa sociedade chamada global e para isso têm contribuído sobremaneira as tecnologias de informação e comunicação, como a internet e suas ferramentas. Agimos e interagimos e a blogosfera e as redes sociais, pelas suas características, têm neste particular uma importância relevante. Resumindo, aparentemente nunca estivemos tão próximos, tão em contacto uns com os outros, e todavia, para lá do biombo, do monitor ou ecrã que nos divide desse mundo global mas virtual, nunca estivemos tão afastados, tão solitários e simultaneamente expostos e vulneráveis. Neste mundo de relações sociais mas virtuais, alguns conceitos e valores estão completamente subvertidos. Veja-se, no caso da rede social do momento, o Facebook, onde o conceito de amigo ou amizade anda pelas ruas da amargura. Ali os amigos contam-se aos milhares e os pedidos chegam como a sardinha na canastra, compacta e uniforme, descaracterizada e sabe-se lá por que motivos. Ali os gestos de amizade medem-se

Figuras & Figurões - 4

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 Continuamos com a colagem virtual de mais alguns cromos da colecção Figuras & Figurões, que, recorde-se, representa em caricatura, um grupo de influentes figuras, políticos e militares, de todo o período pós 25 de Abril de 1974. Anteriores artigos: Figuras & Figurões Figuras & Figurões – 2 Figuras & Figurões - 3

Figuras & Figurões - 3

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 Damos continuidade à publicação dos cromos da caderneta FIGURAS & FIGURÕES , colando hoje mais três, correspondentes a outras tantas figuras importantes da cena política nacional de um passado relativamente recente.

Vestuário - roupas dos anos 60 - 13

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Crónica Feminina Nº 397 – Romy Schneider

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A capa da revista Crónica Feminina , edição Nº 397 de 2 de Julho de 1964 trazia a público a bela Romy Schneider , actriz austríaca, um dos belos rostos da sétima arte, então com 24 anos, já que nasceu em 23 de Setembro de 1938 (passam hoje 71 anos). Romy, que ficou popular pelo seu romance com o actor francês Alain Delon, teve uma vida de fama e tragédia, morrendo muito nova, com 43 anos (Paris, 29 de Maio de 1982), vítima de paragem cardíaca, num quadro de depressão depois do suicídio do seu primeiro marido (Harry Meyen) e da trágica morte de David, de 14 anos, filho de ambos. Romy Schneider participou num bom leque de filmes e por diversas vezes foi premiada e indicada como melhor actriz. Indissociável a sua participação como Sissi , com apenas 17 anos no papel da imperatriz adolescente da Áustria, Mulheres de Uniforme , que provocou algum escândalo na época por abordar o lesbianismo, Bocaccio 70, ao lado de outras belas mulheres como Anita Ekberg e Sophia Loren, e muitas ou

Figuras & Figurões - 2

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Dando continuidade à publicação dos cromos da caderneta FIGURAS & FIGURÕES , colámos hoje mais cinco, correspondentes a outras tantas figuras importantes da cena política nacional de um passado relativamente recente.

Roja Plix – Loção plixante para a sua mise-en-plis

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  Confesso que não percebo nada de termos e conceitos ligados ao tratamento ou corte de cabelos, principalmente das senhoras. Para mim, corte de cabelo é à máquina zero, pente dois ou três, risco ao meio (tipo Paulo Bento), risco ao lado, e pouco mais. Por mim o barbeiro é visitado dus ou três vezes ao ano e chega. Já quanto às senhoras, sempre ao ritmo das modas, são um poço de despesas e à custa delas os cabeleireiros ou salões de beleza são bons negócios, desde há muito. Neste contexto achei piada a este duplo cartaz publicitário publicado algures em Setembro de 1969, ou seja, há precisamente 40 anos. O produto em causa, o ROJA-PLIX,  é uma loção para o tratamento mis-en-plis (termo francês) e parece que servia para “disciplinar” os cabelos e fazer uns belos e ondulados caracóis, passe a quase redundância, e outros feitios curiosos que marcavam a moda nos anos 60. Achei interessante a banda desenhada, com a menina que visitou a praia das Maçãs, bem como o termo “plixante

O casamento real e outras Histórias

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Passam hoje 28 anos (29 de Julho de 1981) sobre a data do casamento real entre Carlos , o Príncipe de Gales, o eterno herdeiro do trono de Inglaterra e Lady Diana Frances Spencer . A história dessa cerimónia, então televisionada para uma plateia superior a 750 milhoes de pessoas de todo o mundo, é por demais conhecida. Igualmente conhecida, popularizada e explorada, foram todos os momentos da vida do casal até ao divórcio real e depois até ao trágico acidente que vitimou mortalmente Diana. Recordo-me bem da transmissão televisiva do casamento, que vi a espaços, mas realmente foi um assunto que nunca me absorveu a não ser o questionar do porquê de um tipo tão feio e com aspecto de poder ser o pai da noiva, ter casado com uma princesa bonita e de olhos tão profundos quanto o desmesurado comprimento do véu do seu vestido. Da monarquia, apenas me interessava a portuguesa, devidamente aprendida na escola primária, num desfile de personagens carismáticos, desde o D.

Dia dos avós

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      No Domingo passado, dia 26 de Julho, dia de S. Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora, mãe de Jesus, foi o dia do calendário consagrado aos avós. Os da minha aldeia, a meio da manhã, deslocaram-se em autocarro à cidade da Maia para um encontro designado de " Dia Metropolitano dos Avós ", juntando-se a quase 8 mil outros oriundos dos diversos concelhos que integram a área metropolitana do Porto. Segundo a organização, pretendia-se “ celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, não apenas nos livros, nem nas escolas, mas o convívio com as pessoas e a própria natureza ”. Viu-os regressar, já quase ao final do dia, cansados mas felizes, vestindo ainda a T´Shirt oficial do concelho que representavam. Evidentemente nem todos participaram, e a minha mãe, viúva de meia-dúzia de meses, avó dos meus dois filhos e de mais 14 netos, preferiu a calma da casa e o aconchego da sua horta, entre o chilreio dos pássaros e o cuidado do

Chegada do Homem à Lua

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A propósito dos 40 anos sobre a chegada do Homem à Lua, ressuscitaram algumas teorias de conspiração quanto ao facto de tudo ter sido uma encenação, filmada secretamente algures no deserto do Nevada. Tenho para mim que as teorias de conspiração são sempre bons exercícios da imaginação e servem para espicaçar as célulazinhas cinzentas, como diria Poirot . É verdade também que conseguem sempre lançar dúvidas nos mais cépticos e dados a estas teorias. No caso da chegada do homem à Lua, pessoalmente entendo que realmente não faz sentido, desde logo porque a União Soviética também estava na corrida e certamente que tinha meios para comprovar e desmascarar qualquer ocorrência falseada promovida pelos americanos. Por outro lado normalmente estas teorias, quase todas baseadas nas análises das fotografias disponibilizadas pela NASA, e que exploram algumas situações relacionadas com a projecção das sombras,  da luz, da gravidade, entre outras desconfianças, reportam-se no geral à

Férias grandes

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As escolas já estão de férias, nomeadamente para a comunidade de alunos. Para estes, são as tão esperadas férias de Verão, noutros tempos conhecidas como "férias grandes". Depois das férias do Natal e da Páscoa, chegam as mais longas e as mais ansiadas. Noutros tempos eram quase três meses de tempo livre, destinado às brincadeiras mas sem se descurar a ajuda aos pais nas tarefas domésticas e até nos trabalhos do campo. Hoje em dia os alunos, tanto os da escola primária como os mais velhos, já quase nada fazem de útil a não ser mesmo comer, dormir, brincar e preguiçar. Vejo isso pelos meus filhos e meus sobrinhos e de um modo geral por todos os outros. São uns autênticos inúteis. Diria até que as férias grandes representam para os pais responsabilidades e trabalhos acrescidos. No meu tempo de criança, era frequente os rapazes que frequentavam a quarta classe ou Ciclo Preparatório irem trabalhar durante as férias ou parte delas, umas vezes como moços de trolha,

Produtos de higiene para bébé - Johnsons

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Num dos últimos artigos, falava aqui dos produtos de higiene de bébé da marca Ralay Baby . Hoje trago à memória um cartaz publicitário de outra marca, provavelmente uma das mais conhecidas neste sector de produtos, exactamente a Johnson´s. Esta marca e os seus produtos são por demais conhecidos a nível mundial, fazendo parte do dia-a-dia da higiene diária dos bebés e não só. O cartaz é de 1975 e refere-se às virtudes do óle de bebé Johnsons, apontado como o ideal para a protecção da pele delicada do bébé, tanto perante os rigores do tempo de Inverno, como o vento e o frio, como do Verão, com o calor e transpiração. Por conseguinte, creio que quase todos os portugueses tiveram nos seus primeiros meses de vida o seu rabinho e o corpo em geral hidratado com o óleo Johnsons. Já agora, não esquecer o pó-talco indispensável nas zonas íntimas. Veja a história da Johnson&Johnson , neste excelente artigo.

As Casas do Povo

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  As casas do Povo, desde a sua criação no início dos anos 30, foram cumprindo a missão e os objectivos inerentes à sua actividade, nomeadamente a cooperação social e melhoria das condições sociais, principalmente vocacionadas para as classes baixas, profundamente ligadas a actividades de subsistência como a agricultura. Outros objectivos eram marcadamente doutrinários como alguns aspectos ligados à defesa das terras e valores morais ligados ao espírito do mundo rural, que sempre foram uma marca do Estado Novo. Com o 25 de Abril de 1974, registaram-se profundas mudanças mas no essencial mantiveram-se os pressupostos de cooperação social. Actualmente, com as consecutivas alterações legais e com a Segurança Social implementada e generalizada, as Casas do Povo perderam muita da sua importância mas mesmo assim continuam a ser entidades que nalgumas terras desenvolvem notáveis actividades nas áreas social, cultural e desportiva. Ainda hoje, ao fim-de-semana, costumo praticar futeb

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