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Vestuário - roupas dos anos 60 - 11

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 Agora que já estamos em pleno Verão, onde as idas à praia tornam-se deveras apetecíveis, sabe bem recordar algum vestuário de criança dos anos 60, adequado a este tempo estival.

Crónica Feminina - Números 482, 483, 488, 489

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Nº 482 - 17 de Fevereiro de 1966 Nº 483 - 24 de Fevereiro de 1966 Nº 488 - 31 de Março de 1966 Nº 489 - 7 de Abril de 1966 Aqui ficam mais quatro capas da revista " Crónica Feminina ", de meados dos anos 60. Comparativamente com as revistas actuais, atente-se na simplicidade dos temas de capa, onde as crianças e as noivas tinham lugar de preferência. Os títulos ou manchetes  são inexistentes, tendência que se alterou ligeiramente nas edições dos anos 80.

Vasco Granja deixou-nos…

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Soube, há instantes, que faleceu o Vasco Granja. Foi já de madrugada, em Cascais, onde vivia. Tinha 83 anos. Esta triste notícia acabou por ser para o Santa Nostalgia uma infeliz coincidência, pois precisamente neste dia publicamos um artigo onde falamos do apresentador e do seu “Cinema de Animação”, a propósito da série de animação polaca, dos anos 70, “O Lápis Mágico”. É uma infeliz coincidência porque à hora da publicação do artigo, obviamente não sabíamos do triste acontecimento, que apenas foi noticiado há minutos. Aliás, o artigo esteve para ser publicado durante o dia de ontem, Domingo. Neste contexto, para além do que já falámos acerca do Vasco Granja, queremos deixar aqui uma sentida homenagem a esta figura incontornável da televisão portuguesa e de modo especial do cinema de animação. O seu e nosso “Cinema de Animação” era um mundo de divertimento e fantasia, um espaço quase mágico que ajudou a enriquecer esse tempo fantástico e inesquecível que é a noss

25 de Abril de 1974 - 35 liberdades depois

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  Recordo-me bem do dia 25 de Abril de 1974. Recordo-o sobretudo porque nessa tarde fomos mandados da escola para casa. Depois, durante o resto do dia, a televisão em constantes transmissões, onde sobretudo se via gente, muita gente na rua, misturada com soldados. No imediato, no meu mundo de criança, não me apercebi da verdadeira dimensão do acontecimento, das suas origens e dos seus objectivos. Confesso que em todo esse período nunca tive noção do regime político em que o país estava mergulhado. Lembro-me, apenas, creio que pela segunda-classe, de um qualquer colega de carteira ter dito no recreio que quem falasse do Caetano seria preso. Veio-me logo à ideia o Sr. Caetano, um nosso vizinho, lavrador abastado e barrigudo. Seria esse o Caetano? Durante mais alguns anos pensei que sim pelo que quando calhava em cruzar com o homem, todo eu era educação e respeito, não fosse mandar-me prender. Bom...o certo é que pelos anos seguintes fui tomando a natural noção do significado da

Máquinas de tricotar

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 Recordo-me que nos anos 70 e até meados de 80, principalmente, na minha aldeia havia várias mulheres que trabalhavam em casa com uma máquina de tricotar, produzindo peças para comerciantes ou fábricas. Claro que esta era uma realidade extensível a todo o país. Foi um modo de vida que teve o seu ponto alto nessa época porque era relativamente rentável e permitia às mulheres alguma autonomia financeira sem sair de casa, permitindo-lhes, simultaneamente, desempenhar as tarefas domésticas, gerindo o tempo a seu modo. Para esta actividade era indispensável adquirir uma máquina de tricotar, o que exigia um investimento substancial. No entanto havia empresas que forneciam as máquinas. Com o avançar do tempo o vestuário de malha foi perdendo alguma preponderância, pelo que a par do desenvolvimento tecnológico das grandes empresas, essa actividade caseira acabou quase por se extinguir. Sobrevivem ainda algumas situações mas mesmo assim adaptadas às necessidades do mercado. Conheço uma

Vestuário - roupas dos anos 60 - 6

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Mais uma série de modelos de vestuário de criança tão característicos dos anos 60.

Cartas de amor

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Vai longe o tempo das cartas de amor. Com o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação, hoje consignadas nos computadores, no generalizado uso do correio electrónico e mensagens instantâneas, bem como o vulgarizado telemóvel, os pombinhos namorados estão em permanente contacto, quase 24 sobre 24 horas. Conversas, mensagens, e toques, por tudo e por nada, por algo importante, poucas vezes, e por banalidades, quase sempre, fazem parte do dia-a-dia dos namorados de agora. De há vinte anos para trás, porém, tudo era substancialmente diferente: Ninguém tinha telemóvel, nem computador nem internet. Havia o telefone fixo, mesmo assim em poucas casas e telefonar para casa do pombinho ou da pombinha era quase sempre um tiro de sorte, pois a quem se ligava podia não estar e por conseguinte a chamada ser recebida pelos pais ou irmãos, o que, convenhámos, na maior parte dos casos era um inconveniente. Neste contexto, escrever cartas de amor era um dos recursos muito u

Vestuário - roupas dos anos 60 - 3

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Continuamos com a publicação de mais alguns exemplos de vestuário em voga nos anos 60, tanto para criança como para adultos. Se na vertente do vestuário de criança consegue-se identificar bastantes características comuns ao vestuário utilizado nos tempos actuais, onde ainda continuam a reinar os vestidinhos e saias, já nos adultos, nomeadamente nas mulheres, as diferenças já são mais notórias. Nos exemplos que temos publicado e para publicar, a calça é um elemento ainda pouco generalizado nos anos 60, contrariamente aos tempos de agora onde esta peça de vestuário tomou conta das pernas. Tanto em casa como no emprego, em ocasiões informais como em cerimónias, as mulheres não dispensam as calças. Pelo contrário, a saia ainda fazendo parte do guarda-roupa feminino, mesmo na versão mini, é quase uma peça em desuso. Penso até, que a maioria das mulheres, principalmente jovens, já nem sabem usar uma saia e quando a usam sentem-se desconfortáveis, o que não deixa de ser i

Vestuário - roupas dos anos 60 - 2

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Vejam como as beldades dos anos 60 se vestiam. Certamente que alguns modelos não diferem muito dos da actualidade, sendo que as moças de agora andam nitidamente muito mais despidas e nem será pelo efeito estufa ou aquecimento global. Por outro lado, o conceito de elegância e bem-vestir anda um pouco pela rua da amargura. Sinais dos tempos.

Vestuário - roupas dos anos 60 - 1

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Actualmente o vestuário do dia-a-dia, tanto das crianças como dos jovens, é de gosto duvidoso e prima por uma base de calças de ganga, largas e disformes, de cinta baixa, mostrando parte do traseiro e umbigo e também de t´shirts muito estampadas e polos, mas tudo num grande desalinho e com combinações algo confusas. Resumindo, andamos muito mal vestidos ou quase bem despidos. É claro que a cada época correspondem novas modas e estilos e quanto a isso nada a fazer. Foi sempre assim ao longo dos tempos e da história do vestuário, da indumentária. A roupa dos anos 60, que acima reproduzimos, primava fundamentalmente por modelos de corte muito simples, muito estilizada, tanto nas crianças como nos jovens e adultos, constituindo um estilo muito próprio e que caracterizou fortemente a década de 60, altura em que foi criada a revolucionária mini-saia . Os media, a televisão e as revistas, de modo especial, contribuíram para a definição dessas modas e tendências, incutind

Kodak - Como é fácil tirar fotografias!

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  Que fácil! Que prático! Que graça!... Tirar fotografias aos seus amigos, à namorada, a todos os incidentes da vida! Sem um aparelho "Kodak" perderá mil oportunidades que não voltam. Porque espera? Se ainda não possui um "Kodak" visite o seu revendedor "Kodak", escolha o modelo que lhe convém. Este anúncio publicitário, do final dos anos 40, poderia muito bem referir-se a um qualquer dos muitos modelos de máquinas fotográficas digitais que actualmente se comercializam, com alta tecnologia e a preços francamente acessíveis. De facto nunca foi tão fácil, prático e divertido fotografar, não só a namorada e os amigos como também o cão, as flores, o jardim e tudo o mais que se queira imaginar. Qualquer assunto é pretexto para se captar imagens que depois se acumulam no computador. Mas, não! Este anúncio é do final dos anos 40, altura em que na Grã-Bretanha se produzia este modelo histórico da Kodak, o  Kodak Brownie Reflex. Este modelo foi produzi

Coisas do antigamente - Sacos, sacas e cestas

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Hoje em dia, uma rotineira ida às compras, seja ao mini-mercado da aldeia, seja ao supermercado, seja ao que se convencionou chamar de "grande-superfície", implica trazer para casa uma boa quantidade de sacos de plástico. Para além dos estritamente necessários, é frequente a regra de se pedir à menina da caixa uma molhada adicional de sacos, "para utilizar em casa". É certo, que numa onda de preocupações relacionadas com o ambiente, há já locais de venda que cobram por cada saco utilizado, "obrigando" assim  a um aproveitamento racional de sacos de compras anteriores. Outros locais, usam sacos de papel, com nítidos benefícios ambientais. Ambas as situações, infelizmente, são ainda muito raras. Pessoalmente estou em crer que neste aspecto algumas coisas tendem a mudar, mas nunca mais será como noutros tempos. Senão vejamos: Actualmente as pessoas vão às compras de mãos a abanar, isto é, sem recipientes onde acondicionar as compras. Estas entre

Santinhos de casamento

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Quem não se recorda dos santinhos de casamento? Estas estampas, habitualmente litografias italianas, com dimensões aproximadas de 60 x 100 mm, eram oferecidas pelos noivos aos seus convidados de casamento, e funcionavam como recordação do enlace. Desta forma, no verso da estampa, era impresso a letra dourada os nomes dos noivos, data e local do casamento. Conservo vários destes santinhos de casamentos, dos anos 60, de pessoas conhecidas da minha aldeia, oferecidos a familiares meus. Sem moralismos, e porque nestas coisas cada cabeça tem o seu chapéu e a sua sentença, mas constata-se que hoje em dia, os casamentos religiosos são cada vez menos porque é mais fácil o compromisso com os homens do que com Deus. Não admira, pois, que os modernos casamentos, consubstanciados numa génese fortemente materialista, tenham pouca sustentabilidade e durabilidade, pelo que já não surpreende o número cada vez maior de divórcios, alguns deles decorridos poucos dias ou me

TAP - Transportes Aéreos Portugueses

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    Hoje TAP Portugal, mas no início TAP - Transportes Aéreos Portugueses. Uma importante companhia, tanto hoje como no passado. Recordo sempre as notícias sobre a TAP no Telejornal da RTP, ainda a preto-e-branco, quase sempre relacionadas com a chegada ou partida de pessoas importantes, como o Papa Paulo VI, na sua visita a Portugal, em 1967, quando aterrou em Monte Real e ainda políticos, chefes de estado, grandes desportistas ou nomes da música e do espectáculo. Uma escada encostada ao avião e da portinhola lá saía alguém com as mãos no ar e cá em baixo muita gente à espera, incluindo os jornalistas e fotógrafos. Depois eram os cumprimentos, os salamaleques e os flashs. Tempos em que se não colocavam as questões de segurança, hoje constante preocupação nos aeroportos. De lá para cá, desde a compra inicial de dois aviões Dakota DC-3, em 1945, e a primeira carreira comercial entre Lisboa-Madrid, em 1946, a companhia tem vivido tempos de crise e mudanças, sempre com

Love is - Amor é...

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Caderneta de cromos "Love is..." Editora: Cromosol/SL Italy Ano da edição: 1995 Formato: 200 x 262 mm (larg. x alt.) Nº de páginas: 42 - Nº de cromos: 120 Love is... é uma série de desenhos, com quadros únicos e sem sequência, criada em 1960, na Nova Zelândia, pela artista Kim Grove. As primeiras criações foram produzidas pela artista como recadinhos de amor para o seu futuro marido Roberto Casali. Kim faleceu em 1997 e a série tem sido continuada pelo seu filho Stefano Casali, mantendo este a assinatura da mãe. Fundou também a empresa Minikim Caribbean N.V. que detém todos os direitos ligados à série. A série gira em torno de um casalinho, ele de cabelo preto e ela de cabelo louro, comprido, quase sempre representados nús mas sem sexo, e em diversas situações e cenas do dia-a-dia a dois, onde tudo é aproveitado como mensagem e apologia do amor. Os personagens não têm nome e aparecem quase sempre em conjunto mas também s

Vestuário em Dralon - Fibra acrílica da Bayer

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Três cartazes publicitários à fibra acrílica alemã DRALON, uma marca da BAYER. Três modelos de vestuário a fazer inveja a muitas mulheres portuguesas. Era uma época em que a forma de vestir das mulheres lusas estava em forte mudança, repercutindo-se, embora com atraso, no que estava a acontecer nos Estados Unidos e na Europa. Por isso era muito frequente nesta altura a publicidade a vestuário, aos seus modelos de linhas simples mas ousados e, claro, a par das maravilhas apregoadas às novas fibras sintéticas. A DRALON foi introduzida em Portugal em 1965, tendo sido um êxito, como aconteceu com todas as fibras sintéticas dessa época. Hoje em dia valorizam-se as fibras naturais, como a lã, o algodão, a seda e o linho, e evitam-se as sintéticas, pelo menos ao nível de roupas que contactam directamente com o corpo, como as cuecas, peúgas e camisas, mas nem sempre foi assim, pois nos anos 60 e 70 estas fibras, produzidas a partir do período pós II Guerra Mundial, eram muit

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