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Vestuário - roupas dos anos 60 - 11

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 Agora que já estamos em pleno Verão, onde as idas à praia tornam-se deveras apetecíveis, sabe bem recordar algum vestuário de criança dos anos 60, adequado a este tempo estival.

Provérbios, rifões ou ditados populares - 1

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  Fazem parte da minha memória desde criança, os provérbios, ditados ou rifões populares. Cada um deles, na sua simplicidade, carrega importantes ensinamentos adquiridos por gerações com base na experiência de um quotidiano quase sempre ligado à vida do campo. Um provérbio dito no contexto certo diz mais que muitos considerandos. Vou deixar por aqui, às prestações, alguns muito característicos da minha terra. Naturalmente, alguns serão também comuns a outras regiões, com maior ou menor aproximação, quer na construção quer no significado, que, creio, será perceptível à maioria dos meus leitores.   - Um burro carregado de livros é doutor. - A pensar morreu um burro. - Porque um burro dá um coice, não se lhe há-de cortar a perna. - Quem não pode aluga um burro. - Uma sardinha ao longe carrega um burro. - Abundante a chuva, gorda a uva. - A gado que roe nunca faltaram farrapos. - À custa dos tolos riem-se os assisados. - Alegrai-vos tripas, que aí vai vinho! -

Vestuário - roupas dos anos 60 - 10

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 Voltamos à publicação de mais alguns interessantes modelos de roupas dos anos 60, indicadas para crianças e adolescentes. A simplicidade volta a marcar a diferença.

Maio - Mês das cerejas

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Em Portugal, Maio é considerado o mês das cerejas. É claro que mesmo Junho é ainda abundante, mas por tradição creio que o mês das flores merece essa distinção. As cerejas das fotos foram colhidas na cerejeira que mora no meu quintal, sendo que a maior parte está, inapelavelmente, destinada aos pássaros que por estes dias pousam abundantes e gulosos na cerejeira: Melros, pardais, rolas, poupas, gaios, pegas, piscos, verdelhões e outros mais. A passarada adora cerejas e com um manjar destes fazem autênticos festins (à minha custa, é certo, mas sobretudo da Natureza). As cerejas fazem-me transportar aos meus tempos de criança e adolescente e às enormes e frondosas cerejeiras que existiam na quinta dos meus avôs paternos. Por esta altura do ano, eu os meus irmãos e primos, frequente e destemidamente, trepávamos até ao alto, baloiçando nos ramos, colhendo e comendo. Eram autênticas barrigadas de cerejas, nas quentes tardes de Maio e Junho. Enfeitávamos as orelhas com os

Erva de S. Roberto – Serafim, torce, torce!

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 A Erva de S. Roberto é uma planta relativamente vulgar e que cresce espontaneamente por todo o país, de modo especial em campos, cômoros, muros de pedra e bermas de caminhos. É caracterizada pelos seus caules vermelhos, pequenas flores lilás e um aroma acre, forte e pouco agradável. Sendo bastante vulgar, é uma planta há muito conhecida pelas suas fantásticas propriedades medicinais, sendo indicada sobretudo para inflamações, problemas na boca, como aftas, úlceras, hemorragias, hemorróides, cálculo dos rins, nefrite, infecções ao nível dos olhos, gastrites e muitas outras.  Esta erva é por conseguinte muito abundante na minha aldeia e desde há muitos anos que conheço as suas propriedades e indicações. A Erva de S. Roberto, também conhecida por Bico-de-Cegonha (no Brasil) e Erva Roberta, entre outros nomes, estava sempre disponível na "farmácia da minha bisavó, profunda conhecedora de tudo quanto era erva medicinal. Colhia-a na fase madura, quando já tinha florido e as

Vestuário - roupas dos anos 60 - 9

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 Aqui ficam mais alguns modelos de roupa característicos da década de 60, especialmente destinados a crianças, neste caso, meninas.

Vestuário - roupas dos anos 60 - 8

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 Mais alguns modelos de roupas para mulheres e crianças, considerados como modelos práticos e adequados, nos caso dos femininos, à fruição dos dias de sol. Já para as crianças, modelos de malha, recomendados para os tempos mais frescos.

Vestuário - roupas dos anos 60 - 7

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  Mais alguns exemplos de modelos de roupas femininas, tão característicos dos anos 60. Como era norma, simplicidade quanto baste. Nessa época, quanto a elegância, as mulheres realmente pareciam mulheres. Hoje em dia, predominam as calças uni-sexo e a consequente masculinização na forma de vestir das mulheres. Uma mulher de saia ou vestido, é já uma “ave rara” e que se pode apreciar em apenas contextos cerimoniais. Outros tempos…

Tradição das Maias - Giestas em flor

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Ontem, na minha aldeia como em muitas regiões do pais, reviveu-se a tradição das Maias. Esta obriga a que nas fechaduras e fechos de todas as janelas e portas do exterior das habitações sejam colocados ramos de giestas em flor, as chamadas Maias. A colocação deve ser extensiva aos currais dos animais. Se em alguma porta ou janela não for colocado o ramo de Maia diz-se que "entrará o diabo e chupará o sangue de quem ali morar". Esta é uma tradição muito antiga e generalizada no país, sobretudo na região norte e dizem os estudiosos que tem a ver com ritos associados à Primavera e à fertilidade da terra e dos animais. Há também quem diga que tem reminiscências religiosas já que reza a lenda que Nossa Senhora, na fuga para o Egipto, com o Menino e S. José, espalhou ou semeou giestas pelo caminho para depois o encontrar no regresso. Outra lenda, também diz que por alturas da Páscoa, estando Jesus em Jerusalém, os judeus marcaram com um ramos de giestas a casa onde El

Vestuário - roupas dos anos 60 - 6

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Mais uma série de modelos de vestuário de criança tão característicos dos anos 60.

Vestuário - roupas dos anos 60 - 5

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 Voltámos a publicar alguns modelos de roupas, em voga em meados dos anos 60. Desta feita, voltam as rapariguinhas com os seus vestidos simples e elegantes, adequados já para o final da Primavera.

Páscoa - Tradições, usos e costumes

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  Estamos já à porta da Páscoa, seguramente a maior celebração do calendário da liturgia da religião católica, embora o Natal, pela sua natureza e tradição, seja vivido de uma forma mais abrangente, talvez porque na primeira esteja envolvida a Paixão e morte de Cristo e na segunda, o Seu nascimento. Na realidade, numa perspectiva humana, a vida sempre esteve impregnada de festividade e de alegria. Pelo contrário, a morte, é em si própria uma fatalidade da génese humana, sempre associada a momentos de dor, de luto, de perca e tristeza, do desprendimento final e forçado das coisas terrenas. É certo que há culturas que encaram a morte de uma forma mais natural, em algumas situações até com alegria, mas mesmo na religião católica, onde se crê que a morte é apenas uma passagem para uma outra dimensão, espiritual, essa foi sempre uma realidade muito pouco compreendida e cultivada, mesmo à luz da Ressurreição de Jesus Cristo.    Seja como for, a Páscoa é uma celebração que comporta

Vestuário - roupas dos anos 60 - 4

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  Colámos hoje mais alguns interessantes modelos de roupas características dos meados dos anos 60. São propostas para Outono/Inverno onde proliferam os elegantes sobretudos, quer nas jovens quer nas crianças.

Cartas de amor

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Vai longe o tempo das cartas de amor. Com o desenvolvimento das novas tecnologias de comunicação, hoje consignadas nos computadores, no generalizado uso do correio electrónico e mensagens instantâneas, bem como o vulgarizado telemóvel, os pombinhos namorados estão em permanente contacto, quase 24 sobre 24 horas. Conversas, mensagens, e toques, por tudo e por nada, por algo importante, poucas vezes, e por banalidades, quase sempre, fazem parte do dia-a-dia dos namorados de agora. De há vinte anos para trás, porém, tudo era substancialmente diferente: Ninguém tinha telemóvel, nem computador nem internet. Havia o telefone fixo, mesmo assim em poucas casas e telefonar para casa do pombinho ou da pombinha era quase sempre um tiro de sorte, pois a quem se ligava podia não estar e por conseguinte a chamada ser recebida pelos pais ou irmãos, o que, convenhámos, na maior parte dos casos era um inconveniente. Neste contexto, escrever cartas de amor era um dos recursos muito u

Serões da aldeia - Histórias à lareira

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    Hoje em dia já não há serões à lareira nem o contar de histórias mágicas, lendas e narrativas dos mais velhos aos mais novos. As casas modernas são avessas a fumo, as lareiras são demasiado pequenas, muito decorativas e pouco funcionais e defronte não há lugar para uma roda onde caibam avós, filhos e netos. Os netos estão entretidos com a televisão, com o computador e consolas de jogos. Os avós, raramente coabitam com os filhos e netos. Quando muito vivem sozinhos ou relegados num qualquer lar de idosos. Noutros tempos, quando a electricidade ainda não chegava à maioria das aldeias, ou se chegava, não entrava em todas as habitações, as grandes lareiras eram frequentes nas casas, mesmo nas mais pobres e depois de acabados os trabalhos no campo, para ajudar a matar as longas noites de Inverno, aconteciam os serões, com os mais velhos, de modo especial os avós, a contarem aos netos coisas do seu tempo, histórias ligadas ao campo, aos animais, velhas narrativas e conto

Vestuário - roupas dos anos 60 - 3

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Continuamos com a publicação de mais alguns exemplos de vestuário em voga nos anos 60, tanto para criança como para adultos. Se na vertente do vestuário de criança consegue-se identificar bastantes características comuns ao vestuário utilizado nos tempos actuais, onde ainda continuam a reinar os vestidinhos e saias, já nos adultos, nomeadamente nas mulheres, as diferenças já são mais notórias. Nos exemplos que temos publicado e para publicar, a calça é um elemento ainda pouco generalizado nos anos 60, contrariamente aos tempos de agora onde esta peça de vestuário tomou conta das pernas. Tanto em casa como no emprego, em ocasiões informais como em cerimónias, as mulheres não dispensam as calças. Pelo contrário, a saia ainda fazendo parte do guarda-roupa feminino, mesmo na versão mini, é quase uma peça em desuso. Penso até, que a maioria das mulheres, principalmente jovens, já nem sabem usar uma saia e quando a usam sentem-se desconfortáveis, o que não deixa de ser i

Vestuário - roupas dos anos 60 - 2

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Vejam como as beldades dos anos 60 se vestiam. Certamente que alguns modelos não diferem muito dos da actualidade, sendo que as moças de agora andam nitidamente muito mais despidas e nem será pelo efeito estufa ou aquecimento global. Por outro lado, o conceito de elegância e bem-vestir anda um pouco pela rua da amargura. Sinais dos tempos.

Vestuário - roupas dos anos 60 - 1

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Actualmente o vestuário do dia-a-dia, tanto das crianças como dos jovens, é de gosto duvidoso e prima por uma base de calças de ganga, largas e disformes, de cinta baixa, mostrando parte do traseiro e umbigo e também de t´shirts muito estampadas e polos, mas tudo num grande desalinho e com combinações algo confusas. Resumindo, andamos muito mal vestidos ou quase bem despidos. É claro que a cada época correspondem novas modas e estilos e quanto a isso nada a fazer. Foi sempre assim ao longo dos tempos e da história do vestuário, da indumentária. A roupa dos anos 60, que acima reproduzimos, primava fundamentalmente por modelos de corte muito simples, muito estilizada, tanto nas crianças como nos jovens e adultos, constituindo um estilo muito próprio e que caracterizou fortemente a década de 60, altura em que foi criada a revolucionária mini-saia . Os media, a televisão e as revistas, de modo especial, contribuíram para a definição dessas modas e tendências, incutind

Quase Natal

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  Por tradição, 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, é a data a partir da qual o ambiente da Natal entre na minha família e creio que na de muitos portugueses. Eu sei que o natal consumista entre cada vez mais cedo em nossas casas e não tarda que isso aconteça ainda em pleno Verão, mas tradição é tradição e só a partir desse dia é que é montado o presépio e, por conseguinte, principia a contagem decrescente para o tão esperado dia, sempre num ambiente e espírito natalícios. Sou de uma família católica, por isso é natural que o Natal tenha ainda o verdadeiro significado de uma festa cristã, onde a figura principal é o Menino Jesus, bem como toda a mensagem humana a ele subjacente. É extremamente difícil alhearmo-nos dele, mas o natal consumista e comercial, regra geral, não é bem-vindo. O pai natal é assim uma figura menor, por ser uma figura ridícula e ridicularizada, aproveitada indecentemente por tudo quanto é comércio. Dentro do verdadeiro espírito de Natal, o cr

Sardinhas salgadas

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Quem não gosta de sardinhas? Assadas, cozidas, fritas ou de conserva em óleo ou tomatada, creio que quase toda a gente gosta. Hoje em dia a sardinha é quase um alimento de luxo, pelo alto preço a que é vendida. Então em época das festas populares, nomeadamente pelo S. João, o preço é deveras exorbitante, mesmo com o abastecimento da sardinha espanhola (que dizem de inferior qualidade relativamente à pescada na nossa costa). Neste contexto, guardo algumas memórias e recordações à volta das sardinhas e da sua importância na alimentação das pessoas. Noutros tempos, noutras épocas, a sardinha era o bife dos pobres, principalmente do povo da aldeia, dos lavradores. Duas batatas cozidas, um monte de couves e uma sardinha assada ou cozida, era um prato muito generalizado, mas mesmo assim com algum requinte, pois mesmo a um preço acessível, nessa altura (anos 60 e 70), a sua compra frequente não estava ao alcance da maioria do povo. Recordo-me perfeitamente do tempo em

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