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Ralay Baby – a higiene para o bébé

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Hoje em dia quando se fala de produtos para a higiene dos bebés, inevitavelmente, entre outras marcas , fala-se da Johnsons , especialmente do seu óleo para a pele e champô para o banho. Nos anos 60, era feita publicidade aos produtos Ralay Baby, como sejam a loção, óleo, champô e colónia. Estes produtos eram apregoados como “cientificamente estudados para a epiderme do bebé”. Não consegui, contudo, confirmar se o laboratório e a marca ainda existem. Actualmente não há bébé que não tenha todos estes mimos mesmo os que não nasceram em berço de oiro. Noutros tempos, apesar de já existirem produtos sofisticados, como é o caso do Ralay Baby, nas famílias modestas o usual era o sabão vulgar para o banho e o pó-talco para amaciar e proteger a pele de humidades, especialmente nas zonas íntimas. Mesmo as fraldas descartáveis eram um luxo. O usual era a utilização de fraldas de pano de algodão, que depois de lavadas serviam inúmeras vezes. Para isso, para

Água da fonte – Viagens pelos livros escolares - 14

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  Actualmente, mesmo em muitas aldeias do interior, a água canalizada já chega com todo o comodismo às torneiras das casas. Mas nem sempre foi assim: Noutros tempos, o abastecimento público de água era um privilégio das cidades e vilas e nem todas. Por conseguinte, as fontes e poços tinham uma importância extrema no fornecimento de água às populações, tanto para consumo como para rega. No tempo do Estado Novo, a construção de um lavadouro público, quase sempre ao lado de um fontenário, era uma obra deveras importante para as populações locais. Neste contexto, na minha aldeia, que até é pequena, existem pelo menos 6 desses equipamentos, quase todos construídos no início dos anos 60. Com o tempo foram perdendo importância pelo que a utilização do lavadouro é já muito esporádica. As fontes continuam a funcionar, é certo, mas pouco aproveitadas, até porque a água que brota nalgumas delas estão consideradas impróprias para consumo. Dizem que estas análises oficiais têm uma

As Casas do Povo

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  As casas do Povo, desde a sua criação no início dos anos 30, foram cumprindo a missão e os objectivos inerentes à sua actividade, nomeadamente a cooperação social e melhoria das condições sociais, principalmente vocacionadas para as classes baixas, profundamente ligadas a actividades de subsistência como a agricultura. Outros objectivos eram marcadamente doutrinários como alguns aspectos ligados à defesa das terras e valores morais ligados ao espírito do mundo rural, que sempre foram uma marca do Estado Novo. Com o 25 de Abril de 1974, registaram-se profundas mudanças mas no essencial mantiveram-se os pressupostos de cooperação social. Actualmente, com as consecutivas alterações legais e com a Segurança Social implementada e generalizada, as Casas do Povo perderam muita da sua importância mas mesmo assim continuam a ser entidades que nalgumas terras desenvolvem notáveis actividades nas áreas social, cultural e desportiva. Ainda hoje, ao fim-de-semana, costumo praticar futeb

Jorge Jesus, o futebolista

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Depois de toda a novela à volta da contratação ao S.C. Braga do treinador Jorge Jesus, pelo Benfica, afinal mais uma de muitas do futebol português, Jorge Jesus, o designado "mestre da táctica" já está a trabalhar ao serviço do Glorioso. Esta carismática figura do futebol português tem-se distinguido como treinador de um já vasto leque de equipas. Jorge Jesus, teve, no entanto, uma relativa larga carreira e experiência como jogador de futebol, no lugar de médio, predominantemente na posição direita. Curiosamente, num dos cromos abaixo representados ao serviço do Riopele, é indicado como avançado. Quem o viu nos relvados, diz ter sido um jogador como centenas de outros, mediano quanto baste, mas a ter em conta alguns dos clubes por onde passou, nomeadamente o Sporting, o Belenenses, o Vitória de Setúbal e U. de Leiria, deduz-se que não terá sido assim tão vulgar, correspondendo a outras apreciações que o consideravam um jogador discreto, é certo, mas com boa qualidade téc

José Galvão – Comentador de peso

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Nos anos 70 e creio que ainda pelos 80s, recordo-me de José Galvão, um carismático apresentador/comentador da RTP em eventos desportivos ligados ao atletismo. José Galvão tinha sido atleta do S.L. Benfica, especialista na modalidade de lançamento de peso.  Recordo-o, sobretudo, pelo seu porte atlético, encorpado, pelo seu ar de bonacheirão, careca e de óculos de aros grossos, figura típica do bom-gigante. Recordo-o desde os Jogos Olímpicos de Montreal - Canadá, em 1976, na tal edição em que o nosso Carlos Lopes perdeu a medalha na prova dos 10.000 metros para o finlandês-voador, Lass Viren ( que de resto havia vencido as provas dos 5 e 10 mil metros na edição de 1972, em Munique - Alemanha, repetindo a dose em 1976). Infelizmente, as informações na Web sobre o José Galvão são quase inexistentes pelo que à falta de alguns dados biográficos e da sua carreira desportiva, fico-me por esta memória e por este cromo retirado da caderneta "Ases do Desporto", uma edição da Pa

Vestuário - roupas dos anos 60 - 11

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 Agora que já estamos em pleno Verão, onde as idas à praia tornam-se deveras apetecíveis, sabe bem recordar algum vestuário de criança dos anos 60, adequado a este tempo estival.

Gervásio – O Senhor Académica

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  O ex-vice-presidente e ex-jogador da Académica, Vasco Gervásio, faleceu sexta-feira aos 65 anos de idade, devido a doença prolongada. Vasco Gervásio fez 430 jogos pela "Briosa", sendo um dos jogadores com mais jogos disputados pela "Briosa". Para além de ter estado nas duas finais das Taças de Portugal, em 1967 e 1969, foi vice-presidente durante a presidência de João Moreno e presidente-adjunto da anterior direcção academista, liderada também pelo actual presidente José Eduardo Simões.   fonte: RTP Vasco Gervásio era natural da Malveira, onde nasceu a 05 de Dezembro de 1943. Foi médio e capitão da Académica nos anos 60 e 70, tendo disputado 430 jogos ao serviço da “Briosa”, sendo um dos jogadores com mais jogos pelos “estudantes”. Foi 284 vezes capitão da equipa, suplantando a marca de Mário Wilson, que capitaneou 207 vezes. Estreou-se a 30 de Setembro de 1962, num jogo com o Académico de Viseu e terminou a carreira a 17 de Junho de 1979 (

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