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Batalha de Aljubarrota - 14 de Agosto de 1385

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  Passam hoje 624 anos sobre a histórica data da Batalha de Aljubarrota , travada entre os exércitos português e castelhano e que, segundo os historiadores, foi definitiva na consolidação da nossa independência face às pretensões de Castela. Era também o fim de um período conturbado da nossa História, a crise de 1383/1385 . Nos livros de História, este facto foi sempre retratado como expoente da determinação de uma pequena nação face a um vizinho maior e mais poderoso, onde a valentia, inteligência e fé se reuniam como factores determinantes na vitória de batalhas e guerras. Associado a esta batalha de Aljubarrota, o nome do Condestável D. Nuno Álvares Pereira como general das tropas de D. João I. Também, como resultado de uma promessa de fé de D. João I, sensivelmente próximo do local do embate militar, foi mandado edificar o Mosteiro da Batalha, uma jóia da nossa arquitectura medieval que subsiste como recordação da importante e decisiva vitória das tropas lusitanas. No aspec

Catecismos da Primeira Comunhão

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  - Versão ilustrada por Laura Costa Já falei aqui do meu Catecismo da Primeira Comunhão , correspondente ao Volume I da série Catecismo Nacional, que vigorou nos anos 50 e 60 no ensino da Catequese. Num destes dias, desfolhando com mais calma outros exemplares de catecismos, constatei que existe uma outra versão deste mesmo Catecismo da Primeira Comunhão, com semelhanças compreensíveis mas por outro lado intrigantes. Ambos os catecismos são indicados como oficiais e emanam de uma directiva ou aprovação datada de 7 de Outubro de 1953, assinada por D. Manuel Gonçalves Cerejeira, Cardeal Patriarca de Lisboa. Por conseguinte, as lições são exactamente as mesmas. Uma das versões está ilustrada com desenhos da artista Laura Costa e  foi impressa na Litografia União, Limitada - Vila Nova de Gaia enquanto que a outra, está ilustrada por Vitor Peón e foi impressa na Fotogravura Nacional - Lisboa. Para além de tudo, a grande intriga está na semelhança das ilustrações de ambos

Miguel Torga - 12 de Agosto de 1907

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Fosse vivo e Miguel Torga (Adolfo Correia da Rocha) teria ontem completado 102 anos. Dos autores portugueses, passados e presentes, nenhum me seduz tanto como este agreste transmontano, de nariz adunco e rosto granítico a condizer com a rudeza do berço onde brotou. Gerês, 12 de Agosto de 1952 Quarenta e cinco anos. Numa solidão cortada por dois telegramas e dois postais, lá se passou mais este dia fatídico do meu aniversário. E digo fatídico, porque realmente o é todo aquele que assinala o nascimento de um poeta, mormente aqui em Portugal e nos tempos que vão. Desde que me conheço com alguma consciência que sinto isso. E sempre que me ponho a olhar do alto de cada marco do caminho andado, apenas consigo vislumbrar o rasto agonizante de um pobre destino humano, que nem ao menos se refresca  na bica de nenhum verdadeiro devotamento tutelar. Nunca se viu no pó da estrada peregrino tão sedento e desiludido da ternura dos semelhantes!  Sismógrafo hipersensível, que regista o

Caderneta de cromos de futebol - TV Bola - 84/85

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  Hoje trago à memória uma caderneta de cromos de futebol designada de TV BOLA. Trata-se de uma edição de Francisco Más, L.da e refere-se à época futebolística de 84/85. A caderneta apresenta as dimensões de 170 x 235 mm e é composta por uma colecção de 256 cromos, correspondentes a 16 por cada uma das 16 equipas representadas. A caderneta não tem nada de especial para além da curiosidade dos jogadores serem representados, ao nível do peito, no ecrã de um televisor de modelo clássico, daí a originalidade do nome. Por sua vez, cada televisor está centrado num cenário azulado composto por uma baliza de futebol. Cada equipa tem direito a duas páginas, com 8 cromos cada. O nome da equipa abrange na parte superior as duas páginas. A capa tem um grafismo simples e sem qualquer informação adicional para além do título. A contra-capa tem o mesmo grafismo da capa. Na parte interior da capa é representado o calendário para o campeonato da época 84/85. Como curiosidade referente a essa

Raúl Solnado - 19 de Outubro de 1929 / 8 de Agosto de 2009

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 Nem sempre as notícias são as mais desejadas, mas a fatalidade da vida tem destas coisas. Partiu hoje Raúl Solnado, um nome que dispensa apresentações. De Solnado diz-se que "reinventou o humor em Portugal" e nessa área da arte de fazer rir e alegrar as almas, em que era mestre, deu cartas e estabeleceu padrões. Assim de repente, apesar de tantos marcos da sua profícua carreira de actor e comedista, recordo-o sobretudo numa das suas passagens pela televisão, nomeadamente como apresentador do inesquecível e popular concurso "A visita da Cornélia" ou ainda na sua participação no " Zip-Zip ", com Fialho Gouveia e Carlos cruz, sobretudo nas suas fabulosas histórias como a da ida à guerra . A guerra da vida acabou para Raúl; Na versão da sua "ida à guerra", quando lá chegou "as portas ainda estavam fechadas". Agora que partiu, que se abram as portas da paz à sua imensa alma, de artista e de homem!  

ABC dos Pequeninos - Livro escolar

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  Hoje trago à memória o livro " ABC DOS PEQUENINOS ", destinado ao ensino infantil da Língua Portuguesa, de autoria do consagrado Professor Janeiro Acabado . O livro apresenta as dimensões de 123 x 182 mm, com 34 páginas, a cores na sua quase totalidade. As ilustrações são de Álvaro Duarte de Almeida . O livro em questão não tem qualquer indicação da sua data, mas deduzo que possa ser dos anos 50. O exemplar em análise foi composto e impresso nas Oficinas Gráficas da Livraria Aviz. O livro "ABC DOS PEQUENINOS" teve bastante sucesso, conhecendo mais de duas dezenas de edições. O livro segue o estilo de cartilha escolar, com os primeiros passos da aprendizagem clássica das letras e palavras, desde as vogais e as consoantes, até à articulação dos primeiros sons e primeiras sílabas, num caminho de dificuldade crescente. O livro termina com uma leitura  da popular  história de Charles Perrault , "O Gato das Botas". Pela sua natureza e

Lua Cheia de Agosto

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  (clicar na imagem para ampliar)   Ontem, lá consegui, finalmente, fotografar a Lua na sua fase de Cheia. Em rigor, já não, pois já se nota uma ligeira sombra da sua próxima fase, a Minguante. Mesmo assim, foi a mais circular que consegui obter. Infelizmente, a nebulosidade da última semana, com os dias e as noites pouco límpidas, não permitiram uma melhor definição. Fossem as noites quentes e límpidas e tudo seria diferente. Talvez daqui a um mês, ou, quem sabe, em Janeiro. Também convém explicar, penso eu, que a Lua fotografada nas fases de Quarto Crescente ou Quarto Minguante, apresentam um melhor contraste em virtude da luz solar incidir de forma lateral, provocando o efeito de sombra no relevo e  crateras. Ora na fase de Lua Cheia, a luz é total e mais directa pelo que o tal efeito de sombra é menor ou quase inexistente  

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