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O palhaço verde – Matilde Rosa Araújo e Maria Keil

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  Hoje quero falar de “O Palhaço Verde”, uma das belas histórias da Matilde Rosa Araújo , ilustrada pela Maria Keil , cujas ilustrações povoam para sempre o meu imaginário. Este livro é uma das obras emblemáticas tanto da Matilde como da Maria Keil e libertei-o numa qualquer feira de velharias pelo módico resgate de 1 euro. O livro tem uma dedicatória manuscrita: “Para o António Carlos, com muito carinho da sua amiga Matilde. 4 – Abril 1981″. Quem seria este António Carlos, tão displicente e ingrato a ponto de, em princípio, abandonar assim um livro dedicado carinhosamente por uma amiga, mesmo passados 28 anos? E quem seria esta Matilde? Será uma feliz coincidência a ponto de se tratar da própria autora, numa dedicatória manuscrita algures numa sessão de autógrafos? Alguém conhecedor(a) de Matilde Rosa Araújo, será capaz de reconhecer a sua caligrafia? A ser verdade, a confirmar-se essa coincidência, ficaria feliz e orgulhoso, mesmo não sendo eu o António Carlos. Ficaria

Toddy – É todo saúde e energia!

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Cartaz publicitário do Toddy , no ano de 1969. Para além de apregoar as virtudes do produto, publicitava o brinde em forma de latas, objectos ideais para guardar na cozinha ou despensa os vários alimentos de consumo regular na casa, como a farinha, açúcar, grão, feijão e massa. Recordo-me de existirem algumas destas latas na cozinha de minha mãe. Os recipientes para armazenar os referidos bens de consumo alimentar, sempre foram muito populares nas cozinhas portuguesas. Para além dos produtos atrás referidos, era habitual haver ainda recipientes para os alhos,  o arroz, o sal e algumas especiarias ou ervas aromáticas como o louro, as malaguetas, os coentros, etc. Essas embalagens eram fabricadas em diversos materiais, como o barro, a madeira, em plástico e a lata, como as do cartaz e os modelos apresentavam-se desde os mais imaginativos até aos mais básicos. Atrevo-me a dizer que não havia cozinha portuguesa que não tivesse à mão estas características embalagens. Hoje em dia

O coelhinho branco – Livro de leitura da segunda classe

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Hoje damos à estampa uma das belas histórias que povoavam o livro de leitura da segunda classe . É a lição de “O coelhinho branco”, ilustrada pela Maria Keil . É a história de um coelhinho branco que regressando a casa a vê ocupada pela malvada cabra cabrês. Uma vez que a mesma se recusa a saír dali, o coelhinho vai pedir ajuda a vários amigos animais mas todos eles se mostram medrosos para com a cabra cabrês. Apenas consegue a ajuda da pequena formiga rabiga que, improvavelmente, aceita o desafio de expulsar a cabra cabrês. Esta era uma das lições que agradavam e durante muito tempo foi sabida de cor-e-salteado. Como muitas outras, estas lições escolares estavam profusamente ilustradas o que despertava o fascínio e imaginação das crianças. À custa dessas fantásticas ilustrações dos meus livros da escola primária, aprendi a desenhar e hoje consideram-me com algum jeito para o mesmo o que por vezes se torna útil na ilustração de alguns artigos. Ainda hoje a ilustraçã

Dia Nacional dos Castelos

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 Hoje, 7 de Outubro, é Dia Nacional dos Castelos . Os castelos são símbolos presentes de tempos passados. Erigidos a granito pelo querer e força bruta do homem, estes monumentos assumiram no seu tempo posições estratégicas de defesa de regiões, territórios e cidades. Dentro das suas muralhas ou ao redor das mesmas, floresceram vilas e cidades. Alguns de arquitectura tosca e rudimentar, mas outros como autênticas obras de engenharia e arquitectura militar. Desde os mais discretos e elegantes até aos mais sólidos e consistentes, Portugal está semeado destes notáveis monumentos, repletos de História e de histórias, reais e lendárias. De norte a sul e de oeste a este, resistem ainda bons exemplos como verdadeiros e palpáveis pedaços da nossa nacionalidade, recordando os tempos de independência, expansão e defesa do território que é hoje o nosso Portugal. Alguns bem conservados e dinamizados pelas autarquias e associações, outros, porém, abandonados à sua sorte, padecendo as agruras

O “Jogo da Macaca”

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  Dos jogos de crianças associados ao recreio da escola primária, o  "Jogo da Macaca" era um dos mais populares. Este jogo é conhecido por todo o país, mas, naturalmente, com variantes de região para região, quer na forma geométrica da “macaca” quer nas suas regras. Na minha aldeia, brinca-se assim o jogo da macaca: No chão, preferencialmente de terra, desenha-se de forma indelével a "macaca", constituída por sete "casas", sendo três seguidas de formato sensivalmente rectangular e terminando num círculo dividido em quatro quartos. Habitualmente eram admitidas a jogo três crianças, quase sempre raparigas, que sorteavam entre si a ordem de começo. A primeira ficava com o nome de "primas", a segunda de "xigas", a terceira e última de "restas". O objecto que serviria para percorrer a "macaca", em forma de disco ou patela, chamava-se "malha" e habitualmente era feita toscamente com um caco de

Cães de Raça – Caderneta de cromos dos gelados Olá

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  Os gelados Olá sempre tiveram uma tradição de oferta de brindes que muito ajudou a cimentar a popularidade da marca junto dos consumidores mais novos. É o caso da colecção de cromos CÃES DE RAÇA. Esta colecção é constituída por um total de 96 cromos, representando igual número de raças das mais conhecidas a nível mundial. As raças portuguesas estão representadas com três cromos referentes ao Cão Serra da Estrela, cromo Nº 4, o Cão Castro Laboreiro, cromo Nº 14 e o Cão Perdigueiro Português, cromo Nº 22. A capa da caderneta, para além do título e do logotipo da marca Olá, apresenta um vistoso cão da raça Collie, talvez pelo oportunismo da popularidade da série de TV, Lassie. Não cheguei a coleccionar esta caderneta mas recordo-me de me passarem pelas mãos alguns cromos. Do exemplar que obtive não consegui determinar o ano da publicação mas tenho algumas referências de que será do ano de 1969. Os cromos fugiam do formato tradicional rectangular, já que cada figura era recorta

Lucky Luke – O cowboy mais interessante do oeste

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  Lucky Luke é um herói da Banda Desenhada, popular em todo o mundo, pelo que quase dispensa apresentações, para além de que a Internet está repleta de boas referência a seu respeito. Em todo o caso, é nossa obrigação dizer que Lucky Luke é de autoria do ilustrador belga Morris , e grande parte dos argumentos das histórias são de autoria de René Goscinny ,  também conhecido pela parceria com Albert Uderzo , autor do não menos popular herói BD, o Asterix . As histórias e aventuras de Lucky Luke, conhecido por ser o cowboy que dispara mais rápido do que a sua própria sombra, centram-se no mítico oeste selvagem americano. Por isso, parte do seu sucesso deriva também da popularidade do tema no universo da Banda Desenhada e do cinema. As aventuras estão recheadas dos clichés referentes ao oeste selvagam, como os índios e cowboys, cidades, saloons, duelos, combóios, diligências e as eternas lutas entre os bons e os maus, no caso protagonizados pelo Lucky Luke e pela quadrilha dos ir

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