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Cantilenas e lengalengas – A chover e a dar sol na casa do rouxinol - Repost

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    No Inverno, principalmente em dias de geada, o intervalo do recreio era aproveitado pelas crianças da escola primária para apanharem um pouco do sol saboroso desses dias bem frios. Para o efeito, encostavam-se à fachada nascente da escola e ali mantinham-se como gatos ao borralho, soturnos e com as mãos no bolso. Então sempre que alguém se colocava defronte, roubando assim o sol morno ao colega, era frequente este dizer a seguinte cantilena: Quem está à frente do meu sol É o diabo de Vila Maior, Com o sangue a escorrer E o gato a lamber. Normalmente ninguém queria assumir o papel de Diabo, pelo que quase de imediato quem estivesse a provocar sombra mudava logo de posição. Outra cantilena: Sempre que estava a chover mas em simultâneo, por entre o céu nublado, lá apareciam uns risonhos raios de sol, era comum dizer-se a seguinte cantilena: A chover e a dar sol, Na casa do rouxinol, A velhinha atrás da porta A remendar o lenço

As aventuras de Robin Hood - Repost

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Uma das séries de TV que mais recordações me deixou, enquanto criança, foi sem dúvida  As Aventuras de Robin Hood , no original  The Adventures of Robin Hood , entre nós conhecido como Robin dos Bosques. A série é de origem inglesa, produzida nos anos 50 pela ITV. Desenrolou-se ao longo de quatro temporadas, com um total de 143 episódios. Na ITV foi para o ar entre 1955 e 1960 e quase em simultâneo na CBS americana entre 1955 e 1959. Na RTP, passou a preto-e-branco, no final dos anos 60. Recordo-me que durante muito tempo era exibida aos domingos, por volta das 13:30 horas. Este horário era complicado para mim e para os meus colegas, pois o seu final (cada episódio demorava cerca de 25/30 minutos) coincidia sensivelmente com o início da aula de catequese. Por isso, não raras vezes, chegávamos ligeiramente atrasados mesmo depois de uma valente corrida (a igreja ficava distanciada de casa cerca de 1Km). Escusado será dizer que esta série era motivo de inspiração para

Novo Estádio da Luz – 6 anos de vida

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  Completam-se hoje seis anos sobre a inauguração do novo Estádio da Luz, campo de jogos do S.L. e Benfica, em Lisboa. Foi no dia  25 de Outubro de 2003, e a inauguração foi selada com a disputa de um jogo de carácter amigável entre a equipa da casa e o Nacional de Montevideo, do Uruguai, jogo esse que o Benfica venceu por 2-1, com o primeiro golo a ser marcado por Nuno Gomes (que também marcou o segundo), ficando dessa forma ligado à História deste emblemático palco de jogos. Já o primeiro jogo oficial decorreu contra  a equipa do Beira-Mar, que terminou com 3-1 a favor da equipa encarnada. O novo Estádio da Luz foi um dos vários que foram construídos de raíz para o Euro 2004, organizado por Portugal. Foi uma oportunidade única para alguns dos palcos do futebol nacional entrarem na era da modernidade, sendo demolidos ou requalificados os velhos estádios, impregnados de História e histórias mas obsoletos, sem conforto e segurança. É certo que alguns desses estádios são hoje uns g

Caderneta de cromos de futebol “Ídolos de Portugal” – 80/81 - Mabilgráfica

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  Para a época futebolística de 80/81, a editora Mabilgráfica lançou no mercado a colecção de cromos “Ídolos de Portugal”. A caderneta apresenta as dimensões de 210 x 294 mm (folha A4), com 40 páginas e 256 cromos. Para além das 16 equipas do Campeonato Nacional de Futebol da 1ª Divisão, são ainda representados os ídolos do passado das três grandes equipas, o SL Benfica, FC do Porto e Sporting CP. Estes ídolos do passado são cromos em caricatura, pela mão do mestre Francisco Zambujal. Cada equipa que integra a caderneta é composta por 13 cromos, correspondendo a 11 jogadores, emblema e equipa em formação num cromo com o dobro do tamanho dos normais. Cada cromo normal tem as dimensões generosas de 57 x 85 mm. Cada equipa tem direito a duas páginas da caderneta e para além dos cromos, existe um espaço com dados de caracterização do clube. Em cada cromo, o jogador é representado em pose, a corpo inteiro, numa bela moldura representando a configuração do mapa de Portugal. Na zona

9 de cada 10 estrelas usam Lux

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Voltamos à sempre interessante publicidade (de 1966) ao famoso sabonete LUX, o tal que era usado por 9 em cada 10 estrelas. Lux, um sabonete apresentado como requintado, com nova forma e nova embalagem. Talvez goste de rever: Sabonete LUX - Mulheres e glamour Sabonete LUX - Ursula Andress Sabonete LUX - Cheirinho a mulher

Hoje apeteceu-me desenhar – Outono

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    Sempre gostei do desenho e de desenhar e desde que me conheço dei comigo com o lápis na mão a rabiscar. Ainda com 3 ou 4 anitos, ensinou-me o meu avô materno a desenhar uns belos cães e a partir desse momento os cachorros invadiram tudo quanto era papel, mesmo dos saudosos “Comércio do Porto” e “O Primeiro de Janeiro”. Até mesmo algumas folhas da cédula de nascimento de minha mãe foram carimbadas com alguns desses valentes cães, com o pelo eriçado. Valentes foram também os tabefes que apanhei por causa dessa ousadia. A partir daí compraram-me uma Sebenta, com folhas branquinhas, e os cães ganharam outra sentido, já sem a confusão das letras dos jornais ou sem os assentos de casamento dás cédulas. Por isso, qualquer desenho que por aqui publique, simples ou mais rebuscado, tem como única pretensão a de recordar os rabiscos que fazia no meu tempo de criança e que norma geral me davam sempre boas notas nos testes. Nessa altura da escola primária, um teste resumia-se a uma

Figuras & Figurões - 3

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 Damos continuidade à publicação dos cromos da caderneta FIGURAS & FIGURÕES , colando hoje mais três, correspondentes a outras tantas figuras importantes da cena política nacional de um passado relativamente recente.

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